Por Robson Rocha
Viajamos para Cataguases para fazer uma matéria sobre a dengue.
Antes de chegar na cidade levei um susto. Estava tranqüilo no carro quando senti algo gelado no meu braço. Era a Michele me jogando repelente, reclamei e ela afirmou que eu tinha que passar. Fazer o quê? Ela já tinha me dado um banho.
Então era esperar que o mosquitinho não conseguisse chegar perto.
Devidamente banhados de repelente chegamos em Cataguases e fomos direto à secretaria de Saúde, pois existem na cidade 162 casos notificados e a suspeita de que três pessoas morreram de dengue hemorrágica na cidade somente neste ano.
A Michele conversou com a equipe da secretaria de Saúde e enquanto isso eu fazia as imagens. Eles diziam que era preciso aguardar o resultado dos exames e que afirmar que as mortes foram por dengue hemorrágica poderia causar um certo pânico.
Gravamos as entrevistas e descemos. Foi quando um grupo de pessoas chamou a Michele no Pronto Socorro.
O local estava cheio e o vai e vem de ambulâncias era grande. Todos pareciam ter o mesmo problema. Os funcionários não queriam aparecer, mas deixaram que a gente gravasse na recepção e nada além disso.
Atravessamos a rua e fomos para Santa Casa de Cataguases. Lá o provedor afirmou pra Michele que está tudo tranqüilo e que o hospital está preparado para qualquer eventualidade.
Já um médico que estava na sala confirmou que as três mortes foram por dengue hemorrágica e ligou na nossa frente para outros médicos que também confirmaram que o resultado dos exames já havia saído e estava com as autoridades da cidade.
No hospital, encontramos várias pessoas internadas tomando soro na veia e com sintomas de dengue.
Algumas pessoas gravaram entrevista, mas a que me impressionou foi de uma senhora que estava com o marido no corredor do hospital. A Michele perguntou se ela gravava entrevista e ela disse que sim, mas não estava bem. Ela começou a falar e foi ficando mais abatida. A Michele tirou o microfone e ela desabou no banco. Ela já estava medicada, porém ainda sentia muitas dores. Gravei mais umas poucas imagens e saímos.
Fiquei no carro enquanto a Michele acionava algumas fontes na cidade, pois precisávamos de uma das famílias das vítimas fatais da dengue.
Só que enquanto esperava, vários moradores me indagaram sobre o que estávamos fazendo. Afirmavam que a prefeitura estava escondendo as informações e que a população não havia sido informada de nada.
Depois de um tempo a Michele conseguiu localizar uma família. Fomos até a casa que fica em uma rua próxima ao rio que corta a cidade. Lá encontramos o filho do senhor que havia morrido e ele nos mostrou o atestado de óbito onde constava como causa da morte dengue hemorrágica.
Na casa, outras duas pessoas já haviam contraído a doença, mas tinham sido medicadas e estavam bem. A preocupação era para que uma senhora de 90 anos que mora lá e que já estava com a saúde um pouco debilitada não pegasse dengue.
Gravamos e pegamos a estrada de volta para Juiz de Fora com a sensação de que a situação em Cataguases é mais grave que parece.
Eu estava doido para chegar em Juiz de Fora. Não por causa do risco em Cataguases, mas porque a Michele jogou tanto repelente na gente que o cheiro ficou impregnado dentro da Parati e estava me repelindo do carro!
Antes de chegar na cidade levei um susto. Estava tranqüilo no carro quando senti algo gelado no meu braço. Era a Michele me jogando repelente, reclamei e ela afirmou que eu tinha que passar. Fazer o quê? Ela já tinha me dado um banho.
Então era esperar que o mosquitinho não conseguisse chegar perto.
Devidamente banhados de repelente chegamos em Cataguases e fomos direto à secretaria de Saúde, pois existem na cidade 162 casos notificados e a suspeita de que três pessoas morreram de dengue hemorrágica na cidade somente neste ano.
A Michele conversou com a equipe da secretaria de Saúde e enquanto isso eu fazia as imagens. Eles diziam que era preciso aguardar o resultado dos exames e que afirmar que as mortes foram por dengue hemorrágica poderia causar um certo pânico.
Gravamos as entrevistas e descemos. Foi quando um grupo de pessoas chamou a Michele no Pronto Socorro.
O local estava cheio e o vai e vem de ambulâncias era grande. Todos pareciam ter o mesmo problema. Os funcionários não queriam aparecer, mas deixaram que a gente gravasse na recepção e nada além disso.
Atravessamos a rua e fomos para Santa Casa de Cataguases. Lá o provedor afirmou pra Michele que está tudo tranqüilo e que o hospital está preparado para qualquer eventualidade.
Já um médico que estava na sala confirmou que as três mortes foram por dengue hemorrágica e ligou na nossa frente para outros médicos que também confirmaram que o resultado dos exames já havia saído e estava com as autoridades da cidade.
No hospital, encontramos várias pessoas internadas tomando soro na veia e com sintomas de dengue.
Algumas pessoas gravaram entrevista, mas a que me impressionou foi de uma senhora que estava com o marido no corredor do hospital. A Michele perguntou se ela gravava entrevista e ela disse que sim, mas não estava bem. Ela começou a falar e foi ficando mais abatida. A Michele tirou o microfone e ela desabou no banco. Ela já estava medicada, porém ainda sentia muitas dores. Gravei mais umas poucas imagens e saímos.
Fiquei no carro enquanto a Michele acionava algumas fontes na cidade, pois precisávamos de uma das famílias das vítimas fatais da dengue.
Só que enquanto esperava, vários moradores me indagaram sobre o que estávamos fazendo. Afirmavam que a prefeitura estava escondendo as informações e que a população não havia sido informada de nada.
Depois de um tempo a Michele conseguiu localizar uma família. Fomos até a casa que fica em uma rua próxima ao rio que corta a cidade. Lá encontramos o filho do senhor que havia morrido e ele nos mostrou o atestado de óbito onde constava como causa da morte dengue hemorrágica.
Na casa, outras duas pessoas já haviam contraído a doença, mas tinham sido medicadas e estavam bem. A preocupação era para que uma senhora de 90 anos que mora lá e que já estava com a saúde um pouco debilitada não pegasse dengue.
Gravamos e pegamos a estrada de volta para Juiz de Fora com a sensação de que a situação em Cataguases é mais grave que parece.
Eu estava doido para chegar em Juiz de Fora. Não por causa do risco em Cataguases, mas porque a Michele jogou tanto repelente na gente que o cheiro ficou impregnado dentro da Parati e estava me repelindo do carro!
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