Por Michele Pacheco
Hoje pela manhã, a equipe do Tático Móvel, da 70a Cia. de Polícia Militar, em Juiz de Fora, recebeu uma denúncia de que uma casa no bairro Santa Cândida funcionaria como ponto de venda de droga.
A região era problemática com relação à criminalidade e a PM está trabalhando muito para reduzir os índices. Os policiais foram ao local e abordaram o morador.
Ele admitiu que tinha droga no local.
Os pms deram uma busca e encontraram o material.
Foram apreendidos 2kg de maconha e várias facas.
Todo o material foi levado para a 7a Delegacia de Polícia Civil.
As armas brancas estavam sendo usadas para cortar a droga em porções pequenas para a venda.
Segundo os policiais, a primeira denúncia era de que havia algumas pessoas armadas com revólveres na casa.
Depois, eles foram alertados sobre a venda de drogas.
Durante o trabalho, eles procuraram as armas, mas só localizaram as facas.
O suspeito preso foi ouvido na delegacia, teve a prisão confirmada e foi encaminhado ao Ceresp.
A polícia militar lembra que a participação da comunidade no combate ao crime é essencial. Quem notar movimentação suspeita perto de casa deve denunciar à polícia pelo telefone 190.
Quanto mais informações forem passadas, mais rápido a irregularidade vai ser apurada e combatida.
Não é preciso se identificar.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Estádio Municipal de Juiz de Fora - 20 anos
Por Michele Pacheco
Hoje, o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio completa 20 anos. Ele começou a ser construído em 1986, no governo do prefeito Tarcísio Delgado.
Muitas reclamações eram feitas no meio esportivo por falta de um estádio de qualidade e com capacidade para muitos torcedores em Juiz de Fora.
Depois de muita discussão, um grupo de pessoas ligadas ao esporte começou a procurar o local ideal para a obra.
Primeiro, a proposta era construir na área da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Mas, os integrantes da comissão contam que o reitor da época não concordou. Então, foi escolhido um terreno próximo, num anfiteatro natural formado numa encosta.
A foto ao lado é do acervo da Tribuna de Minas e mostra a placa com informações da obra, inclusive o custo, ainda em cruzados.
A inauguração do tão sonhado estádio foi no dia 30 de outubro de 1988. As arquibancadas estavam lotadas por 60 mil torcedores ansiosos para ver as duas partidas.
O clássico juizforano Tupi x Sport foi o primeiro jogo. O Sport foi a campo com a equipe que tinha disputado, no primeiro semestre, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
O Tupi jogou com a equipe reserva, já que o time titular enfrentava a Cabofriense, em Cabo Frio-RJ, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
Apesar de favorito, o Tupi perdeu de 2 a 0 para o Sport, com gols de Ronaldo e Mamão.
A segunda partida foi o amistoso entre Flamengo e Argentino Jrs. A multidão esperava ansiosa para ver o ídolo rubro-negro, Zico, mas ele não jogou.
Quem surpreendeu foi o jovem Bebeto, no início da carreira, ao marcar os dois gols da vitória flamenguista sobre os argentinos. Era só o início de uma longa história de amor entre o clube carioca e o Estádio Municipal, que na época ainda era chamado de Regional.
As recordações dessa época são guardadas com carinho por profissionais ligados ao esporte de Juiz de Fora.
Esta foto foi ampliada e virou quadro a pedido do prefeito José Eduardo Araújo.
Ela faz parte de uma coleção que vai ser colocada numa galeria de fotos dentro do Estádio Municipal.
A idéia é imortalizar os momentos da história do esporte no município.
Para registrar o aniversário de 20 anos do estádio, nossa pauta era ouvir personalidades ligadas ao esporte e relatar as recordações mais marcantes de cada uma. Foi uma lição de história inesquecível. Afinal, não é todo dia que a gente tem chance de reunir o prefeito José Eduardo Araújo, radialista respeitado na cidade, Geraldo Magela Tavares, um ícone do esporte no município, e os jornalistas Fernando Luiz, Ricardo Wagner e Ivan Elias. Nosso encontro foi no gramado do estádio e as histórias foram surgindo naturalmente, como numa viagem ao passado.
O Magela lembrou momentos difíceis para o futebol local com a falta de um estádio grande o bastante para o público que queria acompanhar os jogos.
Ele contou que partidas decisivas eram disputadas nos campos dos times da cidade, mas metade do público tinha que ficar de fora, por falta de espaço.
Isso gerou inúmeras cobranças. Até que o projeto do estádio foi desenvolvido e o sonho se realizou. Magela foi o primeiro técnico vencedor do Municipal. Ele era treinador do Sport no jogo de inauguração.
Ele e o José Eduardo lembraram detalhes interessantes dessa época. Dos bastidores das negociações, dos imprevistos, da escolha do terreno e da construção.
Amigos de longa data, eles já trabalharam juntos como comentaristas e contam que sempre tiveram idéias parecidas.
Eles ressaltam que o estádio foi um marco para o esporte não só de Juiz de Fora, mas de toda a região.
Prova disso é que grandes clubes do Brasil já jogaram em Juiz de Fora.
Nossos convidados comentaram que muitos craques do futebol brasileiro passaram pelo gramado do Estádio Municipal. Em dezembro de 1989, o Zico escolheu o Fla x Flu em Juiz de Fora para se despedir da camisa rubro-negra e do futebol brasileiro.
Este jogo foi considerado o maior momento do estádio.
O craque fez bonito em campo, marcando o primeiro gol da vitória de 5 a 0 do Flamengo. Os outros gols foram de Renato Gaúcho, Zinho, Uidemar e Bujica.
Em 1996, o estádio ganhou o nome do radialista Mário Helênio. Homenagem merecida a quem sempre se dedicou a divulgar e enaltecer o esporte na cidade e na região.
A foto do radialista vai ter lugar de destaque na galeria do Municipal. Mário Helênio começou a carreira de jornalista aos 14 anos, escrevendo para o Diário da Tarde e participando das transmissões esportivos da PRB3 - Rádio Sociedade de Juiz de Fora, que pertencia aos Diários Associados, grupo do qual faz parte a TV Alterosa.
Torcedor do Flamengo e Tupinambás, ele comandou o programa Giro da Bola, na Rádio Solar até 26 de novembro de 1995, morrendo um mês depois.
Entrevistamos também o Moacir Toledo. Hoje, ele ajuda na administração do Estádio Municipal.
No passado, foi jogador e treinador do Tupi. Guarda na memória momentos inesquecíveis, jogos disputados, rivalidades transformadas em gols. Sempre foi considerado um jogador habilidoso, apesar do gênio exaltado que rendeu muitas expulsões. O Fernando Luiz não perde uma chance de provocar o amigo, lembrando as situções em que perdeu a cabeça e deixou o torcedor desesperado.
Agora, o Toledo acompanha a terceira geração da família dele jogar no Municipal. Depois do filho, agora ele torce pelo neto Rafael Toledo, autor dos dois gols do último jogo do Tupi pela Taça Minas Gerais.
Outro personagem que usamos na nossa reportagem foi o Pedrinho.
Pedro Paulo Barra é o funcionário mais antigo do Estádio Municipal. Ele foi contratado logo depois da inauguração.
Chegar ao estádio e não encontrar o Pedrinho cuidando dos portões, andando de um lado para o outro e resolvendo problemas é motivo de preocupação para esportistas e jornalistas. Para nós, ele é parte essencial de tudo aquilo. O funcionário público conta que o estádio é como a casa dele.
Em breve, os torcedores podem ver outro sonho realizado. Este desenho ao lado faz parte de um dos muitos projetos apresentados à prefeitura para cobertura das arquibancadas. Hoje, em dia de chuva a torcida não tem como se proteger, o que acaba afastando muitos torcedores.
O prefeito José Eduardo Araújo já anunciou algumas melhorias. Ele conseguiu junto ao governo de Minas Gerais um placar eletrônico para substituir o atual. E já estuda propostas de cobertura.
Para nós, jornalistas, que estamos sempre trabalhando no Estádio Municipal, é uma honra acompanhar toda essa história.
A sensação de euforia diante de uma vitória do Tupi em casa.
A adrenalina das grandes partidas pelas competições nacionais.
A emoção de ver o estádio cheio e o público feliz com o desempenho do time.
Tudo isso é que faz o futebol cada vez mais uma paixão dos brasileiros. Está no nosso sangue.
Parabéns ao Municipal e que daqui a 20 anos a imprensa tenha muito mais relatos emocionados para mostrar.
Hoje, o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio completa 20 anos. Ele começou a ser construído em 1986, no governo do prefeito Tarcísio Delgado.
Muitas reclamações eram feitas no meio esportivo por falta de um estádio de qualidade e com capacidade para muitos torcedores em Juiz de Fora.
Depois de muita discussão, um grupo de pessoas ligadas ao esporte começou a procurar o local ideal para a obra.
Primeiro, a proposta era construir na área da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Mas, os integrantes da comissão contam que o reitor da época não concordou. Então, foi escolhido um terreno próximo, num anfiteatro natural formado numa encosta.
A foto ao lado é do acervo da Tribuna de Minas e mostra a placa com informações da obra, inclusive o custo, ainda em cruzados.
A inauguração do tão sonhado estádio foi no dia 30 de outubro de 1988. As arquibancadas estavam lotadas por 60 mil torcedores ansiosos para ver as duas partidas.
O clássico juizforano Tupi x Sport foi o primeiro jogo. O Sport foi a campo com a equipe que tinha disputado, no primeiro semestre, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
O Tupi jogou com a equipe reserva, já que o time titular enfrentava a Cabofriense, em Cabo Frio-RJ, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
Apesar de favorito, o Tupi perdeu de 2 a 0 para o Sport, com gols de Ronaldo e Mamão.
A segunda partida foi o amistoso entre Flamengo e Argentino Jrs. A multidão esperava ansiosa para ver o ídolo rubro-negro, Zico, mas ele não jogou.
Quem surpreendeu foi o jovem Bebeto, no início da carreira, ao marcar os dois gols da vitória flamenguista sobre os argentinos. Era só o início de uma longa história de amor entre o clube carioca e o Estádio Municipal, que na época ainda era chamado de Regional.
As recordações dessa época são guardadas com carinho por profissionais ligados ao esporte de Juiz de Fora.
Esta foto foi ampliada e virou quadro a pedido do prefeito José Eduardo Araújo.
Ela faz parte de uma coleção que vai ser colocada numa galeria de fotos dentro do Estádio Municipal.
A idéia é imortalizar os momentos da história do esporte no município.
Para registrar o aniversário de 20 anos do estádio, nossa pauta era ouvir personalidades ligadas ao esporte e relatar as recordações mais marcantes de cada uma. Foi uma lição de história inesquecível. Afinal, não é todo dia que a gente tem chance de reunir o prefeito José Eduardo Araújo, radialista respeitado na cidade, Geraldo Magela Tavares, um ícone do esporte no município, e os jornalistas Fernando Luiz, Ricardo Wagner e Ivan Elias. Nosso encontro foi no gramado do estádio e as histórias foram surgindo naturalmente, como numa viagem ao passado.
O Magela lembrou momentos difíceis para o futebol local com a falta de um estádio grande o bastante para o público que queria acompanhar os jogos.
Ele contou que partidas decisivas eram disputadas nos campos dos times da cidade, mas metade do público tinha que ficar de fora, por falta de espaço.
Isso gerou inúmeras cobranças. Até que o projeto do estádio foi desenvolvido e o sonho se realizou. Magela foi o primeiro técnico vencedor do Municipal. Ele era treinador do Sport no jogo de inauguração.
Ele e o José Eduardo lembraram detalhes interessantes dessa época. Dos bastidores das negociações, dos imprevistos, da escolha do terreno e da construção.
Amigos de longa data, eles já trabalharam juntos como comentaristas e contam que sempre tiveram idéias parecidas.
Eles ressaltam que o estádio foi um marco para o esporte não só de Juiz de Fora, mas de toda a região.
Prova disso é que grandes clubes do Brasil já jogaram em Juiz de Fora.
Nossos convidados comentaram que muitos craques do futebol brasileiro passaram pelo gramado do Estádio Municipal. Em dezembro de 1989, o Zico escolheu o Fla x Flu em Juiz de Fora para se despedir da camisa rubro-negra e do futebol brasileiro.
Este jogo foi considerado o maior momento do estádio.
O craque fez bonito em campo, marcando o primeiro gol da vitória de 5 a 0 do Flamengo. Os outros gols foram de Renato Gaúcho, Zinho, Uidemar e Bujica.
Em 1996, o estádio ganhou o nome do radialista Mário Helênio. Homenagem merecida a quem sempre se dedicou a divulgar e enaltecer o esporte na cidade e na região.
A foto do radialista vai ter lugar de destaque na galeria do Municipal. Mário Helênio começou a carreira de jornalista aos 14 anos, escrevendo para o Diário da Tarde e participando das transmissões esportivos da PRB3 - Rádio Sociedade de Juiz de Fora, que pertencia aos Diários Associados, grupo do qual faz parte a TV Alterosa.
Torcedor do Flamengo e Tupinambás, ele comandou o programa Giro da Bola, na Rádio Solar até 26 de novembro de 1995, morrendo um mês depois.
Entrevistamos também o Moacir Toledo. Hoje, ele ajuda na administração do Estádio Municipal.
No passado, foi jogador e treinador do Tupi. Guarda na memória momentos inesquecíveis, jogos disputados, rivalidades transformadas em gols. Sempre foi considerado um jogador habilidoso, apesar do gênio exaltado que rendeu muitas expulsões. O Fernando Luiz não perde uma chance de provocar o amigo, lembrando as situções em que perdeu a cabeça e deixou o torcedor desesperado.
Agora, o Toledo acompanha a terceira geração da família dele jogar no Municipal. Depois do filho, agora ele torce pelo neto Rafael Toledo, autor dos dois gols do último jogo do Tupi pela Taça Minas Gerais.
Outro personagem que usamos na nossa reportagem foi o Pedrinho.
Pedro Paulo Barra é o funcionário mais antigo do Estádio Municipal. Ele foi contratado logo depois da inauguração.
Chegar ao estádio e não encontrar o Pedrinho cuidando dos portões, andando de um lado para o outro e resolvendo problemas é motivo de preocupação para esportistas e jornalistas. Para nós, ele é parte essencial de tudo aquilo. O funcionário público conta que o estádio é como a casa dele.
Em breve, os torcedores podem ver outro sonho realizado. Este desenho ao lado faz parte de um dos muitos projetos apresentados à prefeitura para cobertura das arquibancadas. Hoje, em dia de chuva a torcida não tem como se proteger, o que acaba afastando muitos torcedores.
O prefeito José Eduardo Araújo já anunciou algumas melhorias. Ele conseguiu junto ao governo de Minas Gerais um placar eletrônico para substituir o atual. E já estuda propostas de cobertura.
Para nós, jornalistas, que estamos sempre trabalhando no Estádio Municipal, é uma honra acompanhar toda essa história.
A sensação de euforia diante de uma vitória do Tupi em casa.
A adrenalina das grandes partidas pelas competições nacionais.
A emoção de ver o estádio cheio e o público feliz com o desempenho do time.
Tudo isso é que faz o futebol cada vez mais uma paixão dos brasileiros. Está no nosso sangue.
Parabéns ao Municipal e que daqui a 20 anos a imprensa tenha muito mais relatos emocionados para mostrar.
Adeus a um herói
Por Assessoria de Comunicação Social - 4ºBBM
No dia 29 de outubro de 2008, morreu em Juiz de Fora por volta das 23:00 horas, com 102 anos de idade, vítima de uma insuficiência respiratória, o Sub Ten BM Agostinho José de Souza. Segundo pesquisa realizada pela Assessoria de Comunicação Organizacional do Corpo de Bombeiros Militar de Minas, o Sub Ten Agostinho era o Bombeiro mais idoso do Estado de Minas Gerais, até a data de seu falecimento. O sepultamento está marcado para as 16:00 horas no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, onde está sendo realizado o velório. O 4º BBM não poderia deixar de prestar todo apoio aos familiares deste exímio militar que por tantos anos prestou excelentes serviços à Corporação.
BREVE Histórico: No dia 11 de agosto de 1930, foi instalado um Pelotão de Bombeiros na cidade de Juiz de Fora com o quartel localizado à Rua Espírito Santo, onde funcionava o almoxarifado da Prefeitura Municipal. O efetivo era composto por 33 Bombeiros Militares. Entre esses bombeiros estava o então Anspeçada Agostinho, jovem de 26 anos, natural da cidade de Carira – Sergipe.
Em sua terra natal, desde menino, cuidava da lavoura. Posteriormente foi trabalhar em fazendas, cuidando de gados. Agostinho considerava esta fase de sua vida muito difícil e comparava as dificuldades na lida com o gado e o trabalho de bombeiro: “Apagar fogo era difícil, mas lidar com o gado também não era fácil não!”
Agostinho José de Souza conseguiu entrar para o Corpo de Bombeiros em fevereiro de 1930, através de um tio militar que pediu ao Comandante para incorporar o sobrinho. A incorporação foi em Belo Horizonte, cidade em que iniciou os treinamentos.
Antes de passar a pronto, veio para Juiz de Fora, onde serviu até a reforma.
Em sua carreira obteve bastante sucesso, reformando com o posto de Sub Tenente.
O bombeiro relatou como eram as condições de trabalho naquela época: “Houve uma ocorrência que um amigo e eu levamos a escada nas costas, porque não tinha viatura.” Apesar da precariedade de materiais, Sr. Agostinho viveu muitos momentos bons na corporação.
Ele se emocionava quando relembrava dos amigos, do trabalho e das diversas homenagens que recebeu, como por exemplo a Medalha do Dever Cumprido em 03 de junho de 1993, durante a solenidade de abertura das comemorações da Semana de Prevenção 2004, realizada em conjunto com a solenidade da UMMG – União dos Militares de Minas Gerais, em 28 de junho de 2004, uma homenagem por ser o Bombeiro mais antigo na área de atuação do 4ºBBM, no aniversário de 10 anos do 4ºBBM, em 30 de março de 2005 e nas datas de seu aniversário, em 02 de julho de 2007.
O Sub Ten também recebeu a Medalha da ordem do Mérito Imperador D. Pedro II, a maior comenda da Instituição. Sr. Agostinho constituiu uma família de três filhos, quatro netos e um bisneto. Era viúvo e morava com um de seus filhos. Ele considerava a família o bem mais precioso de sua vida e a saúde o maior presente de Deus.
A data de nascimento do Sub Ten QPR Agostinho José de Souza é 28 de agosto de 1906.
A data de falecimento do Sub Ten QPR Agostinho José de Souza é 29 de outubro de 2008.
No dia 29 de outubro de 2008, morreu em Juiz de Fora por volta das 23:00 horas, com 102 anos de idade, vítima de uma insuficiência respiratória, o Sub Ten BM Agostinho José de Souza. Segundo pesquisa realizada pela Assessoria de Comunicação Organizacional do Corpo de Bombeiros Militar de Minas, o Sub Ten Agostinho era o Bombeiro mais idoso do Estado de Minas Gerais, até a data de seu falecimento. O sepultamento está marcado para as 16:00 horas no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, onde está sendo realizado o velório. O 4º BBM não poderia deixar de prestar todo apoio aos familiares deste exímio militar que por tantos anos prestou excelentes serviços à Corporação.
BREVE Histórico: No dia 11 de agosto de 1930, foi instalado um Pelotão de Bombeiros na cidade de Juiz de Fora com o quartel localizado à Rua Espírito Santo, onde funcionava o almoxarifado da Prefeitura Municipal. O efetivo era composto por 33 Bombeiros Militares. Entre esses bombeiros estava o então Anspeçada Agostinho, jovem de 26 anos, natural da cidade de Carira – Sergipe.
Em sua terra natal, desde menino, cuidava da lavoura. Posteriormente foi trabalhar em fazendas, cuidando de gados. Agostinho considerava esta fase de sua vida muito difícil e comparava as dificuldades na lida com o gado e o trabalho de bombeiro: “Apagar fogo era difícil, mas lidar com o gado também não era fácil não!”
Agostinho José de Souza conseguiu entrar para o Corpo de Bombeiros em fevereiro de 1930, através de um tio militar que pediu ao Comandante para incorporar o sobrinho. A incorporação foi em Belo Horizonte, cidade em que iniciou os treinamentos.
Antes de passar a pronto, veio para Juiz de Fora, onde serviu até a reforma.
Em sua carreira obteve bastante sucesso, reformando com o posto de Sub Tenente.
O bombeiro relatou como eram as condições de trabalho naquela época: “Houve uma ocorrência que um amigo e eu levamos a escada nas costas, porque não tinha viatura.” Apesar da precariedade de materiais, Sr. Agostinho viveu muitos momentos bons na corporação.
Ele se emocionava quando relembrava dos amigos, do trabalho e das diversas homenagens que recebeu, como por exemplo a Medalha do Dever Cumprido em 03 de junho de 1993, durante a solenidade de abertura das comemorações da Semana de Prevenção 2004, realizada em conjunto com a solenidade da UMMG – União dos Militares de Minas Gerais, em 28 de junho de 2004, uma homenagem por ser o Bombeiro mais antigo na área de atuação do 4ºBBM, no aniversário de 10 anos do 4ºBBM, em 30 de março de 2005 e nas datas de seu aniversário, em 02 de julho de 2007.
O Sub Ten também recebeu a Medalha da ordem do Mérito Imperador D. Pedro II, a maior comenda da Instituição. Sr. Agostinho constituiu uma família de três filhos, quatro netos e um bisneto. Era viúvo e morava com um de seus filhos. Ele considerava a família o bem mais precioso de sua vida e a saúde o maior presente de Deus.
A data de nascimento do Sub Ten QPR Agostinho José de Souza é 28 de agosto de 1906.
A data de falecimento do Sub Ten QPR Agostinho José de Souza é 29 de outubro de 2008.
Ronda Policial - Muriaé e região
Por Michele Pacheco
A parceria da PM com a imprensa em Muriaé merece elogios. Logo cedo, a equipe da assessoria de comunicação, coordenada pelo Tenente Sandro Josefino, envia por e-mail para todos os meios de comunicação da região o resumo das principais ocorrências registradas no dia e na noite anteriores. Das seis da manhã dessa quarta-feira, 29 de outubro, às seis da manhã de hoje, 30 de outubro, foram registradas 40 ocorrências pelos policiais militares de Muriaé. Segue um resumo dos principais casos:
01. Miradouro – Crime Contra os Direitos Autorais: em 29/10/08 às 12:25, a PM, após receber denúncia informando que o cidadão Robson Mendes de Assis, 22 anos, estava na rua Santo Antônio, Bairro Centro, comercializando CDS E DVDS piratas, deslocaram para o local, onde abordaram o cidadão que estava de posse de 191 CDS E 96 DVDS, sendo o material apreendido e o cidadão preso em flagrante, sendo conduzido juntamente com os materiais apreendidos para a delegacia de polícia para as demais providências.
02. Leopoldina – Pessoa Desaparecida: em 29/10/08 ÀS 19:20, compareceu à sede da 34ª CIA PM a testemunha Fernanda Correa de Paula, relatando que sua sobrinha de nome Aline de Paula, de 21 anos, encontra-se desaparecida desde o mês de setembro, quando partiu para a cidade de Juiz de Fora com intuito de conseguir emprego. Feito um último contato, Aline estaria deixando Juiz de Fora com destino a Vitória-ES, com o mesmo objetivo. Porém, desde aquele dia, não conseguiu mais contactar com ela, pois quando liga para o celular dela, a operadora informa que está fora de área.
03. Divino - Pessoa Desaparecida: em 29/10/08 às 18:50, compareceu à sede do pelotão PM o solicitante Antônio Joaquim da Silva, 61 anos, que veio da cidade de Belo Horizonte para trabalhar na instalação de um posto de combustível, trazendo um companheiro para trabalhar com ele na obra. E o referido cidadão de nome Antônio Francisco da Silva, 41 anos, trabalhou nos dias 22 e 23 de outubro e não mais voltou ao serviço, sendo procurado no hotel em que estava hospedado (Hotel Breder) pelo solicitante, o qual disse que Antônio deixou todos os seus pertences no hotel e também não retornou por lá. O referido cidadão é de cor morena, aproximadamente 1,65m de altura, barbudo, e tem falhas nos dentes da frente. Na ocasião, trajava calça jeas e camisa branca. O solicitante foi orientado quanto às demais providências..
04. Leopoldina - Homicídio Tentado Contra Policial Militar: em 29/10/08 às 18:00, dinte da denúncia de um indivíduo armado com uma faca na rua Rolando Ladeira, Bairro Bela Vista, a Polícia Militar deslocou até o local onde depararam com o autor Franck Rodrigues da Silva, envolvido numa briga com outros indivíduos e de posse de uma faca. Ao abordar Franck, que segurava a faca, o policial militar Cabo Amarildo da Silva Corrêa determinou que o autor largasse a faca no chão, vindo estea dizer que não largaria e para não se aproximar dele. Quando em dado momento investiu contra o policial, com intuito de desferir-lhe um golpe de faca, sendo necessário que o policial empregasse uso de força não letal e consequentemente veio a dominá-lo com o apoio dos companheiros de serviço. O autor foi preso em flagrante e conduzido à delegacia de polícia, juntamente com a faca que foi apreendida, onde foi autuado em flagrante e recolhido à cadeia pública. Ele estava em liberdade provisória.
05. Laranjal - Homicídio Tentado: em 29/10/08, na fazenda Boa Vista, zona rural daquele município, a solicitante Marli (que possui uma propriedade na sitada fazenda), narrou à Polícia Militar que observou que a casa de seu caseiro, Josias Augusto Ribeiro Pereira, natural de Leopoldina, estava fechada com várias gotas de sangue ao redor da casa. No local, os policiais depararam com a vítima deitada em sua cama, com um corte profundo no pescoço e várias marcas de lesões pelo corpo, sendo imediatamente socorrido e encaminhado ao Hospital local, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, permanecendo em estado grave. Não foi identificada a autoria do crime por parte da vítima, sendo o fato registrado e passado para a Polícia Civil para as demais providências.
06. Muriaé – Roubo Tentado: em 29/10/08, por volta das 12:45, militres compareceram à BR 356, onde o Sr. João Simão Filho, motorista da empresa de ônibus Eromave, linha Muriaé-Eugenópolis, disse que um indivíduo de cor clara, trajando bermuda vermelha e camisa verde e boné, de posse de uma faca, estava no ponto de ônibus, próximo ao bairro do Porto. Ao abrira a porta doõnibus, tal indivíduo encostou a faca na barriga do auxiliar de viagem e anunciou o assalto, tendo o auxiliar de viagem se atrcado com o autor do lado de fora do ônibus, tendo sido então o auxiliado. Ocasião em que o indivíduo fugiu em direção à boate Guarujá, sem nada levar. Foi feito rastreamento, contudo tal indivíduo não foi localizado.
A parceria da PM com a imprensa em Muriaé merece elogios. Logo cedo, a equipe da assessoria de comunicação, coordenada pelo Tenente Sandro Josefino, envia por e-mail para todos os meios de comunicação da região o resumo das principais ocorrências registradas no dia e na noite anteriores. Das seis da manhã dessa quarta-feira, 29 de outubro, às seis da manhã de hoje, 30 de outubro, foram registradas 40 ocorrências pelos policiais militares de Muriaé. Segue um resumo dos principais casos:
01. Miradouro – Crime Contra os Direitos Autorais: em 29/10/08 às 12:25, a PM, após receber denúncia informando que o cidadão Robson Mendes de Assis, 22 anos, estava na rua Santo Antônio, Bairro Centro, comercializando CDS E DVDS piratas, deslocaram para o local, onde abordaram o cidadão que estava de posse de 191 CDS E 96 DVDS, sendo o material apreendido e o cidadão preso em flagrante, sendo conduzido juntamente com os materiais apreendidos para a delegacia de polícia para as demais providências.
02. Leopoldina – Pessoa Desaparecida: em 29/10/08 ÀS 19:20, compareceu à sede da 34ª CIA PM a testemunha Fernanda Correa de Paula, relatando que sua sobrinha de nome Aline de Paula, de 21 anos, encontra-se desaparecida desde o mês de setembro, quando partiu para a cidade de Juiz de Fora com intuito de conseguir emprego. Feito um último contato, Aline estaria deixando Juiz de Fora com destino a Vitória-ES, com o mesmo objetivo. Porém, desde aquele dia, não conseguiu mais contactar com ela, pois quando liga para o celular dela, a operadora informa que está fora de área.
03. Divino - Pessoa Desaparecida: em 29/10/08 às 18:50, compareceu à sede do pelotão PM o solicitante Antônio Joaquim da Silva, 61 anos, que veio da cidade de Belo Horizonte para trabalhar na instalação de um posto de combustível, trazendo um companheiro para trabalhar com ele na obra. E o referido cidadão de nome Antônio Francisco da Silva, 41 anos, trabalhou nos dias 22 e 23 de outubro e não mais voltou ao serviço, sendo procurado no hotel em que estava hospedado (Hotel Breder) pelo solicitante, o qual disse que Antônio deixou todos os seus pertences no hotel e também não retornou por lá. O referido cidadão é de cor morena, aproximadamente 1,65m de altura, barbudo, e tem falhas nos dentes da frente. Na ocasião, trajava calça jeas e camisa branca. O solicitante foi orientado quanto às demais providências..
04. Leopoldina - Homicídio Tentado Contra Policial Militar: em 29/10/08 às 18:00, dinte da denúncia de um indivíduo armado com uma faca na rua Rolando Ladeira, Bairro Bela Vista, a Polícia Militar deslocou até o local onde depararam com o autor Franck Rodrigues da Silva, envolvido numa briga com outros indivíduos e de posse de uma faca. Ao abordar Franck, que segurava a faca, o policial militar Cabo Amarildo da Silva Corrêa determinou que o autor largasse a faca no chão, vindo estea dizer que não largaria e para não se aproximar dele. Quando em dado momento investiu contra o policial, com intuito de desferir-lhe um golpe de faca, sendo necessário que o policial empregasse uso de força não letal e consequentemente veio a dominá-lo com o apoio dos companheiros de serviço. O autor foi preso em flagrante e conduzido à delegacia de polícia, juntamente com a faca que foi apreendida, onde foi autuado em flagrante e recolhido à cadeia pública. Ele estava em liberdade provisória.
05. Laranjal - Homicídio Tentado: em 29/10/08, na fazenda Boa Vista, zona rural daquele município, a solicitante Marli (que possui uma propriedade na sitada fazenda), narrou à Polícia Militar que observou que a casa de seu caseiro, Josias Augusto Ribeiro Pereira, natural de Leopoldina, estava fechada com várias gotas de sangue ao redor da casa. No local, os policiais depararam com a vítima deitada em sua cama, com um corte profundo no pescoço e várias marcas de lesões pelo corpo, sendo imediatamente socorrido e encaminhado ao Hospital local, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, permanecendo em estado grave. Não foi identificada a autoria do crime por parte da vítima, sendo o fato registrado e passado para a Polícia Civil para as demais providências.
06. Muriaé – Roubo Tentado: em 29/10/08, por volta das 12:45, militres compareceram à BR 356, onde o Sr. João Simão Filho, motorista da empresa de ônibus Eromave, linha Muriaé-Eugenópolis, disse que um indivíduo de cor clara, trajando bermuda vermelha e camisa verde e boné, de posse de uma faca, estava no ponto de ônibus, próximo ao bairro do Porto. Ao abrira a porta doõnibus, tal indivíduo encostou a faca na barriga do auxiliar de viagem e anunciou o assalto, tendo o auxiliar de viagem se atrcado com o autor do lado de fora do ônibus, tendo sido então o auxiliado. Ocasião em que o indivíduo fugiu em direção à boate Guarujá, sem nada levar. Foi feito rastreamento, contudo tal indivíduo não foi localizado.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Agricultura familiar - Café de qualidade na região de Viçosa
Por Robson Rocha
Ontem, fomos a Viçosa, a 180Km de Juiz de Fora, para gravar uma matéria sobre um concurso de qualidade do café.
Já saímos de Juiz de Fora atrasadaço e chegamos em Viçosa bem depois do horário marcado.
Seguindo a pauta, fomos direto à sede da Emater, que fica no Campus da Universidade Federal de Viçosa.
Ali encontramos com o Agnaldo Montesso, assessor de imprensa, que foi nosso anjo da guarda.
Agnaldo nos levou até onde estavam sendo feitas as provas do café.
O processo é interessante. 183 produtos se inscreveram no V Concurso de Qualidade do Café da Agricultura Familiar da Regional da Emater em Viçosa.
Já saímos de Juiz de Fora atrasadaço e chegamos em Viçosa bem depois do horário marcado.
Seguindo a pauta, fomos direto à sede da Emater, que fica no Campus da Universidade Federal de Viçosa.
Ali encontramos com o Agnaldo Montesso, assessor de imprensa, que foi nosso anjo da guarda.
Agnaldo nos levou até onde estavam sendo feitas as provas do café.
O processo é interessante. 183 produtos se inscreveram no V Concurso de Qualidade do Café da Agricultura Familiar da Regional da Emater em Viçosa.
Desse total, foram selecionadas 34 amostras finalistas. Os grãos de café são torrados, moídos e misturados com água fervendo.
Cada amostra é dividida em três xícaras.
Daí, um grupo de degustadores de café vai experimentando com uma colherzinha os vários tipos. Os recipientes ficam em uma mesa redonda, eles vão girando a mesa e experimentando o café, sem engolir.
Daí, um grupo de degustadores de café vai experimentando com uma colherzinha os vários tipos. Os recipientes ficam em uma mesa redonda, eles vão girando a mesa e experimentando o café, sem engolir.
Eles colocam na boca, avaliam alguns quesitos e depois cospem. São pessoas com o paladar extremamente apurado, que dão notas classificando o café.
O concurso é dividido em duas partes: 80% da nota são dados pela análise dos degustadores e 20% pela visita feita às propriedades participantes para avaliar a forma de cultivo. O trabalho é sério, mas pra gente que chega pra gravar e tem que observar os detalhes, a coisa fica engraçada. Isso, porque eles não colocam a colher na boca. Eles encostam a colher nos lábios e sugam o café. O som é aquele que todo mundo adorava fazer quando era criança e ia tomar uma sopa chupando o caldo da colher e geralmente levava uma bronca da mãe.
O pessoal da Emater explicou para a Michele como funciona o concurso e como ele ajuda o produtor rural na hora da venda da produção, já que o valor do produto é maior no mercado. Para exportar, os agricultores têm que seguir uma série de recomendações. Não basta colher grãos de qualidade e em boa quantidade. Os estrangeiros levam em conta o impacto causado ao meio-ambiente e aos trabalhadores da lavoura cafeeira. Para conseguir se impor no exterior, os cafeicultores já começam a mudar a forma de cultivo.
O coordenador do Centreinar, Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem, da Universidade Federal de Viçosa, explicou que o concurso é muito importante, pois motiva os agricultores familiares a apostar na agro-ecologia. O Técnico da Emater, Gabriel Singulano Filho é membro da Comissão Organizadora e lembrou que o concurso de Viçosa foi pioneiro em Minas, ao levar em conta as condições sociais, ambientais e econômicas dos produtores na hora de escolher os vencedores.
Já o Gerente Regional da Emater em Viçosa, Bernardino Cangussu Guimarães, explicou que as exigências do concurso antecipam uma tendência nacional, inspirada no mercado externo. Assim, os produtores da região já vão se adequando às mudanças que são invitáveis na cafeicultura de exportação. Ele lembra que o café produzido de forma agro-ecológica, levando em conta a qualidade de vida do homem do campo e os cuidados com o meio-ambiente têm mais valor na hora da compra, compensando os esforços dos agricultores em se adaptar.
Gravamos com o pessoal e fomos almoçar.
Depois do rango nosso destino era a cidade de Ervália.
Fomos direto ao escritório da Emater na cidade, de onde o técnico Geraldo Silva nos levaria até uma fazenda produtora de café premiado.
Aguardamos um pouco e pegamos a estrada com a afirmação de que a fazenda era perto.
Acreditou? Eu acreditei, mas era “ali” de mineiro.
O Fiat Uno da Emater ia na frente e nós comendo poeira atrás.
O carro em que a Michele e eu estávamos era alugado e parece que nunca tinha enfrentado uma estrada de chão.
O concurso é dividido em duas partes: 80% da nota são dados pela análise dos degustadores e 20% pela visita feita às propriedades participantes para avaliar a forma de cultivo. O trabalho é sério, mas pra gente que chega pra gravar e tem que observar os detalhes, a coisa fica engraçada. Isso, porque eles não colocam a colher na boca. Eles encostam a colher nos lábios e sugam o café. O som é aquele que todo mundo adorava fazer quando era criança e ia tomar uma sopa chupando o caldo da colher e geralmente levava uma bronca da mãe.
O pessoal da Emater explicou para a Michele como funciona o concurso e como ele ajuda o produtor rural na hora da venda da produção, já que o valor do produto é maior no mercado. Para exportar, os agricultores têm que seguir uma série de recomendações. Não basta colher grãos de qualidade e em boa quantidade. Os estrangeiros levam em conta o impacto causado ao meio-ambiente e aos trabalhadores da lavoura cafeeira. Para conseguir se impor no exterior, os cafeicultores já começam a mudar a forma de cultivo.
O coordenador do Centreinar, Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem, da Universidade Federal de Viçosa, explicou que o concurso é muito importante, pois motiva os agricultores familiares a apostar na agro-ecologia. O Técnico da Emater, Gabriel Singulano Filho é membro da Comissão Organizadora e lembrou que o concurso de Viçosa foi pioneiro em Minas, ao levar em conta as condições sociais, ambientais e econômicas dos produtores na hora de escolher os vencedores.
Já o Gerente Regional da Emater em Viçosa, Bernardino Cangussu Guimarães, explicou que as exigências do concurso antecipam uma tendência nacional, inspirada no mercado externo. Assim, os produtores da região já vão se adequando às mudanças que são invitáveis na cafeicultura de exportação. Ele lembra que o café produzido de forma agro-ecológica, levando em conta a qualidade de vida do homem do campo e os cuidados com o meio-ambiente têm mais valor na hora da compra, compensando os esforços dos agricultores em se adaptar.
Gravamos com o pessoal e fomos almoçar.
Depois do rango nosso destino era a cidade de Ervália.
Fomos direto ao escritório da Emater na cidade, de onde o técnico Geraldo Silva nos levaria até uma fazenda produtora de café premiado.
Aguardamos um pouco e pegamos a estrada com a afirmação de que a fazenda era perto.
Acreditou? Eu acreditei, mas era “ali” de mineiro.
O Fiat Uno da Emater ia na frente e nós comendo poeira atrás.
O carro em que a Michele e eu estávamos era alugado e parece que nunca tinha enfrentado uma estrada de chão.
Mas, até que o Prisma agüentou bem o rally.
A estrada estava bem conservada, o que ajudou bastante.
A estrada estava bem conservada, o que ajudou bastante.
O cuidado era com as carroças e charretes que encontramos pelo caminho.
Chegamos na fazenda e, logo de cara, a boa notícia. O cafezal era no alto do morro e o carro não chegava lá.
Fazer o quê? Fomos subir o morro. Além da subida, o sol era um grande aliado do cansaço. A sensação era de que a temperatura estava em uns 40 graus.
A subida foi cansativa e eu já estava chegando à conclusão de que a câmera tinha almoçado, pois ela parecia ter mais uns 4 quilos de peso.
Eu ainda estava preocupado com a Michele, pois ela estava sem lente e sem óculos, ou seja, subindo sem enxergar quase nada.
Mas, enfim chegamos ao alto do morro.
Chegamos na fazenda e, logo de cara, a boa notícia. O cafezal era no alto do morro e o carro não chegava lá.
Fazer o quê? Fomos subir o morro. Além da subida, o sol era um grande aliado do cansaço. A sensação era de que a temperatura estava em uns 40 graus.
A subida foi cansativa e eu já estava chegando à conclusão de que a câmera tinha almoçado, pois ela parecia ter mais uns 4 quilos de peso.
Eu ainda estava preocupado com a Michele, pois ela estava sem lente e sem óculos, ou seja, subindo sem enxergar quase nada.
Mas, enfim chegamos ao alto do morro.
Tentei fazer imagens, mas a câmera parecia estar viva no meu ombro e não parava de balançar.
Isso, porque eu bufafa igual a um burro velho.
Meu coração já estava batendo na garganta.
Parei um pouco, esperei a respiração voltar ao normal e comecei a gravar.
Seu João Batista, dono da fazenda, trabalha há 27 anos com o cultivo do café e aprendeu com o pai.
Parei um pouco, esperei a respiração voltar ao normal e comecei a gravar.
Seu João Batista, dono da fazenda, trabalha há 27 anos com o cultivo do café e aprendeu com o pai.
Segundo ele, antigamente eles se preocupavam em produzir grandes quantidades de café e hoje se preocupam é com a qualidade do produto.
O Jean Carlos Batista tem 24 anos e é filho do Seu João. Jean diz que segue as orientações da Emater e tem uma produção sócio-ecológica.
E, também garante que tem um retorno financeiro melhor que os vizinhos que insistem no cultivo tradicional de café.
O Geraldo, técnico da Emater que nos guiou até a fazenda, aproveitou para dar uma olhada no cafezal e passar algumas orientações para o Seu João e o Jean.
E, ainda me dirigiu nas imagens, me mostrando o que eu deveria gravar.
Ele também nos mostrou que a família do Seu João está plantando árvores que no futuro vão proteger os pés de café do sol e melhorar mais ainda a qualidade do café produzido ali.
Começamos a descer e aí veio o desanimo, a única coisa que dava um ânimo era que a vista era muito bonita.
O Jean Carlos Batista tem 24 anos e é filho do Seu João. Jean diz que segue as orientações da Emater e tem uma produção sócio-ecológica.
E, também garante que tem um retorno financeiro melhor que os vizinhos que insistem no cultivo tradicional de café.
O Geraldo, técnico da Emater que nos guiou até a fazenda, aproveitou para dar uma olhada no cafezal e passar algumas orientações para o Seu João e o Jean.
E, ainda me dirigiu nas imagens, me mostrando o que eu deveria gravar.
Ele também nos mostrou que a família do Seu João está plantando árvores que no futuro vão proteger os pés de café do sol e melhorar mais ainda a qualidade do café produzido ali.
Começamos a descer e aí veio o desanimo, a única coisa que dava um ânimo era que a vista era muito bonita.
Depois de andar metade do caminho tirei essa foto.
Dá pra ver a plantação de café e do outro lado a casa e a tuia.
Aliás, é lá que a família guarda a produção até que o comprador leve.
O Seu João nos levou até a tuia e não conseguia esconder a felicidade, isso porque seu café já foi premiado e todo vendido.
O Seu João nos levou até a tuia e não conseguia esconder a felicidade, isso porque seu café já foi premiado e todo vendido.
Mas, ele guardou um pouquinho e fez questão de nos mostrar esse café premiado no fundo de uma saca.
E, tem que mostrar mesmo, afinal, é fruto do trabalho da família, que é árduo e de sol a sol.
Hora de voltar. Mas antes, tivemos que tomar uma água e um bom suco de beterraba que a Maria, esposa do Seu João, nos ofereceu.
E, tem que mostrar mesmo, afinal, é fruto do trabalho da família, que é árduo e de sol a sol.
Hora de voltar. Mas antes, tivemos que tomar uma água e um bom suco de beterraba que a Maria, esposa do Seu João, nos ofereceu.
Aproveitamos e tiramos uma foto dela com os dois filhos mais novos e a netinha.
A vontade era de ficar mais e conversar um pouco, porém tínhamos que gravar algumas coisas em Ervália antes de voltar a Juiz de Fora.
Pegamos a estrada e dá-lhe poeira. Mas, as paisagens pelo caminho eram lindas.
Pegamos a estrada e dá-lhe poeira. Mas, as paisagens pelo caminho eram lindas.
Apesar da pressa, não resisti em dar uma parada neste local.
Achei diferente, uma capela perdida pelo caminho.
Em volta, havia apenas pasto e gado.
Esqueci de perguntar o nome do local e da capela, mas fiz questão de tirar uma foto pra guardar de recordação.
Aluno de Barroso vence concurso de desenho da Polícia Militar
Por Cabo Melo
Assessoria de Comunicação Organizacional da 13a Cia. Ind MAT
A 13ª Companhia Polícia Militar de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, sediada em Barbacena comemora a queda de mais de 20% no número de acidentes nas estradas da região. Para conscientizar ainda mais os motoristas e manter os índices baixos, realizou na ultima terça-feira (22) e quarta-feira (23), na cidade, o 2° Seminário de Trânsito.
Para ilustrar a idéia, a Unidade criou um concurso entre alunos de escolas públicas dos 56 municípios da região. O desenho de Caio de Jesus, da Cidade de Barroso-MG, foi o vencedor e estampou o cartaz do evento. O Seminário também levantou temas importantes como: A Contextualização da criança no Trânsito (Drª Alessandra Francois – ONG Criança Segura-PR); Álcool e volante: Uma receita fatal ( Dr Vladney Lima – ABRAMET-SP) . que destacou que a lei que restringe o uso de bebidas alcoólicas pelos motoristas, a chamada Lei Seca, implantada em junho, já apresenta resultados nas estradas brasileiras.
Fato que foi confirmado pelo Comandante da Unidade, Major PM Claudio César Trevisani,que afirmou que, nos municípios das regiões de Barbacena,São João Del Rei e Conselheiro Lafaiete, o número de acidentes caiu 22% de junho a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, fruto do aprimoramento técnico-profissional; do compartilhamento do conhecimento; da interação entre o público interno e externo em torno da questão segurança no trânsito em prol da preservação da vida; do estabelecimento de parcerias com os órgãos nos diversos níveis, por meio de um relacionamento profissional e harmonioso; da credibilidade junto à sociedade a qual integra a área de atuação da Unidade, como uma das referências na qualidade da prestação de serviços, objetivando a exaltação dos valores da Corporação na busca da promoção da Paz Social.
O ápice do “Evento” foi alicerçado no perfil estratégico da palestra de encerramento proferida pelo Drº Dilson de Almeida Souza ( Assessor Técnico do DENATRAN-DF) que esboçou os pontos fortes e as fragilidades do Sistema de Trânsito no Brasil. Dentro desse contexto, o seminário de trânsito que teve como missão envolver as crianças de nossa região com a segurança no trânsito, estruturou temas, os quais retrataram os aspectos físicos da região, os aspectos culturais, econômicos, políticos e sociais.
O auditório da Faculdade de Médicina de Barbacena, ficou totalmente ocupado pelos participantes e amantes do trânsito e da Vida, que avaliaram o evento como um sucesso, como ponto de convergência, enquanto espaço físico de ligação entre às diversas comunidades e na diminuição dos crimes de trânsito e no crescimento econômico e de interação das cidades regionais que passam pelas rodovias.
“Meio ambiente preservado e trânsito rodoviário seguro, um compromisso com a vida!”
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Suspeita de assassinato em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
No fim da tarde, a polícia militar foi chamada por moradores do bairro Vila Olavo Costa, zona sul de Juiz de Fora.
No fim da tarde, a polícia militar foi chamada por moradores do bairro Vila Olavo Costa, zona sul de Juiz de Fora.
Eles contaram aos policiais que estavam sentindo um cheiro ruim vindo de uma casa cujo morador estava viajando.
Hoje, o dono do imóvel voltou e encontrou o corpo de uma mulher caído numa área de claridade entre duas moradias da mesma construção.
No local, encontramos vários PMS e muitos moradores.
No local, encontramos vários PMS e muitos moradores.
Pertence tudo à mesma família. Na parte da frente, na rua Padre Aloísio Jogler, funciona um bar. Segundo testemunhas, a vítima esteve lá no último sábado. Parentes contaram que ela foi vista pela última vez saindo de casa no sábado para ir ao tal bar.
Uma irmã, que não quis ser identificada, contou que Priscila Ferreira da Silva Justino, de 27 anos, era amante de um vizinho que mora em frente ao bar.
Uma irmã, que não quis ser identificada, contou que Priscila Ferreira da Silva Justino, de 27 anos, era amante de um vizinho que mora em frente ao bar.
Algumas pessoas contaram à família da vítima que ela estava no terraço do conjunto de moradias, quando a mulher do namorado dela chegou armada e com um grupo de pessoas.
A Priscila teria sido espancada e jogada do alto do prédio, caindo na casa de baixo.
Tudo está sendo feito para tentar desvendar o mistério do que aconteceu com a doméstica.
Com o calor dos últimos dias, o estado do corpo já era de decomposição, segundo amigas da Priscila, que fizeram o reconhecimento.
A perícia foi feita no local e o caso vai ser encaminhado à Delegacia de Crimes contra a Pessoa, do 4º Departamento de Polícia.
Transição de governo em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
O prefeito eleito de Juiz de Fora foi nessa tarde ao prédio da prefeitura.
O prefeito eleito de Juiz de Fora foi nessa tarde ao prédio da prefeitura.
Ele teve um encontro com o prefeito José Eduardo Araújo e com a equipe montada para a transição de governo.
Custódio Mattos recebeu da equipe um relatório da situação econômica do município e das medidas que já foram e estão sendo adotadas para equilibrar as finanças e superar a crise gerada pelas denúncias de corrupção contra o ex-prefeito Alberto Bejani, que renunciou ao cargo em meio a investigações da Polícia Federal e após ter sido preso duas vezes.
Encontramos vários colegas da imprensa na prefeitura.
Encontramos vários colegas da imprensa na prefeitura.
De pé, num calor terrível, cada um tentava passar o tempo como podia.
As rodas de conversa se formavam e se dividiam, sendo formadas outras.
Os assuntos variavam desde a eleição até futebol.
Com a demora da reunião, a Renata Miranda e o Adão Mendonça, da TV Panorama, gravaram um flash sobre o encontro e despacharam.
Com a demora da reunião, a Renata Miranda e o Adão Mendonça, da TV Panorama, gravaram um flash sobre o encontro e despacharam.
Caso contrário, não entraria no MGTV 2ª Edição.
Mal eles acabaram de gravar, a reunião acabou e fomos chamados para a sala de coletiva.
Foi um alívio deixar o saguão abafado e ir para um local mais fresco.
Lá, estavam o prefeito atual, o eleito, o vice-prefeito eleito, Eduardo de Freitas, e os integrantes da comissão de transição selecionados pelo prefeito José Eduardo Araújo.
Lá, estavam o prefeito atual, o eleito, o vice-prefeito eleito, Eduardo de Freitas, e os integrantes da comissão de transição selecionados pelo prefeito José Eduardo Araújo.
Ele informou o conteúdo do relatório de finanças, explicou que a transparência do governo dele é total e que o município já passou por várias auditorias neste ano.
O chefe do executivo mostrou a segurança de quem assumiu a prefeitura num momento de crise e falta de recursos e está conseguindo colocar o trem nos trilhos em pouco tempo.
O que José Eduardo Araújo pediu a Custódio Mattos foi austeridade e competência para seguir no caminho de redução de gastos e de organização da máquina pública.
O que José Eduardo Araújo pediu a Custódio Mattos foi austeridade e competência para seguir no caminho de redução de gastos e de organização da máquina pública.
O candidato eleito do PSDB elogiou os feitos do prefeito e disse que pretende dar continuidade ao trabalho de recuperação de Juiz de Fora.
Ele viaja a Belo Horizonte nesta terça-feira, 28 de outubro, e tem um encontro marcado com o governador Aécio Neves. Na pauta, estratégias para a cidade.
José Eduardo Araújo enumerou as estratégias que pôs em prática.
José Eduardo Araújo enumerou as estratégias que pôs em prática.
Uma das formas de arrecadar recursos é a negociação com os bancos.
O objetivo é licitar a “venda” das contas do executivo.
O banco que for escolhido vai pagar para administrar por cinco anos toda a movimentação bancária da prefeitura.
O prefeito aproveitou para anunciar a liberação da construção de um novo aterro sanitário no bairro Dias Tavares, zona norte de Juiz de Fora.
O prefeito aproveitou para anunciar a liberação da construção de um novo aterro sanitário no bairro Dias Tavares, zona norte de Juiz de Fora.
Ele disse ainda que vai fazer melhorias no Estádio Municipal.
O placar eletrônico já está garantido por meio de um acordo com o governo do estado.
A cobertura das arquibancadas está sendo orçada. Se o projeto proposto for considerado eficiente, a obra deve começar em seguida.
O Daniel Torres, estagiário da TV Alterosa, estava nos acompanhando.
O Daniel Torres, estagiário da TV Alterosa, estava nos acompanhando.
Ele está aprendendo a fazer imagens e estreou num dia de muita espera.
No meio da galera da imprensa, fez a maior pose.
Acho que ficou um pouco assustado com o falatório.
Ele não perdeu tempo e aproveitou para treinar com a câmera, suando a camisa, literalmente.
Num dia de 36º e clima abafado, o Daniel notou que a câmera estava mais pesada do que nunca.
Evitou passar na frente das outras câmeras e pôs em prática as orientações do Robson sobre o filtro correto a ser usado, como regular a câmera, o tipo de imagem necessário nesse tipo de reportagem...
A expressão séria mostrava que para ele aquele era um teste sério e não uma diversão qualquer. Está de parabéns.
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