Por Michele Pacheco
Estávamos cobrindo o treino do Tupi, quando nossa editora ligou para avisar que tinha acontecido um acidente com um caminhão e dois ônibus na Avenida Independência, uma das mais movimentadas de Juiz de Fora.
Chegamos no local e levamos um susto com o tamanho do congestionamento na pista contrária, onde estavam os veículos batidos.
Tivemos que fazer uma volta enorme para encontrar um local para estacionar, driblando a retenção.
Enquanto o Robson preparava o equipamento, corri na frente em busca de informações.
O caminhão usado pelos correios bateu na traseira de um ônibus da Viação Tusmil, quebrou o vidro traseiro e amassou bem a lataria. Com a força do impacto, o coletivo foi empurrado e bateu num outro ônibus da mesma empresa, que tinha acabado de pegar passageiros no ponto.
Díficil foi acreditar que com tantos vidros quebrados e dois ônibus com passageiros não houvesse feridos graves.
Segundo o motorista do caminhão, Oswaldo Bia, ele estava descendo a Avenida Independência, no sentido Bairro Cascatinha-Centro, quando percebeu que o caminhão estava sem freio. Tentou controlar o veículo, mas não conseguiu evitar a batida.
O Jorge Ferreira era o motorista do primeiro ônibus atingido. Ele contou que estava encostando o coletivo no ponto, quando sentiu o impacto.
Várias pessoas caíram, algumas foram arremessadas para a frente e o passageiro que estava sentado no banco de trás, do lado onde houve a batida, teve escoriações. Ele foi socorrido por uma unidade do SAMU e levado para o Hospital Maternidade Terezinha de Jesus, que fica bem em frente ao local do acidente. Além do rapaz, uma mulher grávida que tinha acabado de entrar no outro ônibus também precisou ser levada para o Hospital. Segundo o motorista, ela passou mal com o susto. Os dois foram atendidos e liberados.
Como o trânsito é intenso no trecho da Avenida Independência, o congestionamento só foi aumentando enquanto estávamos lá. As cenas de imprudência começaram a aparecer. Motoristas de carros largos, como caminhonetes, tentavam passar e notavam que o espaço que restou entre o caminhão e o canteiro central era muito estreito. Alguns se arriscaram passando com duas rodas em cima do canteiro. Outros, ficaram presos, como este carro preto. Um comerciante tentou passar, não conseguiu e ficou preso, impedindo que mesmo os carros pequenos passassem.
Todos os motoristas reclamavam da demora na chegada da Polícia Militar. Segundo os motoristas envolvidos no acidente, o carro da PM só chegou ao local 40 minutos depois da batida. Mesmo assim, os policiais foram anotar os dados da ocorrência e não providenciaram de imediato um esquema para desafogar o trânsito todo enrolado. As reclamações eram muitas, mas o pessoal não podia fazer mais do que esperar uma solução. Alguns desistiram de tentar passar e começaram a dar ré e a virar os veículos no alto da ladeira, voltando na contra-mão até um trevo para passar por outro lugar. O caminhão foi apreendido pela PM, pois estava com o seguro obrigatório atrasado.
O Robson e o Fernando Príamo, da Tribuna de Minas, estavam registrando tudo. Esse povo de imagem não é mole! Bastava eu piscar e o Robson sumia. Quando olhava em volta, ele estava no meio da pista, entre os veículos batidos, dentro do ônibus, no meio da fila de carros... Não sei como consegue se mexer tanto com quase treze quilos no ombro! E o Príamo também não sossega em busca do melhor ângulo. Até na janela do coletivo ele conseguiu espaço para trabalhar. É isso que faz diferença no produto final: a paixão pela profissão e a vontade de melhorar sempre, até nas matérias mais básicas, como um acidente de trânsito.
Parabéns ao dois pelo excelente trabalho!
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
segunda-feira, 31 de março de 2008
Tupi se prepara para enfrentar o Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro
Por Michele Pacheco
O time do Tupi se reapresentou hoje, depois de um fim de semana de folga. O galo carijó tem uma semana puxada pela frente. Os treinos estão previstos para todos os dias. Afinal, o desafio do próximo domingo promete ser o maior de todos neste Campeonato Mineiro. O Tupi foi o primeiro time a se classificar para as semifinais da competição, com uma rodada de antecedência. O galo de Juiz de Fora venceu o Villa Nova por dois a zero na casa do adversário, na semana passada.
O Cruzeiro lidera o Mineiro com 23 pontos, seguido de Tupi com 21 e Atlético Mineiro com 19.
A última vaga vai ser decidida entre Rio Branco, Guarani, Ituiutaba e Villa Nova. O Tupi enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, às 16h no Estádio Municipal Mário Helênio, em Juiz de Fora. Para a partida, o técnico João Carlos tem dois desfalques confirmados. O atacante Ademílson cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo e o zagueiro Sílvio levou cartão vermelho contra o Villa Nova.
Mais do que torcer para que o Tupi cresça e apareça cada vez mais, nós da imprensa temos que divulgar a boa fase.
Os times do interior precisam de muito apoio para conquistar espaço entre os grandes. Não basta fazer bonito em campo, eles esbarram na "tradição" de se valorizar mais os times grandes, por pior que eles estajam nas competições.
Mas, se os torcedores se unirem e gritarem bem alto o nome do time deles, alguém vai ouvir.
E isso pode se reverter em patrocínio e chance de melhorar as condições da equipe e lutar de igual para igual com os graúdos.
Matéria no Tupi sempre vira ponto de encontro! Hoje, encontramos com o Moisés Valle, cinegrafista da TV Panorama. Entre uma brincadeira e outra, ele montou o tripé no gramado e se preparou para registrar o primeiro treino da equipe depois da folga. Os jogadores fizeram exercícios leves, para voltar à rotina de treinos. Cobrir futebol é um desafio para qualquer repórter cinematográfico. Eles olham as imagens que são as mesmas dia após dia - jogadores exercitando, jogadores em coletivo, jogadores conversando com técnico... - e têm que tirar imagens diferentes do lugar comum.
Mais do que um fã do Tupi, o Robson tem o maior carinho na hora de fazer as imagens.
Ele está em constante busca por um ângulo diferente, um detalhe que parece perdido e pode virar um gancho legal na matéria, algum fato que passa despercebido para todos, mas pode ganhar destaque. E, claro, não perde uma boa oportunidade para colocar as novidades em dia. Flagrei o Robson e o Moiséis no maior papo. Advinhe do que estavam falando?
Câmeras, é lógico!
O time do Tupi se reapresentou hoje, depois de um fim de semana de folga. O galo carijó tem uma semana puxada pela frente. Os treinos estão previstos para todos os dias. Afinal, o desafio do próximo domingo promete ser o maior de todos neste Campeonato Mineiro. O Tupi foi o primeiro time a se classificar para as semifinais da competição, com uma rodada de antecedência. O galo de Juiz de Fora venceu o Villa Nova por dois a zero na casa do adversário, na semana passada.
O Cruzeiro lidera o Mineiro com 23 pontos, seguido de Tupi com 21 e Atlético Mineiro com 19.
A última vaga vai ser decidida entre Rio Branco, Guarani, Ituiutaba e Villa Nova. O Tupi enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, às 16h no Estádio Municipal Mário Helênio, em Juiz de Fora. Para a partida, o técnico João Carlos tem dois desfalques confirmados. O atacante Ademílson cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo e o zagueiro Sílvio levou cartão vermelho contra o Villa Nova.
Mais do que torcer para que o Tupi cresça e apareça cada vez mais, nós da imprensa temos que divulgar a boa fase.
Os times do interior precisam de muito apoio para conquistar espaço entre os grandes. Não basta fazer bonito em campo, eles esbarram na "tradição" de se valorizar mais os times grandes, por pior que eles estajam nas competições.
Mas, se os torcedores se unirem e gritarem bem alto o nome do time deles, alguém vai ouvir.
E isso pode se reverter em patrocínio e chance de melhorar as condições da equipe e lutar de igual para igual com os graúdos.
Matéria no Tupi sempre vira ponto de encontro! Hoje, encontramos com o Moisés Valle, cinegrafista da TV Panorama. Entre uma brincadeira e outra, ele montou o tripé no gramado e se preparou para registrar o primeiro treino da equipe depois da folga. Os jogadores fizeram exercícios leves, para voltar à rotina de treinos. Cobrir futebol é um desafio para qualquer repórter cinematográfico. Eles olham as imagens que são as mesmas dia após dia - jogadores exercitando, jogadores em coletivo, jogadores conversando com técnico... - e têm que tirar imagens diferentes do lugar comum.
Mais do que um fã do Tupi, o Robson tem o maior carinho na hora de fazer as imagens.
Ele está em constante busca por um ângulo diferente, um detalhe que parece perdido e pode virar um gancho legal na matéria, algum fato que passa despercebido para todos, mas pode ganhar destaque. E, claro, não perde uma boa oportunidade para colocar as novidades em dia. Flagrei o Robson e o Moiséis no maior papo. Advinhe do que estavam falando?
Câmeras, é lógico!
Copa TV Alterosa de Futebol Regional
Por Carlos Ferreira
Amistoso com entrada franca...
Nesta quarta-feira dia 03/04, às 17:00 horas o E.C. Ribeiro Junqueira estará realizando seu segundo jogo amistoso antes da estréia na Copa TV Alterosa de Futebol Regional, será contra um velho rival na cidade, o Rosário Central.
Partidas memoráveis marcaram época na história do futebol em nossa cidade. A partida terá ENTRADA FRANCA, vale a pena conferir!!!
R. Junqueira goleia em amistoso...
No primeiro amistoso da equipe comandada pelo Prof. Wilson Rodrigues, os atletas mostraram muita vontade e preparo físico durante a partida, algumas jogadas já começaram a fluir.
E aos 6 minutos Douglas abre o marcador para o R.J... com isso só restou a equipe do XV de Novembro partir para o ataque onde começou a tomar o rumo de uma grande rivalidade, aos 18 minutos Bruno marca o segundo gol do R.J. e logo em seguida o jogador Peixoto desconta aos 25 minutos para o XV de Novembro. A partida esquentou com a marcação de um pênalti a favor do XV que levou a expulsão do zagueiro do R.J., seria o empate, porém o goleiro do R.J. defendeu a cobrança. O R.J. mesmo com 10 atletas em campo chegou ao terceiro gol aos 49 minutos nos acréscimos do primeiro tempo. De volta ao segundo tempo com um jogo mais morno as equipes levaram pouco perigo as metas, o Prof. Wilson aproveitou a vantagem no marcador para testar outros jogadores e fez várias substituições durante o a segunda etapa, e aos 41 minutos Juninho do R.J. marca o gol mais bonito da partida selando de vez a vitória do E.C. Ribeiro Junqueira.
A torcida fez a sua parte e lotou o estádio, sem cobrança excessiva aos jogadores e presenciou uma equipe aguerrida para temporada de 2008.
A diretoria não descarta a possibilidade da marcação de outro amistoso durante a semana para conclusão dos preparativos visando à estréia na Copa TV Alterosa de Futebol contra equipe do Operário F.C. de Muriaé atual campeão da competição.
Copa TV Alterosa de Futebol Regional
Vai começar o maior Campeonato Regional de Futebol amador organizado pela Liga de Futebol de Juiz de Fora.
O E.C. Ribeiro Junqueira fará seu jogo de estréia em Leopoldina contra o campeão de 2007 o Operário Futebol Clube de Muriaé.
O R.J. está na chave A formada pelas equipes:
OPERÁRIO Futebol Clube (MURIAÉ),
Esporte Clube RIBEIRO JUNQUEIRA (LEOPOLDINA),
RECREIO Futebol Clube (RECREIO)
NACIONAL Atlético Clube (VISCONDE DO RIO BRANCO).
Apenas duas equipes seguirão na competição.
Fonte: www.ribeirojunqueira.com.br
Amistoso com entrada franca...
Nesta quarta-feira dia 03/04, às 17:00 horas o E.C. Ribeiro Junqueira estará realizando seu segundo jogo amistoso antes da estréia na Copa TV Alterosa de Futebol Regional, será contra um velho rival na cidade, o Rosário Central.
Partidas memoráveis marcaram época na história do futebol em nossa cidade. A partida terá ENTRADA FRANCA, vale a pena conferir!!!
R. Junqueira goleia em amistoso...
No primeiro amistoso da equipe comandada pelo Prof. Wilson Rodrigues, os atletas mostraram muita vontade e preparo físico durante a partida, algumas jogadas já começaram a fluir.
E aos 6 minutos Douglas abre o marcador para o R.J... com isso só restou a equipe do XV de Novembro partir para o ataque onde começou a tomar o rumo de uma grande rivalidade, aos 18 minutos Bruno marca o segundo gol do R.J. e logo em seguida o jogador Peixoto desconta aos 25 minutos para o XV de Novembro. A partida esquentou com a marcação de um pênalti a favor do XV que levou a expulsão do zagueiro do R.J., seria o empate, porém o goleiro do R.J. defendeu a cobrança. O R.J. mesmo com 10 atletas em campo chegou ao terceiro gol aos 49 minutos nos acréscimos do primeiro tempo. De volta ao segundo tempo com um jogo mais morno as equipes levaram pouco perigo as metas, o Prof. Wilson aproveitou a vantagem no marcador para testar outros jogadores e fez várias substituições durante o a segunda etapa, e aos 41 minutos Juninho do R.J. marca o gol mais bonito da partida selando de vez a vitória do E.C. Ribeiro Junqueira.
A torcida fez a sua parte e lotou o estádio, sem cobrança excessiva aos jogadores e presenciou uma equipe aguerrida para temporada de 2008.
A diretoria não descarta a possibilidade da marcação de outro amistoso durante a semana para conclusão dos preparativos visando à estréia na Copa TV Alterosa de Futebol contra equipe do Operário F.C. de Muriaé atual campeão da competição.
Copa TV Alterosa de Futebol Regional
Vai começar o maior Campeonato Regional de Futebol amador organizado pela Liga de Futebol de Juiz de Fora.
O E.C. Ribeiro Junqueira fará seu jogo de estréia em Leopoldina contra o campeão de 2007 o Operário Futebol Clube de Muriaé.
O R.J. está na chave A formada pelas equipes:
OPERÁRIO Futebol Clube (MURIAÉ),
Esporte Clube RIBEIRO JUNQUEIRA (LEOPOLDINA),
RECREIO Futebol Clube (RECREIO)
NACIONAL Atlético Clube (VISCONDE DO RIO BRANCO).
Apenas duas equipes seguirão na competição.
Fonte: www.ribeirojunqueira.com.br
Dengue assusta em Cataguases
Por Robson Rocha
Viajamos para Cataguases para fazer uma matéria sobre a dengue.
Antes de chegar na cidade levei um susto. Estava tranqüilo no carro quando senti algo gelado no meu braço. Era a Michele me jogando repelente, reclamei e ela afirmou que eu tinha que passar. Fazer o quê? Ela já tinha me dado um banho.
Então era esperar que o mosquitinho não conseguisse chegar perto.
Devidamente banhados de repelente chegamos em Cataguases e fomos direto à secretaria de Saúde, pois existem na cidade 162 casos notificados e a suspeita de que três pessoas morreram de dengue hemorrágica na cidade somente neste ano.
A Michele conversou com a equipe da secretaria de Saúde e enquanto isso eu fazia as imagens. Eles diziam que era preciso aguardar o resultado dos exames e que afirmar que as mortes foram por dengue hemorrágica poderia causar um certo pânico.
Gravamos as entrevistas e descemos. Foi quando um grupo de pessoas chamou a Michele no Pronto Socorro.
O local estava cheio e o vai e vem de ambulâncias era grande. Todos pareciam ter o mesmo problema. Os funcionários não queriam aparecer, mas deixaram que a gente gravasse na recepção e nada além disso.
Atravessamos a rua e fomos para Santa Casa de Cataguases. Lá o provedor afirmou pra Michele que está tudo tranqüilo e que o hospital está preparado para qualquer eventualidade.
Já um médico que estava na sala confirmou que as três mortes foram por dengue hemorrágica e ligou na nossa frente para outros médicos que também confirmaram que o resultado dos exames já havia saído e estava com as autoridades da cidade.
No hospital, encontramos várias pessoas internadas tomando soro na veia e com sintomas de dengue.
Algumas pessoas gravaram entrevista, mas a que me impressionou foi de uma senhora que estava com o marido no corredor do hospital. A Michele perguntou se ela gravava entrevista e ela disse que sim, mas não estava bem. Ela começou a falar e foi ficando mais abatida. A Michele tirou o microfone e ela desabou no banco. Ela já estava medicada, porém ainda sentia muitas dores. Gravei mais umas poucas imagens e saímos.
Fiquei no carro enquanto a Michele acionava algumas fontes na cidade, pois precisávamos de uma das famílias das vítimas fatais da dengue.
Só que enquanto esperava, vários moradores me indagaram sobre o que estávamos fazendo. Afirmavam que a prefeitura estava escondendo as informações e que a população não havia sido informada de nada.
Depois de um tempo a Michele conseguiu localizar uma família. Fomos até a casa que fica em uma rua próxima ao rio que corta a cidade. Lá encontramos o filho do senhor que havia morrido e ele nos mostrou o atestado de óbito onde constava como causa da morte dengue hemorrágica.
Na casa, outras duas pessoas já haviam contraído a doença, mas tinham sido medicadas e estavam bem. A preocupação era para que uma senhora de 90 anos que mora lá e que já estava com a saúde um pouco debilitada não pegasse dengue.
Gravamos e pegamos a estrada de volta para Juiz de Fora com a sensação de que a situação em Cataguases é mais grave que parece.
Eu estava doido para chegar em Juiz de Fora. Não por causa do risco em Cataguases, mas porque a Michele jogou tanto repelente na gente que o cheiro ficou impregnado dentro da Parati e estava me repelindo do carro!
Antes de chegar na cidade levei um susto. Estava tranqüilo no carro quando senti algo gelado no meu braço. Era a Michele me jogando repelente, reclamei e ela afirmou que eu tinha que passar. Fazer o quê? Ela já tinha me dado um banho.
Então era esperar que o mosquitinho não conseguisse chegar perto.
Devidamente banhados de repelente chegamos em Cataguases e fomos direto à secretaria de Saúde, pois existem na cidade 162 casos notificados e a suspeita de que três pessoas morreram de dengue hemorrágica na cidade somente neste ano.
A Michele conversou com a equipe da secretaria de Saúde e enquanto isso eu fazia as imagens. Eles diziam que era preciso aguardar o resultado dos exames e que afirmar que as mortes foram por dengue hemorrágica poderia causar um certo pânico.
Gravamos as entrevistas e descemos. Foi quando um grupo de pessoas chamou a Michele no Pronto Socorro.
O local estava cheio e o vai e vem de ambulâncias era grande. Todos pareciam ter o mesmo problema. Os funcionários não queriam aparecer, mas deixaram que a gente gravasse na recepção e nada além disso.
Atravessamos a rua e fomos para Santa Casa de Cataguases. Lá o provedor afirmou pra Michele que está tudo tranqüilo e que o hospital está preparado para qualquer eventualidade.
Já um médico que estava na sala confirmou que as três mortes foram por dengue hemorrágica e ligou na nossa frente para outros médicos que também confirmaram que o resultado dos exames já havia saído e estava com as autoridades da cidade.
No hospital, encontramos várias pessoas internadas tomando soro na veia e com sintomas de dengue.
Algumas pessoas gravaram entrevista, mas a que me impressionou foi de uma senhora que estava com o marido no corredor do hospital. A Michele perguntou se ela gravava entrevista e ela disse que sim, mas não estava bem. Ela começou a falar e foi ficando mais abatida. A Michele tirou o microfone e ela desabou no banco. Ela já estava medicada, porém ainda sentia muitas dores. Gravei mais umas poucas imagens e saímos.
Fiquei no carro enquanto a Michele acionava algumas fontes na cidade, pois precisávamos de uma das famílias das vítimas fatais da dengue.
Só que enquanto esperava, vários moradores me indagaram sobre o que estávamos fazendo. Afirmavam que a prefeitura estava escondendo as informações e que a população não havia sido informada de nada.
Depois de um tempo a Michele conseguiu localizar uma família. Fomos até a casa que fica em uma rua próxima ao rio que corta a cidade. Lá encontramos o filho do senhor que havia morrido e ele nos mostrou o atestado de óbito onde constava como causa da morte dengue hemorrágica.
Na casa, outras duas pessoas já haviam contraído a doença, mas tinham sido medicadas e estavam bem. A preocupação era para que uma senhora de 90 anos que mora lá e que já estava com a saúde um pouco debilitada não pegasse dengue.
Gravamos e pegamos a estrada de volta para Juiz de Fora com a sensação de que a situação em Cataguases é mais grave que parece.
Eu estava doido para chegar em Juiz de Fora. Não por causa do risco em Cataguases, mas porque a Michele jogou tanto repelente na gente que o cheiro ficou impregnado dentro da Parati e estava me repelindo do carro!
sábado, 29 de março de 2008
BR 267 em uma hora e meia
Por Robson Rocha
Nesta sexta-feira fizemos uma pequena viagem, na volta, em pouco mais de 130 quilômetros, viemos observando alguns detalhes.
Logo nos primeiros 10 quilômetros, tivemos que parar. A pista estava fechada, algumas árvores foram cortadas e caíram no meio da pista. Aproveitei para fazer algumas imagens e enquanto isso a Michele foi procurar o responsável, no local, para pegar informações.
O que chamou mais a atenção foi o naipe do chefe da turma. Era um camarada estranho, sem camisa que, quando viu o carro da TV, foi pra trás do Fiat Uno. Mas ele passou pra Michele que o corte era autorizado pelo IEF e eram árvores com risco de cair na pista.
Sem ter como confirmar as informações, levamos o que tínhamos e depois o pessoal da redação confirmaria.
Seguimos e chegamos à Br 267. Estrada que já esteve em um estado lastimável, mas agora, diante do que já foi, está com um estado de conservação razoável. Ainda existem alguns trechos com buracos. Acostamento nem pensar! Há muito mato e quase não existe sinalização. Além disso, a rodovia é muito estreita. Eu não aconselho ninguém a passar por ela à noite.
Rodamos uns cinco quilômetros e demos de cara com um monte de urubus na pista. Como vinha um carro no sentido contrário, tive que segurar no freio para não fazer um strike. Uma ave dessa bater no carro já faz um estrago considerável, imagine se eu tivesse atropelado o bando de bichinhos. Com certeza, algum iria parar no colo da Michele. Mas, como o bicho é o mascote do time dela, talvez ela não se importasse...
Logo chegamos ao pior trecho da estrada, em Argirita. No primeiro trevo da cidade há muitos buracos e não tem jeito de escapar. Cinco quilômetros à frente, no início da serra, existe um viaduto em curva muito perigoso e, pra piorar, parte da laje dele cedeu e ficou um enorme buraco em uma das pistas, obrigando o motorista a ir para a contra-mão.
Menos de dois minutos se passaram e um carro parado na estrada, sem acostamento. Um homem fez sinal. Ficamos na duvida, são tantos casos de assalto em estradas que a gente fica com receio. Mas paramos. O homem pediu que anotássemos um número de telefone para que pedíssemos socorro para ele, porque ali o celular não funcionava. Para pedir socorro dali, só se fosse com sinal de fumaça! Pois nos quase 100 quilômetros entre Juiz de Fora e Leopoldina, celular só no trecho urbano de Juiz de Fora, um pequeno trecho em Bicas e depois só em Leopoldina. No restante, não existe modo de se comunicar em caso de emergência.
Sinal nessa estrada, só quando motoristas piscam o farol como forma de aviso. E, foi o que aconteceu. Seguimos viagem e alguns motoristas começaram a avisar que a pista estava interrompida ou com parte dela interditada.
Logo encontramos um acidente. Segundo um dos motoristas, ele ia com o cavalo (caminhão sem a carreta) buscar sua carreta em Leopoldina, quando um carro estava ultrapassando uma carreta que vinha em sentido contrário em local proibido.
O motorista do carro teria reduzido a velocidade por causa de um buraco e o condutor do cavalo, para não bater de frente no carro, segurou no freio. Porém o cavalinho rodou e bateu na carreta. O motorista do carro seguiu viagem e nem para prestar socorro serviu.
E mais uma vez, por falta de sinal de celular, ficaram esperando a Polícia Rodoviária Federal por mais de 4 horas e não sei quanto tempo ainda esperaram.
Seguimos na estrada que, em vários trechos, tem parte da pista interditada, por queda de barreira ou mesmo porque parte da estrada caiu. E isso, com uma placa de sinalização, mas já no local.
Pintura na pista, nem pensar!
Isso tudo sem esquecer que a Br 267 é uma estrada movimentada e por onde passam muitos veículos grandes.
Algumas carretas passam tão perto do nosso carro, que um espirro pode ser suficiente para causar um acidente.
Fiscalização é outra coisa inexistente nesta estrada, passamos por esse caminhão que estava sendo carregado de toras de madeira. Mas, se reparar, não há nenhuma árvore ali. Além do caminhão, havia um outro veículo que não dá pra dizer o que é, um jipe ou um trator. Mas, outros montes de toras estavam no chão para ser carregados. Se não há fiscalização, quem somos nós para parar no meio da estrada, e sozinhos perguntar quanto à legalidade da madeira.
Fora isso, existe o abuso e a falta de respeito às leis de trânsito. Não é difícil ver situações como essa na 267. E lembrando que um apressadinho desse que pode ter causado o acidente entre os dois caminhões. Em muitas vezes, os imprudentes podem causar a morte de pessoas inocentes.
Mas, se existem os apressadinhos das rodovias, existem também as tartarugas das estradas. Esse fusca seguia na minha frente a mais ou menos quarenta e cinco quilômetros por hora em um trecho onde é permitido rodar a oitenta quilômetros por hora. É um perigo uma coisa dessas. Na TV, temos uma norma rígida quando à direção de carros. Respeitar a sinalização, não ultrapassar o limite de velocidade e ter uma direção defensiva.
Mas, quando você encontra um fusquinha pela frente, é duro!
Nesta sexta-feira fizemos uma pequena viagem, na volta, em pouco mais de 130 quilômetros, viemos observando alguns detalhes.
Logo nos primeiros 10 quilômetros, tivemos que parar. A pista estava fechada, algumas árvores foram cortadas e caíram no meio da pista. Aproveitei para fazer algumas imagens e enquanto isso a Michele foi procurar o responsável, no local, para pegar informações.
O que chamou mais a atenção foi o naipe do chefe da turma. Era um camarada estranho, sem camisa que, quando viu o carro da TV, foi pra trás do Fiat Uno. Mas ele passou pra Michele que o corte era autorizado pelo IEF e eram árvores com risco de cair na pista.
Sem ter como confirmar as informações, levamos o que tínhamos e depois o pessoal da redação confirmaria.
Seguimos e chegamos à Br 267. Estrada que já esteve em um estado lastimável, mas agora, diante do que já foi, está com um estado de conservação razoável. Ainda existem alguns trechos com buracos. Acostamento nem pensar! Há muito mato e quase não existe sinalização. Além disso, a rodovia é muito estreita. Eu não aconselho ninguém a passar por ela à noite.
Rodamos uns cinco quilômetros e demos de cara com um monte de urubus na pista. Como vinha um carro no sentido contrário, tive que segurar no freio para não fazer um strike. Uma ave dessa bater no carro já faz um estrago considerável, imagine se eu tivesse atropelado o bando de bichinhos. Com certeza, algum iria parar no colo da Michele. Mas, como o bicho é o mascote do time dela, talvez ela não se importasse...
Logo chegamos ao pior trecho da estrada, em Argirita. No primeiro trevo da cidade há muitos buracos e não tem jeito de escapar. Cinco quilômetros à frente, no início da serra, existe um viaduto em curva muito perigoso e, pra piorar, parte da laje dele cedeu e ficou um enorme buraco em uma das pistas, obrigando o motorista a ir para a contra-mão.
Menos de dois minutos se passaram e um carro parado na estrada, sem acostamento. Um homem fez sinal. Ficamos na duvida, são tantos casos de assalto em estradas que a gente fica com receio. Mas paramos. O homem pediu que anotássemos um número de telefone para que pedíssemos socorro para ele, porque ali o celular não funcionava. Para pedir socorro dali, só se fosse com sinal de fumaça! Pois nos quase 100 quilômetros entre Juiz de Fora e Leopoldina, celular só no trecho urbano de Juiz de Fora, um pequeno trecho em Bicas e depois só em Leopoldina. No restante, não existe modo de se comunicar em caso de emergência.
Sinal nessa estrada, só quando motoristas piscam o farol como forma de aviso. E, foi o que aconteceu. Seguimos viagem e alguns motoristas começaram a avisar que a pista estava interrompida ou com parte dela interditada.
Logo encontramos um acidente. Segundo um dos motoristas, ele ia com o cavalo (caminhão sem a carreta) buscar sua carreta em Leopoldina, quando um carro estava ultrapassando uma carreta que vinha em sentido contrário em local proibido.
O motorista do carro teria reduzido a velocidade por causa de um buraco e o condutor do cavalo, para não bater de frente no carro, segurou no freio. Porém o cavalinho rodou e bateu na carreta. O motorista do carro seguiu viagem e nem para prestar socorro serviu.
E mais uma vez, por falta de sinal de celular, ficaram esperando a Polícia Rodoviária Federal por mais de 4 horas e não sei quanto tempo ainda esperaram.
Seguimos na estrada que, em vários trechos, tem parte da pista interditada, por queda de barreira ou mesmo porque parte da estrada caiu. E isso, com uma placa de sinalização, mas já no local.
Pintura na pista, nem pensar!
Isso tudo sem esquecer que a Br 267 é uma estrada movimentada e por onde passam muitos veículos grandes.
Algumas carretas passam tão perto do nosso carro, que um espirro pode ser suficiente para causar um acidente.
Fiscalização é outra coisa inexistente nesta estrada, passamos por esse caminhão que estava sendo carregado de toras de madeira. Mas, se reparar, não há nenhuma árvore ali. Além do caminhão, havia um outro veículo que não dá pra dizer o que é, um jipe ou um trator. Mas, outros montes de toras estavam no chão para ser carregados. Se não há fiscalização, quem somos nós para parar no meio da estrada, e sozinhos perguntar quanto à legalidade da madeira.
Fora isso, existe o abuso e a falta de respeito às leis de trânsito. Não é difícil ver situações como essa na 267. E lembrando que um apressadinho desse que pode ter causado o acidente entre os dois caminhões. Em muitas vezes, os imprudentes podem causar a morte de pessoas inocentes.
Mas, se existem os apressadinhos das rodovias, existem também as tartarugas das estradas. Esse fusca seguia na minha frente a mais ou menos quarenta e cinco quilômetros por hora em um trecho onde é permitido rodar a oitenta quilômetros por hora. É um perigo uma coisa dessas. Na TV, temos uma norma rígida quando à direção de carros. Respeitar a sinalização, não ultrapassar o limite de velocidade e ter uma direção defensiva.
Mas, quando você encontra um fusquinha pela frente, é duro!
Ele não anda e não te deixa andar. E ainda tem uns motoristas que parece que só dirigem em estrada de chão e quando levam o fusquinha para o asfalto, não conseguem circular em uma pista apenas. Ficam meio que balançando entre as pistas.
Se fosse pelo menos o Herbie!
Pra não perder a boa, o jeito é parar em algum ponto que haja um vendedor de beira de estrada e tomar uma água de coco. Aí, ligamos para o pessoal socorrer o seu fulano, que passamos por ele havia mais de uma hora.
Cabeça fresca e sono espantado, vamos acabar o caminho.
Depois de uma hora e meia de estrada, é hora de encarar o trânsito lento na cidade.
Pra não perder a boa, o jeito é parar em algum ponto que haja um vendedor de beira de estrada e tomar uma água de coco. Aí, ligamos para o pessoal socorrer o seu fulano, que passamos por ele havia mais de uma hora.
Cabeça fresca e sono espantado, vamos acabar o caminho.
Depois de uma hora e meia de estrada, é hora de encarar o trânsito lento na cidade.
E pensar que eu reclamei da velocidade do fusquinha!
Já na rua da TV, levamos quase quinze minutos para chegar da esquina na porta da emissora. Era horário de pico, em plena sexta-feira. Quem saía do trabalho, tentava uma brechinha para entrar no fluxo de veículos. Na outra esquina, tudo parado em função da Avenida Rio Branco e de um sinal próximo.
Enfim, que saudade da estrada!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Indignação do torcedor carijó
Um torcedor do Tupi mandou um e-mail, para o http://www.noticiasforadoar.blogspot.com/, revoltado com o tratamento dado ao time carijó pela imprensa.
Como o espaço é livre, postamos abaixo o texto.
Por Áureo Nasser
Prezados (as)
Antes gostaria de parabenizar pelo Blog.
E me juntar a indignação da falta de destaque dada ao Tupi , pois até parece que é a primeira vitoria e a liderança.
Falta divulgação e é isto que vocês precisam promover.
Os jornais paulistas, por exemplo a Folha de São Paulo, publicou uma matéria sobre o Tupi onde o trata como sendo "O MAL AMADO". Pois o que sabemos é torcer pelos times cariocas e nos intitulam como "CARIOCAS DO BREJO".
Pois bem, até Certo ponto o Tupi pode ser mal amado, pois as notícias só dão enfaze aos times do Rio e São Paulo,
mas esquecem que o publico no jogos do Tupi, mesmo com times do interior, é maior que em muitos jogos do Carioca e Paulista, e isto não é divulgado.
Torcedor do Tupi existe no país inteiro.
Um exemplo é minha família. Eu que moro no Espirito Santo, um irmão em São Paulo, outro em Teresópolis e nosso pai em Juiz de Fora. Todos torcedores fanáticos do Galo Carijó.
Por isso, deixo aqui minha indignação!
Um abraço a todos.
Áureo Nasser
Vitória E.S.
Como o espaço é livre, postamos abaixo o texto.
Por Áureo Nasser
Prezados (as)
Antes gostaria de parabenizar pelo Blog.
E me juntar a indignação da falta de destaque dada ao Tupi , pois até parece que é a primeira vitoria e a liderança.
Falta divulgação e é isto que vocês precisam promover.
Os jornais paulistas, por exemplo a Folha de São Paulo, publicou uma matéria sobre o Tupi onde o trata como sendo "O MAL AMADO". Pois o que sabemos é torcer pelos times cariocas e nos intitulam como "CARIOCAS DO BREJO".
Pois bem, até Certo ponto o Tupi pode ser mal amado, pois as notícias só dão enfaze aos times do Rio e São Paulo,
mas esquecem que o publico no jogos do Tupi, mesmo com times do interior, é maior que em muitos jogos do Carioca e Paulista, e isto não é divulgado.
Torcedor do Tupi existe no país inteiro.
Um exemplo é minha família. Eu que moro no Espirito Santo, um irmão em São Paulo, outro em Teresópolis e nosso pai em Juiz de Fora. Todos torcedores fanáticos do Galo Carijó.
Por isso, deixo aqui minha indignação!
Um abraço a todos.
Áureo Nasser
Vitória E.S.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Trabalhadores morrem soterrados em Muriaé
Por Silvan Alves
TV Atividade
Três homens morreram soterrados no início da tarde desta quinta-feira em Muriaé.
A tragédia aconteceu em uma obra localizada às margens da BR-356, Centro da cidade.
Os homens estavam trabalhando debaixo de um barranco de aproximadamente 5m e foram soterrados por cerca de um metro de terra.
Um trabalhador morreu na hora e os outros dois a caminho do Hospital São Paulo.
Gesivano dos Santos Araújo, 36 anos, morador do bairro São Cristóvão; Mauro Lúcio Xavier, 31 anos, morador do Santa Terezinha; Ivan Pereira de Souza, 37 anos, morador do bairro São Pedro.
Eles são vítimas da tragégia que ocorreu por volta das 14h em uma obra em Muriaé, região da BR-356, subida para o Ginásio Rodrigão. Tudo aconteceu quando os três trabalhadores estavam debaixo de um barranco de aproximadamente 5m, momento em que parte dele deslizou atingindo-os violentamente.
A operação de resgate do Corpo de Bombeiros durou cerca de 50 minutos, mas o esforço foi em vão: o primeiro homem saiu ainda com vida, mas morreu a caminho do Hospital São Paulo; o segundo morreu no local e o terceiro homem, a esperança do salvamento, também deu entrada no HSO sem vida. Este foi o maior acidente em obra de Muriaé registrado nos últimos anos. Depois do salvamento, bombeiros exaustos lamentaram as mortes.
http://www.silvanalves.blogspot.com
TV Atividade
Três homens morreram soterrados no início da tarde desta quinta-feira em Muriaé.
A tragédia aconteceu em uma obra localizada às margens da BR-356, Centro da cidade.
Os homens estavam trabalhando debaixo de um barranco de aproximadamente 5m e foram soterrados por cerca de um metro de terra.
Um trabalhador morreu na hora e os outros dois a caminho do Hospital São Paulo.
Gesivano dos Santos Araújo, 36 anos, morador do bairro São Cristóvão; Mauro Lúcio Xavier, 31 anos, morador do Santa Terezinha; Ivan Pereira de Souza, 37 anos, morador do bairro São Pedro.
Eles são vítimas da tragégia que ocorreu por volta das 14h em uma obra em Muriaé, região da BR-356, subida para o Ginásio Rodrigão. Tudo aconteceu quando os três trabalhadores estavam debaixo de um barranco de aproximadamente 5m, momento em que parte dele deslizou atingindo-os violentamente.
A operação de resgate do Corpo de Bombeiros durou cerca de 50 minutos, mas o esforço foi em vão: o primeiro homem saiu ainda com vida, mas morreu a caminho do Hospital São Paulo; o segundo morreu no local e o terceiro homem, a esperança do salvamento, também deu entrada no HSO sem vida. Este foi o maior acidente em obra de Muriaé registrado nos últimos anos. Depois do salvamento, bombeiros exaustos lamentaram as mortes.
http://www.silvanalves.blogspot.com
Estácio de Sá - Bate-papo com os estudantes
Por Michele Pacheco
Adoro trocar idéias com estudantes de comunicação. É como voltar ao tempo de aluna. A gente tem uma visão tão diferente quando está na faculdade! Enxerga o mundo de um modo especial. Depois, a gente entra no mercado de trabalho e vê que muitos sonhos eram utopia.
Aí, começa a se fortalecer o lado profissional e a gente põe o pé no chão, mas sem deixar de buscar um mundo melhor.
Você deixa de ver as coisas por 8 ou 80, e passa a enxergar o meio do caminho, as diferentes versões de uma mesma história. Todas elas corretas, dependendo do ponto de vista.
Sempre que tenho oportunidade, páro para conversar com os estudantes.
Hoje, participei do programa de rádio dos alunos de jornalismo da Estácio de Sá, em Juiz de Fora.
É muito interessante ver o esforço deles para transmitir notícias e criar quadros legais para prender a atenção dos colegas.
O programa é transmitido dentro da universidade. O quadro em que fui entrevistada chama "Boca no trombone".
Os alunos aboradam temas polêmicos com os entrevistados.
O tema era o que não anda em Juiz de Fora e o que dá certo na cidade. Os estudantes mostraram que estão ligados nos assuntos mais recentes do município, como o desmoronamento no bairro Santa Tereza, indenizações das famílias, e o problema da dengue no Rio que preocupa as cidades mineiras da divisa. Os alunos se reúnem numa mesa redonda no estúdio de rádio e se dividem para as participações e os diversos quadros.
Parabéns aos professores do curso de comunicação da Estácio de Sá. Eles estão sempre criando situações para colocar os alunos em contato com os profissionais que estão no mercado de trabalho, nas mais diversas funções. A troca de idéias e de experiências é muito saudável para quem sonha em conquistar uma vaga na profissão. Todos nós já passamos pelo estágio em que eles se encontram, amadurecemos em muitos sentidos e mantivemos algumas aspirações do tempo de estudante. Foi um bate-papo muito agradável. Obrigada pelo convite.
Adoro trocar idéias com estudantes de comunicação. É como voltar ao tempo de aluna. A gente tem uma visão tão diferente quando está na faculdade! Enxerga o mundo de um modo especial. Depois, a gente entra no mercado de trabalho e vê que muitos sonhos eram utopia.
Aí, começa a se fortalecer o lado profissional e a gente põe o pé no chão, mas sem deixar de buscar um mundo melhor.
Você deixa de ver as coisas por 8 ou 80, e passa a enxergar o meio do caminho, as diferentes versões de uma mesma história. Todas elas corretas, dependendo do ponto de vista.
Sempre que tenho oportunidade, páro para conversar com os estudantes.
Hoje, participei do programa de rádio dos alunos de jornalismo da Estácio de Sá, em Juiz de Fora.
É muito interessante ver o esforço deles para transmitir notícias e criar quadros legais para prender a atenção dos colegas.
O programa é transmitido dentro da universidade. O quadro em que fui entrevistada chama "Boca no trombone".
Os alunos aboradam temas polêmicos com os entrevistados.
O tema era o que não anda em Juiz de Fora e o que dá certo na cidade. Os estudantes mostraram que estão ligados nos assuntos mais recentes do município, como o desmoronamento no bairro Santa Tereza, indenizações das famílias, e o problema da dengue no Rio que preocupa as cidades mineiras da divisa. Os alunos se reúnem numa mesa redonda no estúdio de rádio e se dividem para as participações e os diversos quadros.
Parabéns aos professores do curso de comunicação da Estácio de Sá. Eles estão sempre criando situações para colocar os alunos em contato com os profissionais que estão no mercado de trabalho, nas mais diversas funções. A troca de idéias e de experiências é muito saudável para quem sonha em conquistar uma vaga na profissão. Todos nós já passamos pelo estágio em que eles se encontram, amadurecemos em muitos sentidos e mantivemos algumas aspirações do tempo de estudante. Foi um bate-papo muito agradável. Obrigada pelo convite.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Encontro marcado
Por Robson Rocha
Aliás, segundo o que a Viviane Carneiro, chefe do Departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde, disse na entrevista, esse é o grande problema. Temos o mosquito aedes aegypti em Juiz de Fora e, se algum picar a visitante que chegou, vai ficar contaminado e espalhar a doença.
Depois de fazer todas as imagens e entrevistas, deixamos o material na TV e fomos para o gabinete do prefeito de Juiz de Fora, onde estava marcada uma entrevista coletiva às 10 da manhã.
Bem, ela estava marcada para as 10h, mas foi um chá de cadeira e aí, imprensa reunida já viu, né?!
E os causos rolaram soltos. Maurício Mazzei, Michele Pacheco e Zilvam Martins não paravam de tagarelar. Haja assunto! E o João Schubert só ouvindo... No mínimo estavam falando de mim, porque com a demora, eu fiquei registrando a galera pra postar aqui. E o pessoal não perdoou.
Enquanto isso, lembram que encontramos o Gilson assentado lá na rodoviária? Pois é... Ele continuou assentado na prefeitura, só esperando.
Hoje, gravamos mais uma matéria da campanha contra a dengue, dessa vez na rodoviária de Juiz de Fora. A matéria era às oito da manhã, mas quando chegamos lá não havia nada montado. Encontramos o Gilson Assis, repórter fotográfico da Tribuna de Minas, assentado esperando e fizemos companhia pra ele.
Todos os passageiros que chegam ou estão indo para cidades do estado do Rio de Janeiro, recebem informações sobre a doença.
Encontramos até uma passageira que está com dengue. Ela é de Angra dos Reis e vinha de Ubá para Juiz de Fora. Ela literalmente fugiu do pessoal que distribuía os panfletos, pois não queria passar o endereço para os agentes de saúde.
Todos os passageiros que chegam ou estão indo para cidades do estado do Rio de Janeiro, recebem informações sobre a doença.
Encontramos até uma passageira que está com dengue. Ela é de Angra dos Reis e vinha de Ubá para Juiz de Fora. Ela literalmente fugiu do pessoal que distribuía os panfletos, pois não queria passar o endereço para os agentes de saúde.
Aliás, segundo o que a Viviane Carneiro, chefe do Departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde, disse na entrevista, esse é o grande problema. Temos o mosquito aedes aegypti em Juiz de Fora e, se algum picar a visitante que chegou, vai ficar contaminado e espalhar a doença.
Depois de fazer todas as imagens e entrevistas, deixamos o material na TV e fomos para o gabinete do prefeito de Juiz de Fora, onde estava marcada uma entrevista coletiva às 10 da manhã.
Bem, ela estava marcada para as 10h, mas foi um chá de cadeira e aí, imprensa reunida já viu, né?!
E os causos rolaram soltos. Maurício Mazzei, Michele Pacheco e Zilvam Martins não paravam de tagarelar. Haja assunto! E o João Schubert só ouvindo... No mínimo estavam falando de mim, porque com a demora, eu fiquei registrando a galera pra postar aqui. E o pessoal não perdoou.
O Schubert até perguntou se minha maquininha era nova, é mole?
Enfim, a apresentação do projeto “Encontro Marcado com Fernando Sabino” começou, isso pra lá das 11 da manhã. Gravei as imagens de todos que estavam presentes.
O prefeito, o representante da empresa patrocinadora, o filho do Fernando Sabino, outras autoridades e artistas. Pela quantidade de gente, dá pra imaginar como os discursos foram longos. Aproveitei para clicar mais umas fotos.
E registrei principalmente quem estava trabalhando. A galera do vídeo dá uma parada, mas os fotógrafos não descansam. Dá pra ver nessa imagem: enquanto nosso querido amigo Machado procurava mais um ângulo para suas fotos, o Gilberto, cinegrafista da TVE, fazia pose de galã de novela mexicana pra sair na foto. Brincadeira!
Enfim, a apresentação do projeto “Encontro Marcado com Fernando Sabino” começou, isso pra lá das 11 da manhã. Gravei as imagens de todos que estavam presentes.
O prefeito, o representante da empresa patrocinadora, o filho do Fernando Sabino, outras autoridades e artistas. Pela quantidade de gente, dá pra imaginar como os discursos foram longos. Aproveitei para clicar mais umas fotos.
E registrei principalmente quem estava trabalhando. A galera do vídeo dá uma parada, mas os fotógrafos não descansam. Dá pra ver nessa imagem: enquanto nosso querido amigo Machado procurava mais um ângulo para suas fotos, o Gilberto, cinegrafista da TVE, fazia pose de galã de novela mexicana pra sair na foto. Brincadeira!
Enquanto isso, lembram que encontramos o Gilson assentado lá na rodoviária? Pois é... Ele continuou assentado na prefeitura, só esperando.
Hoje o homem estava tranqüilinho, tranqüilinho.
Claro que ele não ficou o tempo todo assentado. Só falei pra mexer com quem está quieto! Ele fez as fotos com a competência de sempre.
Mas, a felicidade do Gilson é porque ele está se aposentando nesta semana. Por isso, deixei nosso amigo para o final do texto. Isso porque queríamos dar os parabéns a esse excelente profissional que respeitamos e admiramos muito.
Quando eu fumava, quantas vezes filei cigarro desse homem! Tudo bem que ele também me filava, mas enquanto eu levava dez cigarros dele, ele levava um meu.
Mas, histórias à parte, nosso lado egoísta quer que ele continue ralando ao nosso lado, mas ele merece relaxar e como ele disse hoje: não vai conseguir aposentar a máquina fotográfica.
Hoje, ele estava tão calminho, que pedi pra fazer uma cara de mal e ele fez essa. Brincadeiras à parte, apesar de sermos uma classe tão desunida, podíamos nos reunir pra comemorar com ele mais essa etapa vencida. Com certeza, o Gilson vai fazer falta nos nossos bate-papos nas salas de espera, nas matérias complicadas...
Mas, a felicidade do Gilson é porque ele está se aposentando nesta semana. Por isso, deixei nosso amigo para o final do texto. Isso porque queríamos dar os parabéns a esse excelente profissional que respeitamos e admiramos muito.
Quando eu fumava, quantas vezes filei cigarro desse homem! Tudo bem que ele também me filava, mas enquanto eu levava dez cigarros dele, ele levava um meu.
Mas, histórias à parte, nosso lado egoísta quer que ele continue ralando ao nosso lado, mas ele merece relaxar e como ele disse hoje: não vai conseguir aposentar a máquina fotográfica.
Hoje, ele estava tão calminho, que pedi pra fazer uma cara de mal e ele fez essa. Brincadeiras à parte, apesar de sermos uma classe tão desunida, podíamos nos reunir pra comemorar com ele mais essa etapa vencida. Com certeza, o Gilson vai fazer falta nos nossos bate-papos nas salas de espera, nas matérias complicadas...
Vai fundo, amigo!
Aproveite bastante que você merece!
terça-feira, 25 de março de 2008
Dengue - cidades na divisa com o RJ em alerta
Por Michele Pacheco
O departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental de Juiz de Fora começou hoje um trabalho educativo com quem chega do Rio de Janeiro ou está de partida para o estado vizinho. A proximidade do município com o Rio é motivo de preocupação. O número de mortes no estado fluminense chegou a 49 nessa terça-feira e o índice de infestação só aumenta por lá.
As cidades mineiras que ficam na divisa com o RJ estão em alerta e reforçando o trabalho preventivo que já vinha sendo feito. Em Juiz de Fora, os motoristas receberam panfletos com orientação sobre os sintomas da doença e as formas de prevenção. Quem chegava do estado do Rio contava casos de amigos e parentes infectados e falava do medo de contágio. Todos foram unânimes ao dizer que aprovam a prevenção. A distribuição de panfletos vai ser feita também na rodoviária. Segundo a chefe do departamento de Epidemiologia, desde novembro do ano passado o município já contratou 46 agentes para reforçar a luta contra a dengue. Hoje, 109 pessoas trabalham direto na prevenção. Em 2007, a cidade teve 317 casos confirmados. Em 2008, são 35 confirmações. Desse total, 15 casos são de contágio no próprio município.
Outras cidades da região também estão em alerta.
O jornalista Silvan Alves, de Muriaé, escreveu no blog dele (http://www.silvanalves.blogspot.com/):
"Só os rumores que chegam do Rio de Janeiro com relação a infestação da dengue naquela cidade, já são o suficiente para assustar também os muriaeenses.
Em contato com a direção da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, de Muriaé, fomos informados que no momento os agentes fazem pesquisas em bairros para detectar o percentual de focos em cada um deles.De acordo com o relatório passado ao BLOG pelo supervisor da Funasa, Paulo Roberto Gonçalves, até a 11ª semana de 2008, Muriaé estava com 32 casos notificados e nenhum confirmado. Agora veja por bairro o número de focos localizados. No Santa Helena foi localizado 1 foco do mosquito da dengue; na região do Porto 06; Armação 04; Aeroproto 08; Santana 1; Inconfiedencia II 01; Rosário 01; São Cristóvão 01; São Joaquim 03; Barra 03; São Pedro 01; Planalto 01; Inconfidência 01 e Centro 01. Um total de 33 focos em 3.882 imóveis pesquisados, o que representou 0,85%, indice toleravel pelo Ministério da Saúde. Os focos estavam em latas, tambores, bueiros, tanques pneus, vasos de plantas, caixas d´água, sacolas, flores e piscina. Para incentivar o cuidado nos quintais, a FUNASA e seus parceiros sortearam recentemente uma moto zero para aquele morador que estava em dia com a limpeza. Os vizinhos foram presenteados com um aparelho de DVD. Desta vez o ganhador foi um morador da rua Jorge Tannuz, na Barra."
De acordo com a Secretaria de Saúde de MG, em 2008, Além Paraíba já teve 288 casos notificados. Cataguases teve 113 notificações e Juiz de Fora 85. Leopoldina é outra cidade que exige cuidados. Em 2006, ela teve 604 casos notificados. Em 2007, o número subiu para 2.079. E só nos três primeiros meses de 2008 já foram 462 notificações. Ubá é outro município com histórico de dengue e mortes pela doença. Em 2006, foram 625 casos notificados. Em 2007, o índice subiu para 1.707 e, em 2008, já chega a 195.
Medidas de combate à dengue:
- Manter cobertos vasos, caixas d'água, barris, cisternas, pneus velhos e quaisquer recipientes que acumulem água da chuva.
- Trocar a água de vasos de plantas aquáticas com freqüência, que devem ser limpos de preferência com bucha ou escova. Plantas que não necessitam de água devem ser transferidas para vasos com terra.
- Evitar ter em casa plantas que acumulem água, como babosa, espada-de-São-Jorge, bananeiras e bromélias.
- Trocar a água dos bebedouros de animais e aves.
- Garrafas devem ser guardadas de cabeça para baixo, para evitar acúmulo de água.
- Manter limpas calhas, lajes e piscinas.
- Usar repelente e proteger em especial as pernas, já que o hábito do aedes aegypti é picar durante o dia, em geral numa altura de até 1m.
O departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental de Juiz de Fora começou hoje um trabalho educativo com quem chega do Rio de Janeiro ou está de partida para o estado vizinho. A proximidade do município com o Rio é motivo de preocupação. O número de mortes no estado fluminense chegou a 49 nessa terça-feira e o índice de infestação só aumenta por lá.
As cidades mineiras que ficam na divisa com o RJ estão em alerta e reforçando o trabalho preventivo que já vinha sendo feito. Em Juiz de Fora, os motoristas receberam panfletos com orientação sobre os sintomas da doença e as formas de prevenção. Quem chegava do estado do Rio contava casos de amigos e parentes infectados e falava do medo de contágio. Todos foram unânimes ao dizer que aprovam a prevenção. A distribuição de panfletos vai ser feita também na rodoviária. Segundo a chefe do departamento de Epidemiologia, desde novembro do ano passado o município já contratou 46 agentes para reforçar a luta contra a dengue. Hoje, 109 pessoas trabalham direto na prevenção. Em 2007, a cidade teve 317 casos confirmados. Em 2008, são 35 confirmações. Desse total, 15 casos são de contágio no próprio município.
Outras cidades da região também estão em alerta.
O jornalista Silvan Alves, de Muriaé, escreveu no blog dele (http://www.silvanalves.blogspot.com/):
"Só os rumores que chegam do Rio de Janeiro com relação a infestação da dengue naquela cidade, já são o suficiente para assustar também os muriaeenses.
Em contato com a direção da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, de Muriaé, fomos informados que no momento os agentes fazem pesquisas em bairros para detectar o percentual de focos em cada um deles.De acordo com o relatório passado ao BLOG pelo supervisor da Funasa, Paulo Roberto Gonçalves, até a 11ª semana de 2008, Muriaé estava com 32 casos notificados e nenhum confirmado. Agora veja por bairro o número de focos localizados. No Santa Helena foi localizado 1 foco do mosquito da dengue; na região do Porto 06; Armação 04; Aeroproto 08; Santana 1; Inconfiedencia II 01; Rosário 01; São Cristóvão 01; São Joaquim 03; Barra 03; São Pedro 01; Planalto 01; Inconfidência 01 e Centro 01. Um total de 33 focos em 3.882 imóveis pesquisados, o que representou 0,85%, indice toleravel pelo Ministério da Saúde. Os focos estavam em latas, tambores, bueiros, tanques pneus, vasos de plantas, caixas d´água, sacolas, flores e piscina. Para incentivar o cuidado nos quintais, a FUNASA e seus parceiros sortearam recentemente uma moto zero para aquele morador que estava em dia com a limpeza. Os vizinhos foram presenteados com um aparelho de DVD. Desta vez o ganhador foi um morador da rua Jorge Tannuz, na Barra."
De acordo com a Secretaria de Saúde de MG, em 2008, Além Paraíba já teve 288 casos notificados. Cataguases teve 113 notificações e Juiz de Fora 85. Leopoldina é outra cidade que exige cuidados. Em 2006, ela teve 604 casos notificados. Em 2007, o número subiu para 2.079. E só nos três primeiros meses de 2008 já foram 462 notificações. Ubá é outro município com histórico de dengue e mortes pela doença. Em 2006, foram 625 casos notificados. Em 2007, o índice subiu para 1.707 e, em 2008, já chega a 195.
Medidas de combate à dengue:
- Manter cobertos vasos, caixas d'água, barris, cisternas, pneus velhos e quaisquer recipientes que acumulem água da chuva.
- Trocar a água de vasos de plantas aquáticas com freqüência, que devem ser limpos de preferência com bucha ou escova. Plantas que não necessitam de água devem ser transferidas para vasos com terra.
- Evitar ter em casa plantas que acumulem água, como babosa, espada-de-São-Jorge, bananeiras e bromélias.
- Trocar a água dos bebedouros de animais e aves.
- Garrafas devem ser guardadas de cabeça para baixo, para evitar acúmulo de água.
- Manter limpas calhas, lajes e piscinas.
- Usar repelente e proteger em especial as pernas, já que o hábito do aedes aegypti é picar durante o dia, em geral numa altura de até 1m.
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