Por Michele Pacheco
A Polícia Federal fez nessa manhã uma coletiva para informar à imprensa que tinha prendido um casal de falsificadores.
A investigação foi feita e os policiais federais descobriram que a suspeita de praticar o crime estaria numa financeira de Juiz de Fora para negociar um empréstimo, usando o documento da vítima.
A Polícia Federal fez nessa manhã uma coletiva para informar à imprensa que tinha prendido um casal de falsificadores.
O delegado Cláudio Nogueira explicou que os policiais receberam a denúncia de uma mulher que descobriu que o CPF dela estava sendo usado por outra pessoa para conseguir empréstimos e fazer compras.
A investigação foi feita e os policiais federais descobriram que a suspeita de praticar o crime estaria numa financeira de Juiz de Fora para negociar um empréstimo, usando o documento da vítima.
Foi montado um esquema de monitoramento da mulher, que foi abordada ao sair da empresa.
Ela apresentou documento falso, mas depois acabou admitindo a falsificação.
Ela contou ainda que o marido fazia parte do esquema.
Eram cheques com CPFs falsificados, documentos de identidade, cartões de crédito e de lojas e diversos formulários de empréstimos.
Os computadores do casal também foram apreendidos.
Neles, estavam documentações em branco e outras preenchidas.
O apartamento funcionava como uma mini-gráfica de falsificação.
Ele ficou um bom tempo avaliando cada documento apreendido.
Realmente, a qualidade da falsificação era boa.
Sem falar que os documentos falsos eram usados para retirar outros, como os talões de cheque e cartões de crédito.
A gente chega à triste conclusão de que não há segurança em nada!
A jornalista Ana Carolina Trindade, de 26 anos, foi presa em flagrante e está à disposição da justiça na Penitenciária Arioswaldo Campos Pires.
O marido dela, Washington Luiz da Silva, de 37 anos, está no Ceresp de Juiz de Fora.
Os dois vão responder a processo por falsificação de documentos (pena de 2 a 6 anos de prisão), falsidade ideológica (pena de 1 a 3 anos de prisão) e uso de documentos falsos (pena de 2 a 6 anos de prisão).
Entre o material apreendido, os policiais federais se surpreenderam com documentos públicos, como um contra-cheque da Petrobrás.
Isso indica que o casal trabalhava com uma quadrilha ou tinha contatos em órgãos públicos, para receber as matrizes de documentos para falsificação.
Os dois contaram que agiam na cidade há 6 meses.
A polícia ainda não tem o cálculo do prejuízo que eles deram às vítimas, nem o número de pessoas prejudicadas.
O delegado fez um alerta quanto ao uso da internet.
"Nenhum órgão público ou empresa vai mandar um e-mail para alguém pedindo que envie o número do CPF ou de outros documentos.
Quem receber uma mensagem desse tipo, deve desconfiar e acionar a polícia federal.
É preciso cuidado também nas compras e nas movimentações bancárias feitas pela internet" avisou o delegado.
Outra questão complicada, é a perda de documentos.
Esse documento deve ser guardado em local seguro.
Caso alguém aja de má-fé e use os documentos alheios para prática de crimes, a vítima pode usar o boletim para explicar o problema anterior.
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