Por Robson Rocha
A volta de Bejani à prefeitura de Juiz de Fora deu trabalho pra galera da imprensa.
Tá pensando que vida de jornalista é fácil?! Chegamos cedo pra esperar a chegada.
O Carlos Mendonça, repórter fotográfico do jornal “O Tempo” e eu, depois de sairmos mal na foto de ontem, nos forçamos para mudar o “tamanho” da nossa imagem.
O difícil é ficar sem respirar quando a Michele vai bater a foto.
Ela demora demais!!!!
Brincadeiras à parte, os funcionários da prefeitura desceram e se juntaram aos políticos, sindicalistas e a populares que esperavam a chegada do chefe do executivo.
Enquanto isso, o pessoal da imprensa se embolava para conseguir um melhor lugar.
Aí, pela cara de choro do João Schubert, repórter fotográfico do jornal Panorama, parece que nosso amigo, o cinegrafista da prefeitura, Maurício Mazzei deu um pisão no John John. O flagrante é do Carlos Mendonça!
Mas, em nome da união da classe que produz imagem jornalística em Juiz de Fora, cinegrafistas e fotógrafos se reuniram para essa foto histórica.
Peguei pesado, mas é que a foto registra, somando a idade da galera, uns 400 anos de imagens.
O mais novinho aí, sou eu. Ré, ré, ré...
Durante a espera os grupos acabam, em alguns momentos, se espalhando. A maioria não parava de falar, mas ninguém perdia de vista nenhum carro que chegasse. Gravamos tudo e o jeito era aguardar a chegada de Bejani. Enquanto isso, a Michele esperava tranqüilamente o motoboy para levar as fitas conversando com o Mauro, da Defesa Civil. A Patrícia, repórter da tv Panorama, estava meia enrolada para segurar tanta coisa e escrever ao mesmo tempo.
E, a toda hora, se lembrava do dead line.
Quando o prefeito chegou, a luta por espaço começou. Era um mundo de gente! Quinhentas pessoas querendo cumprimentar o prefeito e a gente da imprensa tentando garantir uma imagem.
Fui sendo levado pela multidão e gravando o Bejani e o povo em volta dele. Em determinado momento ele quase chorou, emocionado com o carinho do pessoal. Garanti a imagem, mas só não cai de costas no degrau porque não havia espaço pra cair. A senhora que estava atrás de mim ficou espremida. O máximo que pude fazer foi pedir desculpas.
Acho que andamos uns cinqüenta metros até a entrada do prédio da prefeitura, mas pareceu uma eternidade. A Michele foi espremidinha, mas fez a entrevista. E eu, quando cheguei no saguão, me vi no reflexo e estava parecendo um urso panda com mancha em um olho só. O visor da câmera estava marcado na minha fuça.
Subimos rapidamente para o nono andar, Bejani chegou logo depois e foi para o gabinete. Tentei fazer a imagem dele entrando, mas não deu. Era muita gente.
Dali, saímos e aguardamos para gravar uma entrevista exclusiva com o prefeito.
Mas, agora vou tomar uma cerveja e a Michele conta essa história pra vocês, logo abaixo.
Um comentário:
fala pessoal blz ... achei esse blog de vocês ...sou aquele repórter do Edição do Brasil (de BH) que também estava na espera, para entrevista com o prefeito de JF na sala de reuniões. Bom blog esse aqui ...no meu posto algumas charges minhas ...depois dêem uma conferida ...abraços ! saudações
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