Por www.interligadonline.com
Por volta de 12h20 a polícia militar foi avisada que estaria havendo uma troca de tiros no bairro Encoberta e que um rapaz havia sido ferido.
Os militares do Corpo de Bombeiros foram para o local, onde socorreram a vítima, que levou um tiro nas nádegas e disse que foram dois homens em uma moto que atentaram contra sua vida.
De posse das informações a Polícia Militar realizou rastreamento e na Rua Pedro Mazzini, no bairro Santo Antonio deparou com uma moto parada na porta de uma oficina e um homem que disse que não sabia de nada. Neste momento saiu da oficina um rapaz que é procurado pela polícia, e logo em seguida foi realizada uma busca no local, onde encontraram dois revólveres. Um calibre 38 e outro 32 com várias munições.
Diante dos fatos, o material e os homens, que negaram envolvimento com a tentativa de homicídio foram encaminhados para a AISP 150 no Rosário, onde serão ouvidos pelo delegado para esclarecimento dos fatos.
Participaram da operação 12 policiais militares.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Protesto de estudantes acaba em tumulto e prisão de professor
Por Michele Pacheco
Era para ser apenas mais uma manifestação de estudantes a favor dos professores da rede estadual em greve desde 8 de junho.
O protesto começou com caras pintadas e apitos na porta do Instituto Estadual de Educação.
Depois dos discursos e das entrevistas, o grupo saiu em passeata pelas principais avenidas do centro de Juiz de Fora.
Pelo caminho, foram ficando as pessoas e os veículos que não conseguiam seguir em frente.
Na Avenida Independência, os motoristas de ônibus estavam com ar de desespero, já que têm horário para cumprir e não tinham como passar pelos manifestantes.
Ambulâncias e carros também ficaram presos enquanto os alunos exerciam o direito legítimo de se manifestar.
Como sempre, fica no ar o ditado de que o direito de um começa onde termina o do outro.
Mas, num caso desses, quem está certo?
A população que tem uma vida corrida e não merece ficar presa no trânsito interrompido por manifestantes ou os estudantes que querem mostrar à comunidade que apoiam a greve dos professores?
Difícil chegar a uma conclusão.
No cruzamento da avenida Rio Branco com a rua Halfeld, no coração comercial da cidade, os manifestantes decidiram fazer um protesto maior.
Como da última vez que se reuniram, eles resolveram fechar as três pistas da Avenida Rio Branco.
Aí começou a confusão.
Segundo os policiais militares, eles ouviram reclamações de moradores e motoristas incomodados com o transtorno e entraram em ação.
Os pms explicaram aos estudantes que eles não poderiam impedir o direito de ir e vir da população fechando a avenida.
Alguns insistiram, houve empurra empurra e um professor foi preso por desacatar um tenente que tentava liberar a via, baseado na lei.
Segundo os estudantes, os policiais militares usaram uma moto e um carro para forçar passagem pelo grupo que fechava a avenida.
Um professor tentou defender os alunos e se colocou na frente dos policiais.
Ele acabou agredido, jogado no chão, algemado e levado para a delegacia.
Tudo registrado por estudantes que cederam as imagens para toda a imprensa.
O fato levantou uma polêmica e ainda vai dar muito o que falar.
O Major Preste acompanhou a repercussão do caso e foi ao vivo no Jornal da Alterosa passar a versão da PM.
Ele lembrou que a Polícia Militar está presente em todo tipo de manifestação com o objetivo de manter a ordem e a segurança da população e dos próprios manifestantes.
O caso de hoje lembra protestos e paralisações passados, em que houve prejuízos para o bem comum.
A greve é um direito, e manifestar o apoio a ela também.
Mas, eu realmente me pergunto se há necessidade de parar a cidade para isso.
São rodoviários, funcionários públicos e agora alunos e professores.
Todo mundo que quer protestar fecha ruas e avenidas.
Será que é justo com quem tem horários a cumprir e não tem culpa nenhuma do que está ocorrendo com a categoria que organizou o protesto?
Era para ser apenas mais uma manifestação de estudantes a favor dos professores da rede estadual em greve desde 8 de junho.
O protesto começou com caras pintadas e apitos na porta do Instituto Estadual de Educação.
Depois dos discursos e das entrevistas, o grupo saiu em passeata pelas principais avenidas do centro de Juiz de Fora.
Pelo caminho, foram ficando as pessoas e os veículos que não conseguiam seguir em frente.
Na Avenida Independência, os motoristas de ônibus estavam com ar de desespero, já que têm horário para cumprir e não tinham como passar pelos manifestantes.
Ambulâncias e carros também ficaram presos enquanto os alunos exerciam o direito legítimo de se manifestar.
Como sempre, fica no ar o ditado de que o direito de um começa onde termina o do outro.
Mas, num caso desses, quem está certo?
A população que tem uma vida corrida e não merece ficar presa no trânsito interrompido por manifestantes ou os estudantes que querem mostrar à comunidade que apoiam a greve dos professores?
Difícil chegar a uma conclusão.
No cruzamento da avenida Rio Branco com a rua Halfeld, no coração comercial da cidade, os manifestantes decidiram fazer um protesto maior.
Como da última vez que se reuniram, eles resolveram fechar as três pistas da Avenida Rio Branco.
Aí começou a confusão.
Segundo os policiais militares, eles ouviram reclamações de moradores e motoristas incomodados com o transtorno e entraram em ação.
Os pms explicaram aos estudantes que eles não poderiam impedir o direito de ir e vir da população fechando a avenida.
Alguns insistiram, houve empurra empurra e um professor foi preso por desacatar um tenente que tentava liberar a via, baseado na lei.
Segundo os estudantes, os policiais militares usaram uma moto e um carro para forçar passagem pelo grupo que fechava a avenida.
Um professor tentou defender os alunos e se colocou na frente dos policiais.
Ele acabou agredido, jogado no chão, algemado e levado para a delegacia.
Tudo registrado por estudantes que cederam as imagens para toda a imprensa.
O fato levantou uma polêmica e ainda vai dar muito o que falar.
O Major Preste acompanhou a repercussão do caso e foi ao vivo no Jornal da Alterosa passar a versão da PM.
Ele lembrou que a Polícia Militar está presente em todo tipo de manifestação com o objetivo de manter a ordem e a segurança da população e dos próprios manifestantes.
O caso de hoje lembra protestos e paralisações passados, em que houve prejuízos para o bem comum.
A greve é um direito, e manifestar o apoio a ela também.
Mas, eu realmente me pergunto se há necessidade de parar a cidade para isso.
São rodoviários, funcionários públicos e agora alunos e professores.
Todo mundo que quer protestar fecha ruas e avenidas.
Será que é justo com quem tem horários a cumprir e não tem culpa nenhuma do que está ocorrendo com a categoria que organizou o protesto?
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Carreta com problemas interdita BR 482 por 16 horas
Por Michele Pacheco
Por essa, ninguém esperava.
A carga e o veículo são rastreados em todo o trajeto.
O motivo de tantos investimentos em tecnologia é o medo de assaltos nas estradas.
Foi o que houve na BR 482, em Carangola.
O motorista da carreta de Visconde do Rio Branco transportava sacas de café.
Ao passar pelo trecho, o veículo foi bloqueado via satélite.
No http://jornalocombatente.blogspot.com há fotos impressionantes e a informação de que o motorista deve ter feito manobras que ativaram o bloqueio.
No http://jornalocombatente.blogspot.com há fotos impressionantes e a informação de que o motorista deve ter feito manobras que ativaram o bloqueio.
O Chico Fogueiteiro esteve no local e postou imagens do pessoal cruzando a rodovia à pé, com crianças no colo.
Segundo ele, pacientes que tinham consultas marcadas perderam o agendamento e quase passaram mal em jejum esperando a liberação da rodovia.
Segundo o Chico, "o Sr. Cléber José, que é o Técnico terceirizado da Empresa Sascar disse que o problema foi ocasionado devido ao Sistema da GR, responsável pelo gerenciamento da carga, e não do sistema da Sascar.
O sistema foi acionado e travado em OFF LINE , uma medida de segurança da empresa e o sistema ficou fora do ar.
Não permitindo a liberação do veículo."
A espera deixou ônibus parados e muitos motoristas sem ter para onde ir.
A tecnologia é excelente, mas quando dá problema...
Imagine o calor e o incômodo que os viajantes enfrentaram na região que já é muito quente.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Turma do Foguinho em Coronel Pacheco
Por Assessoria de Comunicação Social-4° BBM
Mais de 200 crianças assistiram e se encantaram com o Teatro de Bonecos Turma do Foguinho, que realizou apresentação na Escola Municipal Professor Renato Eloy de Andrade,em Coronel Pacheco MG.
Mais de 200 crianças assistiram e se encantaram com o Teatro de Bonecos Turma do Foguinho, que realizou apresentação na Escola Municipal Professor Renato Eloy de Andrade,
O Teatro de Bonecos do Corpo de Bombeiros possui uma peça teatral voltada para crianças, que difunde a preservação ambiental.
O objetivo desta iniciativa é desenvolver atividades de prevenção contra queimadas, aproveitando a empatia e a interação que o Bombeiro tem com as crianças, buscando estimular a cultura de prevenção.
Tudo isso em meio a uma divertida brincadeira.
No evento, o Senhor Emerson Dornelas, Secretário de Educação de Coronel Pacheco, enfatizou a importância da prevenção para as crianças daquele município, dizendo que “a apresentação foi ótima forma divertida como as lições são ensinadas pela Turma do Foguinho conscientiza as crianças quanto aos efeitos danosos das queimadas, além de promover uma alegria geral”.
As queimadas causam grande dano ao meio ambiente e reflete de forma contundente nas condições de vida do homem.
Além de destruir áreas de preservação ambiental e causar danos generalizados à natureza, o fogo, sob as linhas de transmissão de rede elétrica, pode provocar falta de energia e consequentemente sérios prejuízos.
A fumaça provocada pelas queimadas também pode provocar graves acidentes veiculares.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Tumulto no Aeroporto Regional da Zona da Mata - vôos cancelados
Por Michele Pacheco
Ainda não foi desta vez!
O Aeroporto Regional da Zona da Mata parece sofrer de alguma maldição.
Quando parece que finalmente vai ser inaugurado, surge mais algum imprevisto.
Ele começou a ser construído em 2001, no governo Itamar Franco.
O governador anunciou a obra como um grande passo para atrair negócios para a região.
Dez anos depois, ele ainda não funciona.
Em abril deste ano, a Multiterminais Alfandegados do Brasil assumiu a administração do terminal em Goianá.
A estrutura é muito boa.
Tem lanchonete, opções de transporte, estacionamento para 160 veículos, esquema de segurança de aeroportos internacionais e ônibus de graça fazendo conexão entre a rodoviária de Juiz de Fora e o aeroporto.
Até agora, apenas a Azul Linhas Aéreas tem autorização para operar no Regional.
Os vôos de ida e volta para Campinas vão ser diários.
Hoje, seria o primeiro vôo comercial a partir de Goianá.
Os passageiros e empresários da região estavam comemorando as novas oportunidades de negócios, mas ficaram decepcionados.
O vôo foi cancelado.
Primeiro, veio o aviso de atraso.
Depois a confirmação do cancelamento.
Os passageiros contaram que uma funcionária da empresa revelou na sala de espera para embarque que o piloto tinha se confundido e ido para o aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora.
Como o tempo estava ruim e não tinha teto para pouso, ele arremeteu e foi para o Rio de Janeiro.
Essa informação não foi confirmada pela empresa, que alegou falta de condições de pouso em Goianá.
Assim que foi informado o cancelamento, os funcionários fecharam as portas da sala de controle deles e não passaram mais nada à imprensa.
Claro que os passageiros se revoltaram.
Uma mulher grávida estava passando mal.
Ela contou que realizava negócios em Minas, quando começou a sentir dores.
Queria voltar para o estado de São Paulo, mas foi pega de surpresa com o cancelamento.
Ela e outras pessoas indignadas reclamaram de falta de organização por parte da empresa.
A grávida teve que gastar 4 mil reais para fretar uma avião e seguir para casa.
O administrador do terminal negou qualquer problema para pousos e mostrou que aviões de porte pequeno usaram a pista durante o dia.
Houve tumulto e os passageiros tiveram duas escolhas.
Alguns trocaram a passagem para amanhã.
Outros foram de ônibus para o Rio de Janeiro pegar o vôo para Campinas.
Eles iriam passar primeiro em Juiz de Fora, para trocar de veículo.
O que significava uma viagem de 3 horas e 40 minutos até o aeroporto Tom Jobim.
E os grandes eventos ainda nem chegaram ao Brasil!
Ainda não foi desta vez!
O Aeroporto Regional da Zona da Mata parece sofrer de alguma maldição.
Quando parece que finalmente vai ser inaugurado, surge mais algum imprevisto.
Ele começou a ser construído em 2001, no governo Itamar Franco.
O governador anunciou a obra como um grande passo para atrair negócios para a região.
Dez anos depois, ele ainda não funciona.
Em abril deste ano, a Multiterminais Alfandegados do Brasil assumiu a administração do terminal em Goianá.
A estrutura é muito boa.
Tem lanchonete, opções de transporte, estacionamento para 160 veículos, esquema de segurança de aeroportos internacionais e ônibus de graça fazendo conexão entre a rodoviária de Juiz de Fora e o aeroporto.
Até agora, apenas a Azul Linhas Aéreas tem autorização para operar no Regional.
Os vôos de ida e volta para Campinas vão ser diários.
Hoje, seria o primeiro vôo comercial a partir de Goianá.
Os passageiros e empresários da região estavam comemorando as novas oportunidades de negócios, mas ficaram decepcionados.
O vôo foi cancelado.
Primeiro, veio o aviso de atraso.
Depois a confirmação do cancelamento.
Os passageiros contaram que uma funcionária da empresa revelou na sala de espera para embarque que o piloto tinha se confundido e ido para o aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora.
Como o tempo estava ruim e não tinha teto para pouso, ele arremeteu e foi para o Rio de Janeiro.
Essa informação não foi confirmada pela empresa, que alegou falta de condições de pouso em Goianá.
Assim que foi informado o cancelamento, os funcionários fecharam as portas da sala de controle deles e não passaram mais nada à imprensa.
Claro que os passageiros se revoltaram.
Uma mulher grávida estava passando mal.
Ela contou que realizava negócios em Minas, quando começou a sentir dores.
Queria voltar para o estado de São Paulo, mas foi pega de surpresa com o cancelamento.
Ela e outras pessoas indignadas reclamaram de falta de organização por parte da empresa.
A grávida teve que gastar 4 mil reais para fretar uma avião e seguir para casa.
O administrador do terminal negou qualquer problema para pousos e mostrou que aviões de porte pequeno usaram a pista durante o dia.
Houve tumulto e os passageiros tiveram duas escolhas.
Alguns trocaram a passagem para amanhã.
Outros foram de ônibus para o Rio de Janeiro pegar o vôo para Campinas.
Eles iriam passar primeiro em Juiz de Fora, para trocar de veículo.
O que significava uma viagem de 3 horas e 40 minutos até o aeroporto Tom Jobim.
E os grandes eventos ainda nem chegaram ao Brasil!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Parada da Cidadania e do Orgulho LGBT e Miss Brasil Gay 2011
Por Michele Pacheco
Neste sábado, eu e o Robson trabalhamos separados.
Fiquei responsável pela Parada da Cidadania e do Orgulho LGBT e ele foi escalado para o Miss Brasil Gay 2011.
Os dois eventos atraem milhares de turistas homossexuais e simpatizantes todo ano a Juiz de Fora.
A cidade é considerada um porto seguro nessa onde de agressões e preconceito que assola o país.
A Parada fez a concentração no Parque Halfeld, coração da cidade.
Uma multidão se reuniu em torno dos 4 trios elétricos.
Era gente animada por todo lado.
O sol quente levou os mais animados a escolher pouca ou quase nenhuma roupa para se divertir.
Mas, sempre tem aqueles que preferem caprichar na produção e no look com as cores do arco-íris.
O pessoal da imprensa buscava os melhores ângulos para registrar a movimentação.
Um dos pontos mais disputados foi a sacada do prédio da Funalfa, antigo Paço Municipal.
Fotógrafos e cinegrafistas se espremeram e dividiram o espaço sem problemas.
Eu e o Ângelo ficamos por lá tempo suficiente para registrar umas imagens legais da Avenida Rio Branco lotada de gente e voltamos para a rua.
Embaixo, gravamos entrevistas e esperamos a chegada dos organizadores.
Trabalhar num evento como esse é legal, mas cansativo.
A gente tem que esquecer o calor e ir para o meio da muvuca conseguir boas histórias.
Os depoimentos são legais.
Algumas pessoas esperam o ano todo para vir aqui se libertar das amarras e curtir o evento gay sem sofrer discriminação.
A Parada começou depois do Hino Nacional cantado pela Sandra Portela e do tradicional beijo no alto do trio elétrico.
É a marca registrada do evento criado há 9 anos pelo MGM, Movimento Gay de Minas.
Os fundadores Oswaldo Braga Jr. e Marcos Trajano são um exemplo de relacionamento longo e cercado por respeito mútuo.
Muitos casais heterossexuais não conseguem tamanha harmonia.
Eles conseguiram reunir nesses anos todos uma legião de admiradores e seguidores.
É comum ouvir relatos de homossexuais que vieram se divertir na Parada e acabaram criando movimentos gays nas cidades de origem.
O evento em Juiz de Fora é realizado no centro da cidade.
Os trios partem do Parque Halfeld, seguem pela Avenida Rio Branco, entram na Avenida Independência e vão até a Praça Antônio Carlos.
No ano passado, uma rivalidade entre gangues levou a desavença para a rua e tirou um pouco do brilho do evento.
O motivo foi o assassinato de um adolescente dois quarteirões antes da concentração.
Neste ano, os policiais do 2o Batalhão de Polícia montaram um esquema especial.
Todas as ruas que dão acesso à Avenida Rio Branco receberam barreiras, onde todo mundo era revistado antes de entrar na área de evento.
À pé, a cavalo e de helicóptero, os policiais cercaram o trecho da Parada
e acompanharam a movimentação de qualquer grupo suspeito.
Quem estava em atitude estranha ou em grupo era revistado.
Mesmo que tenha sido desagradável para alguns, funcionou.
Houve poucas ocorrências durante a passagem.
Depois, os policiais registraram uma tentativa de assassinato e arrastões.
Nada ligado diretamente ao evento gay.
O problema é que as gangues têm aproveitado qualquer oportunidade para colocar a rivalidade para fora.
Basta ter aglomeração e lá estão os grupos doidos para arrumar confusão e atrapalhar a festa de quem quer apenas se divertir.
Pelo menos no Miss Brasil Gay isso não ocorre.
Como o concurso é feito dentro de um clube da cidade e é cobrado ingresso, só vai quem está mesmo interessado em ver os transformistas dando um show de charme e beleza.
O Robson foi sem repórter, apenas com o Mário como auxiliar técnico.
Por lá, eles encontraram a galera da imprensa.
A fama do Miss Brasil Gay aumentou muito depois do episódio da peruca.
A Miss 2009, Ava Simões, inclusive foi uma das juradas.
Quando ganhou o título, Ava estava comemorando quando foi atacada pela candidata de São Paulo, inconformada com o resultado.
As imagens do Robson correram o mundo.
Desde então, todo mundo quer saber o que a gente sentiu no momento da confusão.
Como o Robson sempre diz, na hora não deu para pensar em nada.
Nós estávamos gravando a entrevista com a Ava na passarela, quando a agressora veio feito uma bala dos bastidores e arrancou a peruca da vencedora.
Quem achava que a eleita seria prejudicada, se enganou.
A Ava mostrou elegância e usou o episódio para divulgar uma mensagem de paz e de luta contra o preconceito.
O evento virou a madrugada.
A cada ano a gente se surpreende mais com o empenho dos transformistas e com o quanto eles vibram com o concurso.
Tem roupa que chega a dez mil reais.
A candidata vitoriosa foi a Miss Piauí, Raika Bittencourt.
Ela faturou também os títulos de Melhor Traje Típico e Melhor Traje de Gala.
Neste sábado, eu e o Robson trabalhamos separados.
Fiquei responsável pela Parada da Cidadania e do Orgulho LGBT e ele foi escalado para o Miss Brasil Gay 2011.
Os dois eventos atraem milhares de turistas homossexuais e simpatizantes todo ano a Juiz de Fora.
A cidade é considerada um porto seguro nessa onde de agressões e preconceito que assola o país.
A Parada fez a concentração no Parque Halfeld, coração da cidade.
Uma multidão se reuniu em torno dos 4 trios elétricos.
Era gente animada por todo lado.
O sol quente levou os mais animados a escolher pouca ou quase nenhuma roupa para se divertir.
Mas, sempre tem aqueles que preferem caprichar na produção e no look com as cores do arco-íris.
O pessoal da imprensa buscava os melhores ângulos para registrar a movimentação.
Um dos pontos mais disputados foi a sacada do prédio da Funalfa, antigo Paço Municipal.
Fotógrafos e cinegrafistas se espremeram e dividiram o espaço sem problemas.
Eu e o Ângelo ficamos por lá tempo suficiente para registrar umas imagens legais da Avenida Rio Branco lotada de gente e voltamos para a rua.
Embaixo, gravamos entrevistas e esperamos a chegada dos organizadores.
Trabalhar num evento como esse é legal, mas cansativo.
A gente tem que esquecer o calor e ir para o meio da muvuca conseguir boas histórias.
Os depoimentos são legais.
Algumas pessoas esperam o ano todo para vir aqui se libertar das amarras e curtir o evento gay sem sofrer discriminação.
A Parada começou depois do Hino Nacional cantado pela Sandra Portela e do tradicional beijo no alto do trio elétrico.
É a marca registrada do evento criado há 9 anos pelo MGM, Movimento Gay de Minas.
Os fundadores Oswaldo Braga Jr. e Marcos Trajano são um exemplo de relacionamento longo e cercado por respeito mútuo.
Muitos casais heterossexuais não conseguem tamanha harmonia.
Eles conseguiram reunir nesses anos todos uma legião de admiradores e seguidores.
É comum ouvir relatos de homossexuais que vieram se divertir na Parada e acabaram criando movimentos gays nas cidades de origem.
O evento em Juiz de Fora é realizado no centro da cidade.
Os trios partem do Parque Halfeld, seguem pela Avenida Rio Branco, entram na Avenida Independência e vão até a Praça Antônio Carlos.
No ano passado, uma rivalidade entre gangues levou a desavença para a rua e tirou um pouco do brilho do evento.
O motivo foi o assassinato de um adolescente dois quarteirões antes da concentração.
Neste ano, os policiais do 2o Batalhão de Polícia montaram um esquema especial.
Todas as ruas que dão acesso à Avenida Rio Branco receberam barreiras, onde todo mundo era revistado antes de entrar na área de evento.
À pé, a cavalo e de helicóptero, os policiais cercaram o trecho da Parada
e acompanharam a movimentação de qualquer grupo suspeito.
Quem estava em atitude estranha ou em grupo era revistado.
Mesmo que tenha sido desagradável para alguns, funcionou.
Houve poucas ocorrências durante a passagem.
Depois, os policiais registraram uma tentativa de assassinato e arrastões.
Nada ligado diretamente ao evento gay.
O problema é que as gangues têm aproveitado qualquer oportunidade para colocar a rivalidade para fora.
Basta ter aglomeração e lá estão os grupos doidos para arrumar confusão e atrapalhar a festa de quem quer apenas se divertir.
Pelo menos no Miss Brasil Gay isso não ocorre.
Como o concurso é feito dentro de um clube da cidade e é cobrado ingresso, só vai quem está mesmo interessado em ver os transformistas dando um show de charme e beleza.
O Robson foi sem repórter, apenas com o Mário como auxiliar técnico.
Por lá, eles encontraram a galera da imprensa.
A fama do Miss Brasil Gay aumentou muito depois do episódio da peruca.
A Miss 2009, Ava Simões, inclusive foi uma das juradas.
Quando ganhou o título, Ava estava comemorando quando foi atacada pela candidata de São Paulo, inconformada com o resultado.
As imagens do Robson correram o mundo.
Desde então, todo mundo quer saber o que a gente sentiu no momento da confusão.
Como o Robson sempre diz, na hora não deu para pensar em nada.
Nós estávamos gravando a entrevista com a Ava na passarela, quando a agressora veio feito uma bala dos bastidores e arrancou a peruca da vencedora.
Quem achava que a eleita seria prejudicada, se enganou.
A Ava mostrou elegância e usou o episódio para divulgar uma mensagem de paz e de luta contra o preconceito.
O evento virou a madrugada.
A cada ano a gente se surpreende mais com o empenho dos transformistas e com o quanto eles vibram com o concurso.
Tem roupa que chega a dez mil reais.
A candidata vitoriosa foi a Miss Piauí, Raika Bittencourt.
Ela faturou também os títulos de Melhor Traje Típico e Melhor Traje de Gala.
sábado, 20 de agosto de 2011
Feira livre de drogas e operações em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Definitivamente esta não foi uma boa semana para os traficantes de Juiz de Fora.
Eles tiveram um prejuízo e tanto com as operações das polícias civil e militar.
Hoje, foi estourada uma feira livre de drogas no bairro Três Moinhos, zona leste da cidade.
O serviço de inteligência da 135a Cia. e a equipe da 6a Delegacia de Polícia encontraram um ponto estratégico no alto de um morro e registraram o movimento no local.
As imagens mostram que a fila na porta do terreno aberto era grande.
Os compradores ficavam no meio do mato esperando a hora de entrar e escolher a droga.
Os entorpecentes ficavam expostos numa espécie de barraquinhas.
A área tinha apenas um galpão perto de um bambuzal, encostado num barranco.
12 pessoas foram presas no local.
A Operação Impacto foi feita em conjunto, depois de um mês de investigação.
Os policiais apreenderam 2kg de maconha, 1/2kg de crack e 1/2kg de cocaína.
Também foram recolhidos quatro balanças de precisão, cinco munições de 9mm de uso exclusivo das forças armadas, celulares, facas e dinheiro.
Entre os materiais apreendidos estava uma caderneta com anotações das vendas.
Além dos "funcionários" da feira, havia indícios de que olheiros vigiavam do alto a movimentação policial na parte baixa do morro.
Se uma viatura chegava perto, todo mundo era avisado.
Um rádio HT, do tipo que pega a frequência da polícia militar, foi apreendido.
Os policiais acreditam que ele era usado para comunicação entre os diferentes setores do tráfico.
Na última quarta-feira, o prejuízo foi para traficantes do bairro Santo Antônio, também zona leste da cidade.
A equipe da 4a Delegacia Distrital, Núcleo de Tóxicos, antigo Grupo Tático Operacional de Tóxicos, vigiava os suspeitos e recebeu a informação de que a droga estava sendo repassada.
Uma operação foi montada e teve sucesso, como tem ocorrido com frequência com o grupo.
Dois homens e uma mulher foram presos.
Os investigadores da Polícia Civil encontraram na casa 70kg de maconha.
Foi a maior quantidade apreendida neste ano.
Os levantamentos feitos apontam que a droga veio de fora.
O delegado Fernando Camarota acredita que pelo menos 40kg da droga vieram do Paraguai.
As investigações apontaram que mais de meia tonelada de maconha foram depositadas na casa.
Parte dela foi encaminhada ao Rio de Janeiro, possivelmente à favela da Rocinha.
Os três presos prestaram depoimento.
O Núcleo já tem informações sobre outros envolvidos no esquema de armazenamento e comercialização da droga em Minas e no Rio.
E não foi a única apreensão do grupo nesta semana, não!
Na terça-feira, a equipe agiu no bairro São Mateus,zona sul da cidade.
Um homem de 43 anos foi preso.
Os investigadores apreenderam300 gramas de cocaína, 200 gramas de maconha, além de balança, dinheiro e celulares.
O homem tinha uma clientela cativa, formada por usuários de classe média e alta e foi preso no ano passado pelo mesmo crime.
Definitivamente esta não foi uma boa semana para os traficantes de Juiz de Fora.
Eles tiveram um prejuízo e tanto com as operações das polícias civil e militar.
Hoje, foi estourada uma feira livre de drogas no bairro Três Moinhos, zona leste da cidade.
O serviço de inteligência da 135a Cia. e a equipe da 6a Delegacia de Polícia encontraram um ponto estratégico no alto de um morro e registraram o movimento no local.
As imagens mostram que a fila na porta do terreno aberto era grande.
Os compradores ficavam no meio do mato esperando a hora de entrar e escolher a droga.
Os entorpecentes ficavam expostos numa espécie de barraquinhas.
A área tinha apenas um galpão perto de um bambuzal, encostado num barranco.
12 pessoas foram presas no local.
A Operação Impacto foi feita em conjunto, depois de um mês de investigação.
Os policiais apreenderam 2kg de maconha, 1/2kg de crack e 1/2kg de cocaína.
Também foram recolhidos quatro balanças de precisão, cinco munições de 9mm de uso exclusivo das forças armadas, celulares, facas e dinheiro.
Entre os materiais apreendidos estava uma caderneta com anotações das vendas.
Além dos "funcionários" da feira, havia indícios de que olheiros vigiavam do alto a movimentação policial na parte baixa do morro.
Se uma viatura chegava perto, todo mundo era avisado.
Um rádio HT, do tipo que pega a frequência da polícia militar, foi apreendido.
Os policiais acreditam que ele era usado para comunicação entre os diferentes setores do tráfico.
Na última quarta-feira, o prejuízo foi para traficantes do bairro Santo Antônio, também zona leste da cidade.
A equipe da 4a Delegacia Distrital, Núcleo de Tóxicos, antigo Grupo Tático Operacional de Tóxicos, vigiava os suspeitos e recebeu a informação de que a droga estava sendo repassada.
Uma operação foi montada e teve sucesso, como tem ocorrido com frequência com o grupo.
Dois homens e uma mulher foram presos.
Os investigadores da Polícia Civil encontraram na casa 70kg de maconha.
Foi a maior quantidade apreendida neste ano.
Os levantamentos feitos apontam que a droga veio de fora.
O delegado Fernando Camarota acredita que pelo menos 40kg da droga vieram do Paraguai.
As investigações apontaram que mais de meia tonelada de maconha foram depositadas na casa.
Parte dela foi encaminhada ao Rio de Janeiro, possivelmente à favela da Rocinha.
Os três presos prestaram depoimento.
O Núcleo já tem informações sobre outros envolvidos no esquema de armazenamento e comercialização da droga em Minas e no Rio.
E não foi a única apreensão do grupo nesta semana, não!
Na terça-feira, a equipe agiu no bairro São Mateus,zona sul da cidade.
Um homem de 43 anos foi preso.
Os investigadores apreenderam
O homem tinha uma clientela cativa, formada por usuários de classe média e alta e foi preso no ano passado pelo mesmo crime.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Médicos do Barulho completam 15 anos de amor ao próximo
Por Michele Pacheco
Eles encontram tempo na correria do dia a dia para dedicar amor e atenção a pessoas que nunca viram antes.
Com maquiagem e roupas coloridas, os profissionais de várias áreas se transformam em palhaços e levam alegria a pacientes de todas as idades.
Eu e o Robson adoramos fazer matérias com os Médicos do Barulho.
E tivemos muitas chances de mostrar o trabalho deles nesses 15 anos do grupo de voluntários.
Eles estão sempre animados.
Não importa que tenham dobrado o horário de trabalho, tenham problemas pessoais para resolver ou não estejam se sentindo bem.
Quando vestem a roupa de palhaço, eles parecem receber uma carga de energia vibrante, suficiente para espantar qualquer incômodo.
Nessa reportagem mais recente,
acompanhamos três integrantes do grupo numa visita a crianças internadas na Santa Casa de misericórdia de Juiz de Fora.
Logo na entrada, conhecemos o Pedro.
Ele estava com o braço quebrado e entediado.
Bastou o pessoal chegar, para o menino se transformar e rir muito.
E esse é o objetivo dos Médicos do Barulho.
E a gente vê isso de perto em todas as matérias.
O ambiente de um hospital muitas vezes é triste, marcado por sofrimento.
Mas, quando os palhaços entram em ação, tudo muda.
O que poucos lembram é que por trás da maquiagem e das roupas coloridas, existem seres humanos especiais.
Pessoas capazes de ver crianças doentes, pacientes terminais e todo tipo de ferimento sem perder o dom de esconder a tristeza e transformar a emoção em alegria.
Somos fãs desses palhaços e não entendemos como eles podem ter tanta dificuldade para conseguir patrocínio.
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