Hoje foi o dia do batizado da Cecília, filha de um amigão, o Cícero.
Como a igreja estava lotada, durante a missa nós aguardamos no adro.
Na hora do batismo a igreja esvaziou, nós entramos e acompanhamos.
Depois fomos, é claro para o churrasco.
Muita carne, cerveja gelada...
Nós tínhamos que trabalhar, mas como a carne é fraca, tomei minha cervejinha.
Três da tarde e hora de trabalhar!
A pauta era a final dos campeonatos mineiro e carioca.
Primeira parada o ponto de encontro dos atleticanos.
Poucos torcedores apareceram por lá.
Três da tarde e hora de trabalhar!
A pauta era a final dos campeonatos mineiro e carioca.
Primeira parada o ponto de encontro dos atleticanos.
Poucos torcedores apareceram por lá.
E, os que apareceram, não queriam aparecer na televisão.
O Gleizer Naves, nosso diretor que me desculpe, mas depois do chocolate da semana passada...
Já a torcida do Cruzeiro compareceu e já comemorava o campeonato antes do início da partida. Também pudera! O galo teria que ganhar de seis a zero para levar o caneco! E isso depois de perder de cinco a zero no domingo passado.
Eles tomavam cerveja e diziam que chocolate é para o Atlético.
A galera com uniforme da Máfia Azul fazia coreografias e gritava palavras de ordem.
O difícil vai ser aproveitar o áudio, pois os caras só falavam palavrão!
Um a zero para o Cruzeiro. Comemoração registrada, fomos para o Alto dos Passos.
Quando chegamos, a torcida do Botafogo já tinha vazado.
O Gleizer Naves, nosso diretor que me desculpe, mas depois do chocolate da semana passada...
Já a torcida do Cruzeiro compareceu e já comemorava o campeonato antes do início da partida. Também pudera! O galo teria que ganhar de seis a zero para levar o caneco! E isso depois de perder de cinco a zero no domingo passado.
Eles tomavam cerveja e diziam que chocolate é para o Atlético.
A galera com uniforme da Máfia Azul fazia coreografias e gritava palavras de ordem.
O difícil vai ser aproveitar o áudio, pois os caras só falavam palavrão!
Um a zero para o Cruzeiro. Comemoração registrada, fomos para o Alto dos Passos.
Quando chegamos, a torcida do Botafogo já tinha vazado.
Toda a área estava tomada por torcedores do Flamengo.
Os bares estavam lotados e a turma que estava de fora não tirava os olhos dos telões que estavam nos interiores dos bares.
E, eu, tricolor, tendo que gravar a festa rubro-negra!
Gravamos entrevistas e aguardamos o final do jogo.
Os bares estavam lotados e a turma que estava de fora não tirava os olhos dos telões que estavam nos interiores dos bares.
E, eu, tricolor, tendo que gravar a festa rubro-negra!
Gravamos entrevistas e aguardamos o final do jogo.
Apesar de não torcer para nenhum dos times, a gente sempre quer dar uma olhadinha no jogo, mas nada.
Não dá pra ver nada.
A Michele, rubro-negra, do alto do seu um metro e sessenta e pouco, ficava na ponta dos pés ou se espremendo no meio do pessoal, tentando enxergar alguma TV para ver um pouquinho da partida.
E ouvindo a torcida gritando o nome do Obina, me lembrei do Sebastião.
E ouvindo a torcida gritando o nome do Obina, me lembrei do Sebastião.
Nosso colega da TV Alterosa de Varginha, que além de flamenguista doente, ainda é um fã do Obina.
Quando o Flamengo esteve em Juiz de Fora, ele não sossegou enquanto não tiramos essa foto pra ele.
Quando o Flamengo esteve em Juiz de Fora, ele não sossegou enquanto não tiramos essa foto pra ele.
É claro que virou motivo de gozação em todas as emissoras da TV Alterosa!
Quando o jogo acabou, a torcida explodiu. Gritos, pulos, abraços e eu, torcedor do Fluminense, perdido ali.
O resto da torcida do Botafogo que sobrou, foi embora e os flamenguistas comemoraram pra valer.
Quando o jogo acabou, a torcida explodiu. Gritos, pulos, abraços e eu, torcedor do Fluminense, perdido ali.
O resto da torcida do Botafogo que sobrou, foi embora e os flamenguistas comemoraram pra valer.
Até pisaram nas bandeiras e camisas do alvinegro que encontravam pela frente.
Depois de gravar tudo fomos para a TV deixar os materiais e ir descansar.
Mas, antes de descansar, tive que participar da carreata dos flamenguistas.
Depois de gravar tudo fomos para a TV deixar os materiais e ir descansar.
Mas, antes de descansar, tive que participar da carreata dos flamenguistas.
Eles seguem pela Avenida Rio Branco, a principal de Juiz de Fora, em direção ao Alto dos Passos.
Avenida, que por acaso, é onde eu moro.
São pouco mais de um quilometro e meio da TV até o portão do prédio.
São pouco mais de um quilometro e meio da TV até o portão do prédio.
Um trecho curto, que demoramos mais de meia-hora para percorrer.
No caminho, foi possível ver todo tipo de torcedor.
No caminho, foi possível ver todo tipo de torcedor.
Em um Corsa que parou ao nosso lado, pai, filho e neto comemoravam a conquista do campeonato.
Claro, com a mão afundada na buzina.
Meus ouvidos tricolores não suportavam mais.
Michele Pacheco, como uma boa flamenguista e para me irritar mais ainda, ia rindo à toa.
Pra piorar, uma ligação do sogrão, “Seu” Hélio Pacheco.
Meus ouvidos tricolores não suportavam mais.
Michele Pacheco, como uma boa flamenguista e para me irritar mais ainda, ia rindo à toa.
Pra piorar, uma ligação do sogrão, “Seu” Hélio Pacheco.
Comemorando a vitória e ainda debochando de mim por estar "participando" da carreata do rubro-negro.
E ainda diz que eu serei bem aceito como torcedor do Flamengo!
No meio daquele inferno preto e vermelho, de repente eu ouço um grito diferente. Eram torcedores do Cruzeiro pegando carona e, pra variar, xingando o Clube Atlético Mineiro.
O camarada assentado na janela do carro, ainda gritava com todo mundo que passava. Em Juiz de Fora, cruzeirenses e flamenguistas dividiram o espaço da festa.
Cansei de ver o Maverick preto e branco na minha frente. Preto e branco sim, mas o pessoal que estava no carro era rubro-negro.
E ainda diz que eu serei bem aceito como torcedor do Flamengo!
No meio daquele inferno preto e vermelho, de repente eu ouço um grito diferente. Eram torcedores do Cruzeiro pegando carona e, pra variar, xingando o Clube Atlético Mineiro.
O camarada assentado na janela do carro, ainda gritava com todo mundo que passava. Em Juiz de Fora, cruzeirenses e flamenguistas dividiram o espaço da festa.
Cansei de ver o Maverick preto e branco na minha frente. Preto e branco sim, mas o pessoal que estava no carro era rubro-negro.
Mas, depois de me cansar de vê-lo na minha frente, finalmente chegamos ao nosso prédio.
Abri o portão, mas tive que aguardar a multidão de flamenguistas acabar de passar na calçada.
Cheguei à garagem e tirei mais uma foto. O barulho era ensurdecedor. Buzinas, hinos, funks, tudo misturado. Pensei que chegando em casa meu pesadelo rubro-negro ia acabar, mas não acabou. Estou escrevendo no vigésimo andar e ouvindo “uma vez flamengo...”. Na sala, a Michele fica zapeando de um canal a outro para ver os gols. Já ouvi a narração de cada um deles tantas vezes que até decorei!
O jeito hoje vai ser dormir ao som de Flamengo campeão.
Abri o portão, mas tive que aguardar a multidão de flamenguistas acabar de passar na calçada.
Cheguei à garagem e tirei mais uma foto. O barulho era ensurdecedor. Buzinas, hinos, funks, tudo misturado. Pensei que chegando em casa meu pesadelo rubro-negro ia acabar, mas não acabou. Estou escrevendo no vigésimo andar e ouvindo “uma vez flamengo...”. Na sala, a Michele fica zapeando de um canal a outro para ver os gols. Já ouvi a narração de cada um deles tantas vezes que até decorei!
O jeito hoje vai ser dormir ao som de Flamengo campeão.
Vai ser pesadelo, na certa!
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