Por Michele Pacheco
A população e as autoridades de Muriaé estão chocadas com a violência cometida numa casa discreta da rua Itagiba de Oliveira, no bairro da Barra.
Um jovem de 18 anos foi encontrado espancado, morto e estripado no quarto dele.
As fotos cedidas à imprensa pela Polícia Civil são inacreditáveis.
Difícil imaginar que um ser humano seja capaz de tamanha crueldade.
Por todo lado havia marcas de sangue na casa.
Pegadas e marcas de mãos nas paredes são do estripador, segundo os policiais, e podem ajudar a confirmar a identidade do assassino.
Um jovem de 18 anos foi preso e se recusou a fornecer as impressões digitais para comparar com os vestígios encontrados no local do crime.
Ele é o principal suspeito da Polícia Civil.
Os policiais apuraram que a vítima teve um caso
com o suspeito, que não queria que o namorado atual ficasse sabendo.
O delegado responsável pela investigação acredita que a motivação do crime mais bárbaro da história de Muriaé foi passional.
Ele defende essa versão, mesmo diante de fatos inusitados encontrados durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.
Na casa do suspeito, foram encontrados recortes, anotações e cartas que mostram que ele era, no mínimo, um estudioso de Satanismo.
Várias referências são feitas a Lilith, mulher de Satã (segundo pesquisa feita na internet).
O nome dela aparece num desenho que para os policiais descreve a cena do assassinato.
Nele aparecem uma garrafa (a vítima foi agredida primeiro com uma garrafa), cachimbo e seringa (referências ao consumo de droga feito pelo suspeito), testículos e outros órgãos espalhados pelo desenho e referências homossexuais.
Segundo as investigações, a vítima foi agredida primeiro na cama, com uma garrafa, foi morta e depois estripada no chão do quarto.
Os órgãos foram arrancados e pendurados pelos cômodos.
Rosto e mãos estão com ferimentos profundos e um olho foi dissecado.
Tamanha barbaridade só pode ter sido praticada por alguém que odiava muito o Jonathan Fonseca do Nascimento.
Os vizinhos contaram que ele era um rapaz tranquilo, mal era visto pela rua.
Uma testemunha de 17 anos pode ser a chave que vai trancar de vez o suspeito na cadeia.
Ela contou que foi com ele até a casa e, vendo a agressão com a garrafa, deixou o local com medo.
Como disse o delegado, ela praticamente presenciou o crime.
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