Por Michele Pacheco
Quando a gente vai ao mercado ou à padaria comprar um iogurte, a primeira preocupação é conferir a data de validade.
Procedimento correto, mas que não vale de nada se os responsáveis pela produção e pelo transporte do produto não tiverem consciência.
Foi o que os fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas observaram durante uma barreira sanitária montada no bairro Grama, no Posto da Polícia Militar Rodoviária.
Os fiscais Pires e Cícero apreenderam 300 kg de iogurte e manteiga impróprios para a venda.
Segundo eles, a manteiga não tinha qualquer identificação de procedência, registro nos órgãos de fiscalização e nota fiscal que indicasse quem produziu ou para onde iria o produto.
Consumir alimentos nessas condições é perigoso e pode até levar à morte, dependendo do grau de intoxicação.
Quanto ao iogurte, ele é de uma marca muito encontrada nos estabelecimentos de Juiz de Fora e não tem registros de problemas anteriores.
O produto estava em boas condições, com rótulos e documentação em dia.
O problema era que o caminhão usado no transporte não tinha refrigeração.
Imagine o estado em que as embalagens chegariam às cidades da região.
Tudo que foi apreendido foi encaminhado ao Aterro Sanitário de Juiz de Fora.
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