Por Michele Pacheco
Hoje pela manhã, os policiais militares de várias companhias de Juiz de Fora foram alertados pelo Copom para ter atenção dobrada com uma carreta que estava circulando pela cidade e que era rastreada por uma seguradora.
O veículo foi roubado e estava carregado com sacas de café.
A abordagem foi feita na zona norte da cidade.
O motorista que estava na carreta foi preso em flagrante.
Ele contou que pegou o veículo em Leopoldina e tinha como destino Varginha, no Sul de Minas.
Perguntei como um motorista experiente aceitava transportar uma carga cara como a de café sem nota fiscal e ele desconversou, dizendo que ela estava com o amigo que pediu que ele levasse o carregamento para o sul do estado.
A história não convenceu os pms e ele foi mantido preso no 27º BPM enquanto o caso era apurado.
Policiais civis e militares do Rio de Janeiro vieram a Juiz de Fora acompanhar o caso.
A história é meio confusa.
A primeira informação é de que a carreta e o cavalo eram de uma transportadora do Espírito Santo e faziam o transporte do café.
Os bandidos renderam o motorista perto de Sapucaia-RJ, separaram a carreta, colocaram junto com outro cavalo e mandaram um comparsa seguir para Varginha.
O cavalo da transportadora foi acoplado a um baú e ficou circulando no sentido contrário, para despistar o rastreamento da seguradora.
Eles não contavam com o imprevisto: a carga também era monitorada pelo satélite.
Assim que notou irregularidades na rota, um funcionário da empresa responsável pelo rastreamento acionou as autoridades.
Os pms de Sapucaia vieram na rota passada pela empresa, sempre em contato telefônico com a empresa dona da carga e a seguradora.
Eles pediram apoio à PM de Minas e o trabalho em conjunto deu certo.
O suspeito preso contou que ia encontrar com um amigo num posto na BR 040, na Zona Norte de Juiz de Fora.
Os policiais foram ao local combinado, mas não encontraram o tal homem.
Foi levantada a hipótese de a quadrilha estar usando a carreta para um carregamento duplo: a carga de café que é cara e drogas.
É comum usar o cheiro forte do café para camuflar drogas.
Foi pedido apoio a uma equipe do canil da PM.
O Soldado Coelho e o Sgt. Ednei foram para o Batalhão acompanhados do Eron, um pastor alemão craque em farejar drogas.
O difícil foi chegar a uma conclusão sobre como colocar o cão no alto da carreta.
O animal pesa uns 40 quilos e ele teria que ser içado a uns 10 metros.
A primeira idéia foi colocar uma escada com pranchas de madeira no meio dela para o cão subir.
Não deu certo, porque o policial de quatro patas ficou nervoso com a escada balançando muito.
Para evitar acidentes, a estratégia foi abandonada e um monte de gente foi cercando a carreta com palpites para ajudar o Eron a subir.
Por fim, depois de muitas idéias boas e outras nem tanto, a escolhida foi colocar o cão dentro de uma rede e ir içando com cuidado e apoio de três pms.
Foi lento e tenso, mas deu certo.
Ele subiu seguro e sem morder ninguém no trajeto.
No alto da carreta, o Eron e os dois policiais do canil reviraram a carga e observaram as sacas em busca de algum vestígio de drogas.
Nada foi encontrado.
Quando saímos do Batalhão, o carregamento ainda ia passar por vistoria das Receitas Federal e Estadual.
Com certeza também foi feita perícia na carga.
O restante da quadrilha está sendo procurado.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quarta-feira, 28 de março de 2012
PM apreende armas na Zona da Mata Mineira
Por Michele Pacheco
A PM tem reforçado a campanha de desarmamento em Minas Gerais.
Nessa terça-feira, policiais militares do Destacamento de São Geraldo, ligados à 111ª Cia. PM, cumpriram mandados de busca e apreensão na zona rural do município.
Eles apreenderam sete armas de fogo e várias munições.
Essa foto foi divulgada pela Assessoria de Comunicação Organizacional do 21º BPM.
No mesmo dia, policiais militatares de Santos Dumont cumpriram mandados numa casa no bairro Perobas.
Eles encontraram num armário 7 cartuchos de muniçãode vários calibres, 3 espingardas escope calibres 16, 32 e 36, com a numeração raspada e sem registro.
Um homem de 55 anos foi preso em flagrante com todo o material apreendido.
A foto foi divulgada pela Assessoria de Comunicação do 9º BPM.
A PM tem reforçado a campanha de desarmamento em Minas Gerais.
Nessa terça-feira, policiais militares do Destacamento de São Geraldo, ligados à 111ª Cia. PM, cumpriram mandados de busca e apreensão na zona rural do município.
Eles apreenderam sete armas de fogo e várias munições.
Essa foto foi divulgada pela Assessoria de Comunicação Organizacional do 21º BPM.
No mesmo dia, policiais militatares de Santos Dumont cumpriram mandados numa casa no bairro Perobas.
Eles encontraram num armário 7 cartuchos de muniçãode vários calibres, 3 espingardas escope calibres 16, 32 e 36, com a numeração raspada e sem registro.
Um homem de 55 anos foi preso em flagrante com todo o material apreendido.
A foto foi divulgada pela Assessoria de Comunicação do 9º BPM.
domingo, 18 de março de 2012
Deslizamento de terra mata duas jovens em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Duas jovens bonitas, alegres, cheias de paixão pela vida.
Os finais de semana eram esperados com ansiedade pela Larice Aparecida da Silva Quina e pela Anna Beatriz Varela, que adoravam se juntar aos amigos para uma boa festa ou simplesmente para colocar os assuntos em dia.
Essa é a descrição passada por parentes das duas jovens de 19 anos que morreram soterradas no bairro Linhares, em Juiz de Fora.
Elas tinham muitos planos na vida, interrompidos de forma trágica na manhã desse domingo sob toneladas de lama.
Segundo a família, as duas amigas passaram a noite com amigos e voltaram para a casa da Larice, onde a Anna estava passando uns dias, por volta das seis da manhã.
Pouco depois, o quarto delas, nos fundos da casa, foi invadido por lama e vegetação arrastadas no deslizamento.
A Marina contou que estava se preparando para ir trabalhar e conversava com os dois filhos pequenos na sala, quando ouviu um estrondo.
Ela correu para a calçada e não teve tempo de voltar e socorrer a filha e a amiga, porque a lama já tinha chegado na sala.
Era o início de um domingo de tragédia no bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora.
Enquanto a família e os amigos rezavam, os bombeiros trabalhavam sem parar dentro da casa.
Como se não bastasse toda a lama que dificultava a busca, ainda havia o risco de desabamento.
Já disse aqui em inúmeras ocasiões que considero os bombeiros verdadeiros heróis.
Homens e mulheres comuns, sem super poderes, mas que têm uma vontade de ferro quanto se trata de arriscar a própria vida para salvar pessoas que nem conhecem.
Foram quase cinco horas de escavação, sem descanso.
Movidos pela ansiedade de encontrar as vítimas ainda com vida, eles corriam contra o tempo.
Cada segundo era precioso.
Ao menor sinal de ruído vindo dos fundos, todo o sewrviço parava e os bombeiros pediam silêncio, porque poderia ser um sinal de sobreviventes.
A primeira equipe de bombeiros que chegou ao local levava o Sargento Denílton.
Ele já chamou a nossa atenção em inúmeras ocasiões pelo profissionalismo.
Mas, ontem, nossa admiração aumentou ainda mais.
Ele trabalhou o tempo todo na linha de frente, no local mais perigoso, prometendo só sair de lá com as vítimas vivas ou mortas.
O que muitos não sabiam, era que ele não procurava desconhecidos.
A Larice era prima do bombeiro.
Imagine quanta força de vontade e profissionalismo foram necessários para controlar a angústia, a emoção e o desespero e manter o sangue frio.
E, como prometeu, ele só deixou o lamaçal com os corpos, encontrados próximos e completamente soterrados.
O tempo todo em que as buscas eram feitas, moradores revoltados comentavam que há três dias vinham reclamando de um vazamento na rede de água no alto do barranco.
O Sebastião, tio da Larice, disse que algumas pessoas chegaram a pedir providências à Cesama, mas não foram atendidas.
Na rua de cima, encontramos a Denise.
O deslizamento de terra começou bem em frente à casa dela.
A auxiliar de serviços gerais disse que por volta de 5 da manhã, um vizinho alertou que havia água jorrando na rua.
Ela contou que ligou para a Cesama às 5h47min., mas os técnicos só apareceram às 9h, quando a tragédia já estava concluída.
Conversamos com o diretor da Cesama e ele afirmou que a água foi fechada às 6h.
Disse ainda que não era possível precisar a hora do desabamento.
Essa questão é fácil de resolver.
Basta pedir cópias aos bombeiros e aos profissionais do SAMU das ligações que eles receberam a partir de 6h45min.
O prefeito de Juiz de Fora esteve no local para dar apoio às famílias e prometer auxílio social para quem foi prejudicado pelo deslizamento do barranco.
Quanto às denúncias de demora da Cesama para resolver o problema do vazamento, ele disse que a prefeitura vai acompanhar de perto a apuração das causas da tragédia.
Duas jovens bonitas, alegres, cheias de paixão pela vida.
Os finais de semana eram esperados com ansiedade pela Larice Aparecida da Silva Quina e pela Anna Beatriz Varela, que adoravam se juntar aos amigos para uma boa festa ou simplesmente para colocar os assuntos em dia.
Essa é a descrição passada por parentes das duas jovens de 19 anos que morreram soterradas no bairro Linhares, em Juiz de Fora.
Elas tinham muitos planos na vida, interrompidos de forma trágica na manhã desse domingo sob toneladas de lama.
Segundo a família, as duas amigas passaram a noite com amigos e voltaram para a casa da Larice, onde a Anna estava passando uns dias, por volta das seis da manhã.
Pouco depois, o quarto delas, nos fundos da casa, foi invadido por lama e vegetação arrastadas no deslizamento.
A Marina contou que estava se preparando para ir trabalhar e conversava com os dois filhos pequenos na sala, quando ouviu um estrondo.
Ela correu para a calçada e não teve tempo de voltar e socorrer a filha e a amiga, porque a lama já tinha chegado na sala.
Era o início de um domingo de tragédia no bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora.
Enquanto a família e os amigos rezavam, os bombeiros trabalhavam sem parar dentro da casa.
Como se não bastasse toda a lama que dificultava a busca, ainda havia o risco de desabamento.
Já disse aqui em inúmeras ocasiões que considero os bombeiros verdadeiros heróis.
Homens e mulheres comuns, sem super poderes, mas que têm uma vontade de ferro quanto se trata de arriscar a própria vida para salvar pessoas que nem conhecem.
Foram quase cinco horas de escavação, sem descanso.
Movidos pela ansiedade de encontrar as vítimas ainda com vida, eles corriam contra o tempo.
Cada segundo era precioso.
Ao menor sinal de ruído vindo dos fundos, todo o sewrviço parava e os bombeiros pediam silêncio, porque poderia ser um sinal de sobreviventes.
A primeira equipe de bombeiros que chegou ao local levava o Sargento Denílton.
Ele já chamou a nossa atenção em inúmeras ocasiões pelo profissionalismo.
Mas, ontem, nossa admiração aumentou ainda mais.
Ele trabalhou o tempo todo na linha de frente, no local mais perigoso, prometendo só sair de lá com as vítimas vivas ou mortas.
O que muitos não sabiam, era que ele não procurava desconhecidos.
A Larice era prima do bombeiro.
Imagine quanta força de vontade e profissionalismo foram necessários para controlar a angústia, a emoção e o desespero e manter o sangue frio.
E, como prometeu, ele só deixou o lamaçal com os corpos, encontrados próximos e completamente soterrados.
O tempo todo em que as buscas eram feitas, moradores revoltados comentavam que há três dias vinham reclamando de um vazamento na rede de água no alto do barranco.
O Sebastião, tio da Larice, disse que algumas pessoas chegaram a pedir providências à Cesama, mas não foram atendidas.
Na rua de cima, encontramos a Denise.
O deslizamento de terra começou bem em frente à casa dela.
A auxiliar de serviços gerais disse que por volta de 5 da manhã, um vizinho alertou que havia água jorrando na rua.
Ela contou que ligou para a Cesama às 5h47min., mas os técnicos só apareceram às 9h, quando a tragédia já estava concluída.
Conversamos com o diretor da Cesama e ele afirmou que a água foi fechada às 6h.
Disse ainda que não era possível precisar a hora do desabamento.
Essa questão é fácil de resolver.
Basta pedir cópias aos bombeiros e aos profissionais do SAMU das ligações que eles receberam a partir de 6h45min.
O prefeito de Juiz de Fora esteve no local para dar apoio às famílias e prometer auxílio social para quem foi prejudicado pelo deslizamento do barranco.
Quanto às denúncias de demora da Cesama para resolver o problema do vazamento, ele disse que a prefeitura vai acompanhar de perto a apuração das causas da tragédia.
terça-feira, 13 de março de 2012
Acidente na MG 353 deixa três feridos
Por Michele Pacheco
A cena era horrível.
O Fiat Uno com placa de Visconde do Rio Branco estava atravessado no meio da estrada e o motorista preso entre o painel e o banco.
A frente do carro ficou destruída.
O jovem fisioterapeuta estava meio atordoado e não lembrava de detalhes da hora da batida.
Ele estava com uma fratura no joelho e reclamava de muita dor nas pernas.
Tive a impressão de que ele conseguiria sair com alguma ajuda.
Mas, a orientação nesses casos é para não remover a vítima sem auxílio médico ou dos bombeiros.
Motoristas e policiais militares que passavam pelo trecho, na entrada de Juiz de Fora, organizaram o trânsito e deram apoio às vítimas.
Além do jovem no Uno, havia outros dois homens deitados na rodovia.
Um estava de lado no asfalto, respirando com dificuldade e demonstrando dor no peito e na barriga.
O outro estava no acostamento, ao lado do Fiesta preto que ele dirigia.
A expressão de dor e o toque constante na barriga e no peito também indicavam ferimentos.
Testemunhas contaram que a culpa do acidente foi do motorista do Fiesta.
Fernando seguia num carro à frente do Uno, em direção a Juiz de Fora e viu tudo.
Ele contou que o carro preto invadiu a contramão depois de uma ultrapassagem irregular, num trecho de faixa contínua.
A informação foi confirmada pelo Mauro.
Ele estava muito assustado e repetia o tempo todo que era para ser ele preso nas ferragens.
Isso, porque o representante comercial seguia na frente do Uno e viu o carro invadindo a contramão.
Deu tempo de desviar, mas o alívio durou pouco, já que pelo retrovisor viu a batida feia.
Os policiais militares foram pedir os documentos do motorista do Fiesta, o homem que estava deitado no acostamento, e tiveram uma surpresa.
Ele contou que não era habilitado.
O subtenente Joel, da PM, explicou que seria registrada a ocorrência do acidente e que o condutor inabilitado teria que responder por isso e pelo acidente.
A cena era horrível.
O Fiat Uno com placa de Visconde do Rio Branco estava atravessado no meio da estrada e o motorista preso entre o painel e o banco.
A frente do carro ficou destruída.
O jovem fisioterapeuta estava meio atordoado e não lembrava de detalhes da hora da batida.
Ele estava com uma fratura no joelho e reclamava de muita dor nas pernas.
Tive a impressão de que ele conseguiria sair com alguma ajuda.
Mas, a orientação nesses casos é para não remover a vítima sem auxílio médico ou dos bombeiros.
Motoristas e policiais militares que passavam pelo trecho, na entrada de Juiz de Fora, organizaram o trânsito e deram apoio às vítimas.
Além do jovem no Uno, havia outros dois homens deitados na rodovia.
Um estava de lado no asfalto, respirando com dificuldade e demonstrando dor no peito e na barriga.
O outro estava no acostamento, ao lado do Fiesta preto que ele dirigia.
A expressão de dor e o toque constante na barriga e no peito também indicavam ferimentos.
Testemunhas contaram que a culpa do acidente foi do motorista do Fiesta.
Fernando seguia num carro à frente do Uno, em direção a Juiz de Fora e viu tudo.
Ele contou que o carro preto invadiu a contramão depois de uma ultrapassagem irregular, num trecho de faixa contínua.
A informação foi confirmada pelo Mauro.
Ele estava muito assustado e repetia o tempo todo que era para ser ele preso nas ferragens.
Isso, porque o representante comercial seguia na frente do Uno e viu o carro invadindo a contramão.
Deu tempo de desviar, mas o alívio durou pouco, já que pelo retrovisor viu a batida feia.
Os policiais militares foram pedir os documentos do motorista do Fiesta, o homem que estava deitado no acostamento, e tiveram uma surpresa.
Ele contou que não era habilitado.
O subtenente Joel, da PM, explicou que seria registrada a ocorrência do acidente e que o condutor inabilitado teria que responder por isso e pelo acidente.
Acidente na MG 133 mata caminhoneiro em Rio Novo
Por Michele Pacheco
O motorista do caminhão carregado de pães seguia no sentido Tabuleiro-Juiz de Fora, quando perdeu o controle da direção depois de uma curva, em Rio Novo.
No local, não deu para entender o motivo do acidente.
A curva é curta e seguida por um trecho longo em reta.
O veículo invadiu a contramão, bateu de lado em duas árvores, arrebentou uma cerca e parou com a cabine pendurada num barranco.
A carroceria foi tão destruída, que abriu como se alguém tivesse usado um abridor de latas.
Os estrados com as caixas cheias de embalagens de pães ficaram espalhados pela rodovia.
A violência da batida nas árvores destruiu a cabine.
O motorista morreu preso às ferragens.
Quando os bombeiros chegaram, já não havia mais nada a ser feito por ele.
Já o acompanhante foi socorrido com vida e levado para o Hospital de Pronto Socorro em Juiz de Fora.
A pista no sentido Juiz de Fora-Ubá ficou interditada no final da tarde.
O trânsito alternado em uma única pista ficou lento.
Os policiais militares e os bombeiros aguardavam a chegada da perícia para registrar o acidente e liberar o trabalho de remoção do corpo e do caminhão.
O motorista do caminhão carregado de pães seguia no sentido Tabuleiro-Juiz de Fora, quando perdeu o controle da direção depois de uma curva, em Rio Novo.
No local, não deu para entender o motivo do acidente.
A curva é curta e seguida por um trecho longo em reta.
O veículo invadiu a contramão, bateu de lado em duas árvores, arrebentou uma cerca e parou com a cabine pendurada num barranco.
A carroceria foi tão destruída, que abriu como se alguém tivesse usado um abridor de latas.
Os estrados com as caixas cheias de embalagens de pães ficaram espalhados pela rodovia.
A violência da batida nas árvores destruiu a cabine.
O motorista morreu preso às ferragens.
Quando os bombeiros chegaram, já não havia mais nada a ser feito por ele.
Já o acompanhante foi socorrido com vida e levado para o Hospital de Pronto Socorro em Juiz de Fora.
A pista no sentido Juiz de Fora-Ubá ficou interditada no final da tarde.
O trânsito alternado em uma única pista ficou lento.
Os policiais militares e os bombeiros aguardavam a chegada da perícia para registrar o acidente e liberar o trabalho de remoção do corpo e do caminhão.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Calouro passa mal em trote depois de beber cachaça
Por Robson Rocha
Que os trotes com os alunos das faculdades já passaram do limite, não é novidade.
Eu não gostaria de ver minha filha com as roupas rasgadas, descalça, pisando em um asfalto quente, sendo humilhada a ponto de ficar pedindo dinheiro pelas ruas da cidade, disputando as esquinas com os mendigos.
Mas, a cena que vimos hoje ultrapassou tudo isso.
Se fosse meu filho, minha reação não seria "a politicamente correta".
Vínhamos de uma matéria na Zona Sul, quando vimos um garoto caído na calçada da avenida Itamar Franco, vomitando muito e duas garotas tentando ajudá-lo.
Deixei a Michele na TV, fechando texto de duas matérias e fui para o local com uma câmera pequena para ver o que estava acontecendo.
Cheguei já gravando e perguntei se elas sabiam o que tinha acontecido.
As duas garotas disseram que durante o trote, alguém do grupo de alunos tinha levado uma garrafa de cachaça e o garoto,de 17 anos, teria tomado tudo.
Um litro de pinga!
E que, quando o jovem começou a passar mal, o grupo seguiu e o largou ali.
Mas, nenhum responsável pelo trote ou veterano do curso apareceu no local, nem para entregar os pertences do garoto.
Por medo, elas pediram para não serem identificadas.
Mas, ainda segundo as meninas, o garoto não estava no grupo delas, mas ficaram assustadas com a cena e pararam para ajudar.
O garoto vomitou muito e parecia estar tendo convulsões.
Também, com o calor que estava fazendo, caminhar alguns quilômetros sob o sol depois de tomar um litro de cachaça!
Liguei para os Bombeiros e expliquei a situação.
Não me lembro do nome de quem me atendeu.
Mas, prontamente enviaram o Resgate.
Não me lembro do nome de quem me atendeu.
Mas, prontamente enviaram o Resgate.
Enquanto isso, o garoto continuava deitado na calçada quente e parecia estar entrando em coma alcoólico, ele não reagia mais aos estímulos de quem tentava ajudar.
Um aluno do curso de odontologia parou para ajudar, mas o melhor era esperar o resgate.
Alguns veteranos passaram pelo local e nem tentaram ajudar.
Quando chegou e viu a cena, a tia do garoto ficou apavorada.
O Resgate dos Bombeiros chegou e sob o comandando do 2ºsargento Denilton Dias os militares prestaram os primeiros socorros e encaminharam o rapaz para o Pronto-Socorro.
Sem documentos, a tia teve que seguir com os Bombeiros para o hospital.
As pessoas que passavam pela avenida estavam revoltadas com a cena e apontavam a Universidade como culpada.
Isso, porque nenhuma atitude definitiva é tomada para evitar as cenas de humilhação a que os calouros são submetidos.
Isso, porque nenhuma atitude definitiva é tomada para evitar as cenas de humilhação a que os calouros são submetidos.
Em São João del Rei, deu a maior polêmica o fato da UFSJ ter proibido os trotes dentro e fora do campus. Alunos flagrados na prática proibida serão punidos.
Não adianta, já que os veteranos cercam os calouros na saída.
Uma mulher que viu o garoto passando mal chegou a dizer que a família deveria processar a Universidade pelo fato.
Uma pergunta: se ele tivesse ido em direção aos carros e sido atropelado, quem assumiria o ônus?
Minha conclusão é a seguinte: acho que ao invés de ficarem recolhendo dinheiro para beber, eles deveriam dedicar esse tempo às inúmeras instituições que precisam de voluntários para ajudar em seus trabalhos.
E a Câmara Municipal poderia criar mecanismos para proibir esse tipo de mendicância pelas ruas de Juiz de Fora.
Gangue de Juiz de Fora assalta agência em Simão Pereira
Por Michele Pacheco
No início da manhã, três jovens armados assaltaram a agência dos Correios no centro de Simão Pereira.
Eles roubaram cerca de 1500 reais e fugiram.
Testemunhas anotaram a placa e passaram para a PM.
A equipe da 33a Cia. seguiu os suspeitos pela BR 040 e pediu reforço.
Foram montadas operações de Cerco e Bloqueio em pontos estratégicos de Juiz de Fora, direção seguida pelos bandidos.
Com os policiais na perseguição, a Polícia Rodoviária Federal parando veículos na rodovia e uma equipe da 32a Cia. com viaturas paradas no trevo do bairro Salvaterra, principal acesso para quem vem do Rio de Janeiro, o resultado foi positivo.
Os três jovens foram presos em flagrante com dois revólveres, munições, celulares e o dinheiro roubado.
Eles foram identificados pela PM como integrantes da gangue conhecida na zona norte de Juiz de Fora como Bonde do Scooby.
São adolescentes e jovens que andam aterrorizando a cidade com roubos, tráfico e até assassinatos.
Quem pensa que eles ficaram arrasados, se engana.
Enquanto a gente registrava o fato e conversava com os policiais, dois ficaram de cabeça baixa e um terceiro olhava orgulhoso para a câmera.
Os pms explicaram que para esse pessoal, aparecer na TV, ir preso e ter destaque na mídia é motivo de comemoração.
Dá "moral" ao grupo.
Lamentável, mas real.
No início da manhã, três jovens armados assaltaram a agência dos Correios no centro de Simão Pereira.
Eles roubaram cerca de 1500 reais e fugiram.
Testemunhas anotaram a placa e passaram para a PM.
A equipe da 33a Cia. seguiu os suspeitos pela BR 040 e pediu reforço.
Foram montadas operações de Cerco e Bloqueio em pontos estratégicos de Juiz de Fora, direção seguida pelos bandidos.
Com os policiais na perseguição, a Polícia Rodoviária Federal parando veículos na rodovia e uma equipe da 32a Cia. com viaturas paradas no trevo do bairro Salvaterra, principal acesso para quem vem do Rio de Janeiro, o resultado foi positivo.
Os três jovens foram presos em flagrante com dois revólveres, munições, celulares e o dinheiro roubado.
Eles foram identificados pela PM como integrantes da gangue conhecida na zona norte de Juiz de Fora como Bonde do Scooby.
São adolescentes e jovens que andam aterrorizando a cidade com roubos, tráfico e até assassinatos.
Quem pensa que eles ficaram arrasados, se engana.
Enquanto a gente registrava o fato e conversava com os policiais, dois ficaram de cabeça baixa e um terceiro olhava orgulhoso para a câmera.
Os pms explicaram que para esse pessoal, aparecer na TV, ir preso e ter destaque na mídia é motivo de comemoração.
Dá "moral" ao grupo.
Lamentável, mas real.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Apreensão de iogurte e manteiga irregulares em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Quando a gente vai ao mercado ou à padaria comprar um iogurte, a primeira preocupação é conferir a data de validade.
Procedimento correto, mas que não vale de nada se os responsáveis pela produção e pelo transporte do produto não tiverem consciência.
Foi o que os fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas observaram durante uma barreira sanitária montada no bairro Grama, no Posto da Polícia Militar Rodoviária.
Os fiscais Pires e Cícero apreenderam 300 kg de iogurte e manteiga impróprios para a venda.
Segundo eles, a manteiga não tinha qualquer identificação de procedência, registro nos órgãos de fiscalização e nota fiscal que indicasse quem produziu ou para onde iria o produto.
Consumir alimentos nessas condições é perigoso e pode até levar à morte, dependendo do grau de intoxicação.
Quanto ao iogurte, ele é de uma marca muito encontrada nos estabelecimentos de Juiz de Fora e não tem registros de problemas anteriores.
O produto estava em boas condições, com rótulos e documentação em dia.
O problema era que o caminhão usado no transporte não tinha refrigeração.
Imagine o estado em que as embalagens chegariam às cidades da região.
Tudo que foi apreendido foi encaminhado ao Aterro Sanitário de Juiz de Fora.
Quando a gente vai ao mercado ou à padaria comprar um iogurte, a primeira preocupação é conferir a data de validade.
Procedimento correto, mas que não vale de nada se os responsáveis pela produção e pelo transporte do produto não tiverem consciência.
Foi o que os fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas observaram durante uma barreira sanitária montada no bairro Grama, no Posto da Polícia Militar Rodoviária.
Os fiscais Pires e Cícero apreenderam 300 kg de iogurte e manteiga impróprios para a venda.
Segundo eles, a manteiga não tinha qualquer identificação de procedência, registro nos órgãos de fiscalização e nota fiscal que indicasse quem produziu ou para onde iria o produto.
Consumir alimentos nessas condições é perigoso e pode até levar à morte, dependendo do grau de intoxicação.
Quanto ao iogurte, ele é de uma marca muito encontrada nos estabelecimentos de Juiz de Fora e não tem registros de problemas anteriores.
O produto estava em boas condições, com rótulos e documentação em dia.
O problema era que o caminhão usado no transporte não tinha refrigeração.
Imagine o estado em que as embalagens chegariam às cidades da região.
Tudo que foi apreendido foi encaminhado ao Aterro Sanitário de Juiz de Fora.
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