Por Michele Pacheco
Foi realizada nessa sexta-feira (12/12) a segunda das quatro partidas que a Fátima/Medquímica/UCS agendou para Juiz de Fora na temporada 2008/2009.
No primeiro jogo, contra o Betim, o time patrocinado por uma indústria farmacêutica de Juiz de Fora perdeu por 3 a 1.
Desta vez, a equipe da Universidade de Caxias do Sul venceu com apoio da torcida.
Fomos cobrir o jogo e encontramos com a Paula, filha do Robson. Ela tinha ido com a amiga Gabriele. As duas treinam vôlei e têm aproveitado as partidas da Superliga por aqui para observar os profissionais em ação.
O primeiro set foi vencido pelos gaúchos por 25 a 16.
A UCS começou marcando, se alternou no placar com o GAC Logistics/ Santo André e abriu vantagem. No segundo set, houve revanche. O Santo André voltou mais atento e errou menos, fechando em 25 a 17. O técnico Marcelo Madeira é do estilo inquieto e ficava de um lado para o outro gritando com os jogadores, cobrando e motivando na medida certa cada atleta.
Já o Gringo, tem o estilo "técnico calmo". Prestava mais atenção do que falava. Nos pedidos de tempo e nos intervalos, ele juntava o grupo e passava as coordenadas.
A Paula estava tão empolgada que não desgrudava os olhos da quadra.
Ela viu o time paulista impor jogo forte no terceiro set e vencer mais uma vez, com 25 a 22.
O bloqueio funcionou bem.
No quarto set, tudo parecia definido.
O público já lamentava mais uma derrota do Fátima/Medquímica/UCS, quando os jogadores “ressuscitaram” em quadra.
Com garra e paciência, eles viraram o placar e venceram por 25 a 18.
No tie-break, a torcida foi à loucura. Gritava e aplaudia o “time da casa” e vaiava os adversários. A equipe de Caxias do Sul suou, mas conseguiu fazer 16 a 14, vencendo a partida por 3 sets a 2.
Depois do jogo, conversamos com os técnicos.
Na saída, a Paula aproveitou para tirar fotos com alguns atletas.
A história do Roim, que quase abandonou o vôlei depois de um ferimento grave na mão, serviu de lição para ela nunca desistir diante das dificuldades.
Ele é um dos destaques da equipe da UCS.
Enquanto tantas adolescentes passam o tempo na rua, aprontando, a Paula tem o nosso respeito.
Ela se diverte como qualquer garota de 13 anos, mas não perde o foco no futuro.
Tem vibrado com os elogios do treinador e segue à risca as orientações dele.
Como tanta gente que sonha em chegar à Seleção Brasileira, ela não tem como prever o futuro.
Mas, mesmo que não siga adiante como profissional, pelo menos já está exercitando o corpo e a mente.
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