Por Michele Pacheco
O Robson voltava dos estragos da chuva e já sonhava com um
descanso, quando recebeu a informação de que havia um incêndio no calçadão da
rua Halfeld.
Ele correu para lá e chegou junto com os bombeiros.
As cenas que registrou mostram o coração comercial de Juiz
de Fora coberto de fumaça.
Ela era tão densa, que mal dava para ver os carros dos
bombeiros.
As equipes arrombaram a porta da loja de celulares para ter
acesso e usaram uma escada para combater o fogo na parte de cima.
A fumaça tóxica dos produtos inflamáveis complicou o
trabalho e os bombeiros se revezavam no interior da loja.
Para piorar, o hidrante do prédio não estava funcionando.
Segundo o major Alexandre Casarim, foram usados 20 mil
litros de água
A loja fica na frente de uma galeria, embaixo de um prédio
comercial.
Os bombeiros descobriram que o fogo começou num restaurante
dentro da galeria.
Botijões de gás foram tirados do local.
O dono do restaurante e o gerente da loja estavam muito abalados
e só poderiam calcular o prejuízo depois que a perícia fosse feita.
Pela manhã, equipes da Defesa Civil, dos Bombeiros e da
perícia da Polícia Civil estiveram no local.
Quanto à infra-estrutura, além do problema com o
hidrante, os extintores de incêndio também não estavam de acordo, segundo
funcionários das lojas.
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