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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Superliga Masculina de Vôlei em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foi realizada nessa sexta-feira (12/12) a segunda das quatro partidas que a Fátima/Medquímica/UCS agendou para Juiz de Fora na temporada 2008/2009.
No primeiro jogo, contra o Betim, o time patrocinado por uma indústria farmacêutica de Juiz de Fora perdeu por 3 a 1.

Desta vez, a equipe da Universidade de Caxias do Sul venceu com apoio da torcida.
Fomos cobrir o jogo e encontramos com a Paula, filha do Robson. Ela tinha ido com a amiga Gabriele. As duas treinam vôlei e têm aproveitado as partidas da Superliga por aqui para observar os profissionais em ação.

O primeiro set foi vencido pelos gaúchos por 25 a 16.
A UCS começou marcando, se alternou no placar com o GAC Logistics/ Santo André e abriu vantagem. No segundo set, houve revanche. O Santo André voltou mais atento e errou menos, fechando em 25 a 17. O técnico Marcelo Madeira é do estilo inquieto e ficava de um lado para o outro gritando com os jogadores, cobrando e motivando na medida certa cada atleta.
Já o Gringo, tem o estilo "técnico calmo". Prestava mais atenção do que falava. Nos pedidos de tempo e nos intervalos, ele juntava o grupo e passava as coordenadas.

A Paula estava tão empolgada que não desgrudava os olhos da quadra.
Ela viu o time paulista impor jogo forte no terceiro set e vencer mais uma vez, com 25 a 22.
O bloqueio funcionou bem.
No quarto set, tudo parecia definido.

O público já lamentava mais uma derrota do Fátima/Medquímica/UCS, quando os jogadores “ressuscitaram” em quadra.
Com garra e paciência, eles viraram o placar e venceram por 25 a 18.
No tie-break, a torcida foi à loucura. Gritava e aplaudia o “time da casa” e vaiava os adversários. A equipe de Caxias do Sul suou, mas conseguiu fazer 16 a 14, vencendo a partida por 3 sets a 2.
Depois do jogo, conversamos com os técnicos.

Na saída, a Paula aproveitou para tirar fotos com alguns atletas.
A história do Roim, que quase abandonou o vôlei depois de um ferimento grave na mão, serviu de lição para ela nunca desistir diante das dificuldades.
Ele é um dos destaques da equipe da UCS.
Enquanto tantas adolescentes passam o tempo na rua, aprontando, a Paula tem o nosso respeito.

Ela se diverte como qualquer garota de 13 anos, mas não perde o foco no futuro.
Tem vibrado com os elogios do treinador e segue à risca as orientações dele.
Como tanta gente que sonha em chegar à Seleção Brasileira, ela não tem como prever o futuro.
Mas, mesmo que não siga adiante como profissional, pelo menos já está exercitando o corpo e a mente.

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