Por Michele Pacheco
O crime foi por volta de 11h40 numa rua sem saída do bairro Dom Bosco, zona sul de Juiz de Fora.
O jovem Deglier da Silva Alves, de 18 anos, morreu com um tiro na barriga.
Segundo testemunhas, ele foi baleado na rua e correu por um trilha estreita que serve de ligação com o bairro vizinho, Dom Orione, e com o protão principal da UFJF.
A Polícia Militar recebeu informações de que o assassinato foi praticado por uma mulher do bairro Santa Rita, zona leste da cidade.
Ela estava no Dom Bosco desde a quinta-feira, segundo testemunhas, e se desentendeu com as vítima.
A mulher foi vista fugindo do local acompanhada de uma garota.
Elas entraram num taxi, que esperava numa rua próxima, segundo uma jovem que testemunhou o crime.
Parentes da vítima se desentenderam com moradores que conhecem a assassina e o clima ficou tenso no bairro.
Um irmão do Deglier confirmou que ele era dependente químico e moradores do bairro acreditam que a suspeita seja ligada ao tráfico de drogas.
A comunidade estava revoltada.
Fomos muito bem tratados durante a cobertura do caso, o que reforça o que todos disseram.
Aquela é uma comunidade hospitaleira, que sobrevive driblando a pobreza e a violência.
Uma morte violenta como essa, desequilibra a tranquilidade conseguida a duras penas.
Isso, sem falar que a morte foi pouco antes da trilha ficar cheia de crianças voltando da escola e de moradores indo almoçar em casa.
Impossível não olhar aquilo e pensar no que poderia ter ocorrido se alguém estivesse passando.
Bala perdida, queima de arquivo, tudo seria possível.
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