Por Michele Pacheco
O Robson voltava do Ceresp, no bairro Linhares, quando
começou os registros dos estragos.
Ele ficou preso em ruas alagadas no Linhares e no Bom
Jardim.
Na rua Benjamim Constant, no centro, o asfalto sumiu no rio
que se formou com a chuva forte e as bocas de lobo entupidas.
Os pedestres procuravam um lugar seguro nas calçadas.
Outros, se arriscavam a cruzar a rua e driblar a
correnteza.
Por todo lado, sacolas plásticas foram arrastadas pela
enchente.
Elas estavam no centro e nos bairros, de todos os tamanhos e
com o mesmo perigo: agravar a situação já complicada.
O Mergulhão ficou inundado e a passagem foi complicada.
No Largo do Riachuelo, a enchente subiu tanto que
ultrapassou a calçada e os degraus de uma agência bancária, arrastando e
derrubando as lixeiras dentro do banco.
No bairro Borboleta, zona oeste da cidade, as famílias de um
prédio passaram a madrugada limpando a sujeira.
A enxurrada de lama que desceu do barranco nos fundos
derrubou um muro do apartamento do Alessandro, no segundo andar.
Com 4 filhos em casa, ele e a mulher passaram aperto e
prometem cobrar na justiça a reposição dos prejuízos.
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