Por Michele Pacheco
Só de pensar nele me dá água na boca!
Quentinho, crocante e cheiroso, o pãozinho é um tentação pela manhã. Quem resiste a passar uma camada de manteiga e vê-la derretendo?
Pois é, o pão faz parte do cardápio de praticamente todos os países.
Segundo a ABIP, Associação Brasileira das Indústrias de Panificação, no Brasil, 55% da venda de trigo se destinam ao fabrico do pão.
A indústria da panificação está entre os seis maiores setores da economia nacional, sendo responsável por 2% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). Dados do Sindipan mostram que "a mão de obra direta empregada pelo setor no país é ao redor de 600 mil trabalhadores diretos e mais de 1,5 milhão indiretos. Os empregos diretos no setor produtivo atingem 210 mil. Além de cerca de 100 mil pequenos empresários e uma quantidade não dimensionada de familiares dos mesmos no universo de mais de 52 mil empresas."
Mesmo assim, a ABIP afirma que o brasileiro come pouco pão. "A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 60 kg/per capita/ano. Estamos atrás de vários países sul-americanos e europeus.
Este é um dos motivos por que vamos desenvolver ações em prol do incremento do consumo", afirma Alexandre Pereira, presidente da ABIP.
O país ocupa o décimo nono lugar no ranking mundial, tendo consumido em 2007 29kg/per capita.
Um dado interessante, segundo a FIEC, Federação das Indústrias do Estado do Ceará, é que a " distribuição geográfica das padarias no Brasil é maior na Região Sudeste, onde estão 43% dos estabelecimentos.
Vinte e quatro por cento ficam na Região Nordeste; 22% na Região Sul; 7% na Região Centro-Oeste e 4% na Região Norte.
Do total de 52.286 padarias espalhadas pelo Brasil afora, São Paulo tem o maior número – 10.560 pontos –, o equivalente a 20,2% do total. O Ceará é o 14º estado com maior número de panificadoras – 1.128 –, correspondendo a 2,16% do total."
Os panificadores brasileiros passam por um momento complicado. A Argentina produziu 40% menos trigo que o esperado. Com isso, reduziu a exportação e aumentou o preço do produto. Só nos três primeiros meses deste ano, o trigo quase dobrou de preço. O resultado já é sentido no bolso do consumidor. Fizemos uma reportagem sobre o assunto e ouvimos um aposentado que reclamou que já está pesando no bolso. Uma dona de casa mostrou otimismo e disse que acredita que os donos de padaria vão dar um jeito de não prejudicar os compradores. Um dono de padaria disse que o aumento do preço do pão é inevitável. Ele está comprando a farinha de trigo mais cara e conta que em janeiro vendia o quilo do pão por R$ 6,28. Em abril, o valor já era de R$ 6,98.
Os historiadores lembram que o pão faz parte da cultura de vários povos e pode ter sido um dos primeiros alimentos criados pelo homem.
Não há registros precisos da origem dele, mas acredita-se que o pão tenha surgido há 12 mil anos, junto com o cultivo do trigo na região da Mesopotâmia, hoje Iraque.
No Brasil, o consumo de pão só se popularizou no início do século XIX, com a vinda dos imigrantes italianos.
Independemente do tipo, do sabor e do modo de preparar, o bom e velho pãozinho tem lugar de honra na nossa mesa. Eu e o Robson somos apaixonados por ele! Sempre que dá, a gente pede um delicioso pão de sal com queijo minas na chapa.
Os funcionários de algumas padarias já nos conhecem e, basta nos ver chegando, que vão logo acendendo a chapa. Ai, me deu fome! Ainda bem que acabei de comprar um estoque de pãezinhos.
Com o frio que está fazendo aqui em Juiz de Fora, nada melhor que um bom chocolate quente com pão, saboreado na frente da TV, dividindo a coberta com meu marido querido!
Nenhum comentário:
Postar um comentário