Por Michele Pacheco
Os policiais militares da 70 Cia. foram chamados no meio da tarde para atender a uma denúncia de tráfico de drogas no bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora.
Quando chegaram à casa citada pelo denunciante, eles bateram na porta e explicaram a denúncia à moradora que atendeu.
Ela permitiu a entrada das autoridades e levou um susto.
Se ela sabia ou não o que estava ocorrendo, eu não sei, mas com certeza nenhuma mãe gostaria de ver a cena que ela viu.
Os pms deram uma busca e encontraram o filho da dona de casa embalando droga num cômodo.
O adolescente de 15 anos estava cercado por material para embalagem, tijolos de maconha, balança eletrônica...
Ele agia como se já estivesse acostumado a realizar aquela tarefa.
Ao ser abordado pelos policiais militares, ele confirmou que o material era dele, mas tentou fugir do flagrante dizendo que era tudo para consumo próprio.
Apesar das declarações do adolescente, outros jovens que estavam na parte de baixo da casa também foram detidos.
Eles negaram qualquer participação no tráfico e foram levados para a 7a Delegacia.
Foram ouvidos pelo delegado de plantão e insistiram na versão de que não estavam junto com o morador na venda de droga.
A mãe do adolescente apontou todos como cúmplices e chorou muito na delegacia..
Os pms apreenderam material para embalar a droga, balança eletrônica e uma boa quantidade de maconha já dividida em tabletes para a venda.
Os 3 tabletes grandes e 11 pequenos estavam envolvidos em papel alumínio e tinha pesos diferentes.
A mãe que deixou os policiais entrarem na casa e apreender o filho não parecia arrependida, apesar de não esconder a decepção e a tristeza de ver o filho naquela situação.
Deve ser muito doloroso para qualquer um.
Ela contou ao Robson e à Flávia Crisanto que os pms estavam agindo estranho e achou melhor deixá-los entrar.
Mas, não explicou o que seria estranho no comportamento das autoridades policiais.
Depois, negou saber que o filho guardava droga em casa.
Por fim, chorando muito disse que quer que o garoto seja internado para se livrar do vício e do tráfico.
Sem isso, ele provavelmente vai continuar nessa vida de criminalidade até que seja tarde demais ou que ele morra cedo.
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