Polícia Civil estoura centrais de falsificação de mídias e de cerveja

Por Michele Pacheco

A equipe da quinta delegacia distrital de Polícia Civil estourou nessa manhã uma central de fasificação de mídias.
Ela funcionava numa rua do bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora.
Em torno de 12 mil cds e dvds foram apreendidos.

O que chamou mais atenção foi o esquema montado um quarto.
Em cima de uma bancada estavam 8 CPUs, com 10 drives cada uma.
Os suspeitos falsificavam 80 cds ou dvds por vez.
O material produzido abastecia bancas no centro de Juiz de Fora e na feira livre da Avenida Brasil.

Na cozinha, até o fogão virou suporte para o material copiado.
Dois homens foram presos no local e vão responder por crime contra a propriedade imaterial, ou seja, por infringir os direitos autorais.
Eles foram levados para a 7ª Delegacia Regional.

Um detalhe interessante é que as mídias pirateadas eram vendidas 3 por 10 reais.
A qualidade da impressão das capas chamou atenção.
Os presos explicaram que compram o material para embalagem e as capas em São Paulo.
Realmente fica difícil notar a diferença entre os falsos e os originais.

Quando estavam carregando o material apreendido para a caminhonete, os investigadores notaram um veículo passando em frente à casa e reconheceram o motorista como suspeito de falsificação de cerveja.
Ele foi abordado e levava várias caixas de cerveja no porta malas.
O homem acompanhou os policiais até a casa dele.

Na garagem estavam centenas de engradados, garrafas, rótulos e tampinhas.
Numa sala da casa, estava uma máquina usada para tirar a tampinha de uma garrafa e colocar em outra.
Segundo os investigadores, a falsificação era simples.
O homem comprava cervejas baratas e trocava os rótulos e as tampinhas por outras de cervejas caras.

As bebidas adulteradas eram vendidas no próprio bairro.
O homem preso contou que faturava 8 reais por caixa vendida.
Não foi a primeira vez que a Policia Civil apreendeu bebida falsificada no bairro Linhares e, pelo que foi apurado, não vai ser a última.

Operação Jericó contra tráfico e briga de gangues

Por Michele Pacheco

As policias civil e militar cumpriram juntas 50 mandados de busca e apreensão em toda a cidade de Juiz de Fora.
Os pontos foram definidos a partir de investigações e de denúncias da comunidade.
Em torno de 200 policiais participaram do trabalho.

Os primeiros presos chegaram na 4ª RISP, Região Integrada de Segurança Pública, com a equipe da quinta delegacia distrital, que atua na região leste.
Com os suspeitos de tráfico presos no bairro Bonfim foram apreedidos tabletes de pasta base, maconha, dinheiro e material para embalar a droga.

Aos poucos, foram chegando os outros presos.
A PM fez prisões e apreensões no bairro Jardim Casablanca.
Entre os detidos estava um adolescente suspeito de participar de brigas de gangues na Cidade Alta.
Ao todo, foram 19 pessoas levadas para a delegacia.

A equipe da sexta delegacia distrital,que atua na região sudeste, chegou com quatro jovens presos e um adolescente apreendido.
Os investigadores explicaram que o grupo formava o Bonde dos Malvadinhos, que autava nos bairros Jardim Esperança e Retiro.
Eles são investigados por uma agressão que quase acabou em morte.

CBMMG e SEMAD dão ênfase à atividade preventiva em todo o Estado

Por Assessoria de Comunicação Social – 4º BBM

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), através da "Caravana Ambiental" está desenvolvendo um trabalho de prevenção contra incêndios em vegetação em várias cidades de Minas Gerais.

            Somente no mês de setembro, o Teatro de Bonecos Turma do Foguinho compareceu no Vale do Jequitinhonha, nas cidades de Serro, Santo Antônio do Itambé e Serra Azul de Minas. Também esteve no Norte do Estado, em Montes Claros e, ainda, no Centro-oeste de Minas, no município de Arcos, transmitindo noções de prevenção para preservação da natureza e encantando cerca de duas mil crianças nestas cidades.

 Através da arte, Bombeiros Militares em conjunto com funcionários da SEMAD e participação do Instituto Estadual de Florestas transmitem prevenção contra incêndios em vegetação de maneira lúdica e muito interativa. 

O trabalho está sendo desenvolvido nas escolas dos entornos dos Parques Estaduais que têm, entre outras finalidades, preservar a fauna e flora nativa, principalmente as espécies ameaçadas de extinção e os recursos hídricos (nascentes, rios, cachoeiras). Também ocorrem apresentações em eventos públicos, sempre visando uma maior divulgação para o público infantil.

Além das apresentações na Zona da Mata (Juiz de Fora, Muriaé, Cataguases, Lima Duarte e Além Paraíba), antes de setembro deste ano a Turma do Foguinho já esteve na capital (Belo Horizonte), na região central (Ouro Branco), no Triângulo Mineiro (Uberlândia) e no Norte do Estado (Montezuma). Desde sua criação em 2007, o Teatro de Bonecos Turma do Foguinho já atendeu a mais de 40.000 crianças, visitando cerca de quarenta municípios de Minas Gerais.

As queimadas são verdadeiros desastres ecológicos: elas acabam com a flora e fauna, desgastam o solo provocando erosões, diminuem as nascentes dos rios, a fumaça destes incêndios interfere e prejudica a camada de ozônio que protege a terra, podem provocar problemas respiratórios e acidentes veiculares, entre tantos outros danos. 

Daí a necessidade de uma atividade de conscientização preventiva didática e lúdica como esta.

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS

Adolescentes e jovem usavam arma de brinquedo para assaltar

Por Michele Pacheco

A equipe da 6a delegacia de Polícia Civil apresentou hoje mais 3 integrantes do Bonde dos Coroa (é assim mesmo, sem o s).
São dois adolescentes de 17 anos e um jovem de 19.
Eles são suspeitos de participar de dois assaltos em motéis de Juiz de Fora.

Com os três foram apreendidos um Tablet de uma das vítimas e uma réplica de pistola.
A arma de brinquedo surpreendeu até os policiais.
Eles colocarm lado a lado a falsa e a verdadeira para mostrar a dificuldade de reconhecimento de uma e de outra.

Imagine a situação de um policial, durante uma ocorrência, vendo uma arma daquelas apontada para ele.
Alguém acha que dá tempo de avaliar se a ameaça é verdadeira ou não?
Em poucos segundos, uma brincadeira de mau gosto pode acabar em morte.
O próprio delegado comentou isso, ao falar da ação policial marcada por tensão e do risco de reagir a uma ameaça armada.

Os três detidos admitiram fazer parte do grupo da zona sudeste da cidade, segundo o delegado.
Até agora, já foram identificados 15 integrantes do Bonde dos Coroa e seis foram presos.
A Polícia avalia a possibilidade de que eles respondam por formação de quadrilha.
O advogado de defesa tentou justificar a ação dos adolescentes e do jovem como "loucuras da juventude".

Ele disse que a falta de apoio social e a dificuldade dos pais para educar levam os jovens e adolescentes a se renderem às cobranças consumistas.
Para o advogado, isso alivia a ação dos três que admitiram participar dos assaltos e usar a arma de brinquedo para ameaçar as vítimas.

Se todos pensarem desta forma, como fica a noção de certo e errado?
Hoje, eles estão usando réplicas de arma para roubar.
E amanhã podem comprar armas de verdade e resolver usar.
Ainda assim, vamos justificar como sendo uma brincadeira?

Caminhada pela Paz na Zona Norte de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A concentração foi no Bairro Milho Branco.
No trevo do bairro, foi feita uma encenação muito interessante.
Os integrantes do grupo de jovens da paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, do bairro Francisco Bernardino, prepararam uma peça em adolescentes vestidos de preto levavam nas blusas palavras como aborto, violência, drogas...

Aos poucos, um adolescente ia passando e sendo envolvido pelo círculo formado por esses integrantes.
O ato simbólico lembra que jovens e adolescentes se deixam envolver por ações e sentimentos ruins e são vencidos por eles.
No dia a dia, a dificuldade de pais, autoridades e sociedade para resgatar essas vítimas é grande e os resultados nem sempre são satisfatórios.

A caminhada seguiu por vários bairros, numa Via Sacra contra a Violência e pela Paz.
Em cada estação, outras peças eram encenadas.
Depois de três horas, o grupo chegou na paróquia para celebração de show.
Pelo caminho, foram liberados balões de gás com nomes de jovens e adolescentes assassinados neste ano em Juiz de Fora.

Assalto em coletivo assusta moradores de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Um ônibus foi assaltado no ponto final do bairro Jóquei Clube, zona norte de Juiz de Fora.
Segundo a PM, neste ano foram quase 70 registros desse tipo, sendo 60 furtos e 6 roubos à mão armada.
Desta vez, o motorista manobrou o veículo por volta de onze da noite e parou perto de uma viela que liga o Jóquei ao bairro vizinho, Jardim Natal.

Segundo as vítimas, dois jovens com capuz e armados de revólver entraram no coletivo, renderam motorista e cobrador, roubaram o dinheiro do caixa e fizeram ameaças.
Antes de sair, um deles pulou a roleta e foi até o único passageiro, que se preparava para descer.
A carteira dele foi levada.

As imagens das câmeras de segurança do ônibus flagraram a ação dos bandidos.
Eles se mostraram bem calmos durante o assalto.
Na hora de abordar o passageiro, eles puxaram a carteira, olharam o que tinha dentro e levaram tudo.
A vítima tinha trabalhado o dia todo e estava chegando em casa.

A mulher do passageiro estava revoltada.
Ela contou que o marido tinha sacado 200 reais para pagar várias contas e o dinheiro agora está nas mãos de bandidos.
A família de um homem trabalhador e honesto vai se prejudicar enquanto os criminosos aproveitam o dinheiro que ele ganhou com suor e dedicação.

Outros moradores se uniram para reclamar com a nossa equipe pela falta de segurança no local.
Algumas mulheres contaram que a rivalidade entre grupos de jovens dos bairros vizinhos anda tirando o sossego de todo mundo.
Além das brigas, os assaltos aumentaram.
Eles não agem na própria comunidade e fazem de tudo para prejudicar o outro lado.

O Capitão Márcio Coelho, responsável pela companhia 173, da zona norte da cidade, disse que está estudando medidas preventivas e repressivas para aumentar a segurança na região.
Segundo ele, o policiamento é feito, mas a área a cobrir é muito grande e os bandidos agem em vários pontos isolados.
Ele pede a participação dos moradores com denúncias pelo 181.

Polícia Civil de olho no jogo do bicho e em cigarros contrabandeados

Por Michele Pacheco

A equipe da 6ª Delegacia de Polícia Civil passou o feriado de 7 de setembro de olho no jogo ilícito.
A Operação Jogos de Azar começou na quinta-feira, dia 6 e terminou hoje.
Foram apreendidas 4 máquinas caça-níqueis portáteis, do tipo maleta, e material para as apostas.

Cinco pontos de jogo foram estourados.

Num deles, um cartaz chamou a atenção dos investigadores da Polícia Civil.
Ele dizia que não era permitido jogo fiado e outras recomendações do tipo.
Cinco pessoas foram detidas nas bancas visitadas pelos policiais.
Quem esperava curtir o feriado com jogo ilegal, se deu mal.

Além disso, no bairro Retiro, região sudeste da cidade, foram apreendidos 3 mil e 500 maços de cigarros.
Segundo os investigadores, são todos de contrabando.
As caixas foram empilhadas na delegacia e ocuparam um bom espaço.
Mérito dos estagiários Henrique e Priscila que ficaram encarregados de arrumar tudo para que a imprensa fizesse o registro.

No bairro Vila Olavo Costa, os policiais civis encontraram outro carregamento de cigarros.

Mais mil e 500 maços foram apreendidos, aumentando a quantidade de material para dar trabalho aos estagiários, carinhosamente chamados pela equipe de "aspiras".
E eles fizeram direitinho, caprichando no visual.

Durante a operação, os investigadores encontraram também fogos de artifício sem registro de procedência.
Todos foram apreendidos e levados para a delegacia.
O policiais apuraram com os Bombeiros sobre as irregularidades, mas eles explicaram que esse tipo de fiscalização é feito pelo Exército.
Quando deixamos o local, eles estavam esperando os militares para avaliar o material apreendido.

Suspeita de febre maculosa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Uma família assustada e sofrendo muito.
Foi o que encontramos no bairro Benfica.
E não é para menos!
Impossível a gente que tem filho não se colocar no lugar daquela mãe.
Ela só vai ter os resultados dos exames dentro de uns 15 dias.

Ela chegou a ser agressiva com a nossa equipe no início, se negando até mesmo a conversar sobre o assunto.
Claro que respeitamos o direito dela.
Num momento de sofrimento, não dá para querer que alguém tenha tranquilidade para gravar entrevista.
Eu e o Robson temos por hábito conversar primeiro com os possíveis entrevistados e entender a versão deles.
Nem sempre isso é possível.

Desta vez foi.
Gravamos com uma mulher que contou ser tia do bebê de dois anos que morreu na última sexta-feira com sintomas parecidos com os da febre maculosa.
A suspeita foi reforçada por que 15 dias antes um primo dele, de 40 anos, morreu com sintomas percidos.
Segundo a tia, o homem voltou de uma pescaria cheio de carrapatos, parou na entrada da vila onde estão várias casas da mesma família e começou a tirar os parasitas e jogar no chão.

Em alguns momentos, ele estava com o priminho no colo.
Pouco tempo depois, o homem foi internado e em seguida o menino.
Vendo a gravação, a mãe decidiu gravar também, para esclarecer de uma vez por todas que não havia confirmação e acabar com versões distorcidas que, segundo ela, andam sendo divulgadas.

A mãe contou que os sintomas do filho eram parecidos com os de várias outras doenças.
Ele tinha febre alta e estava sem energia.
No hospital, a primeira suspeita foi de faringite ou laringite.
Como a febre não baixava e havia o histórico do primo, a criança foi internada e não resistiu.

Fizemos o registro para Juiz de Fora e recebi uma ligação da equipe do SBT de São Paulo.
Eles queriam uma versão para a rede.
Eu e o Robson fomos à procura de mais informações e imagens.
A editora de São Paulo levantou dados interessantes: MG é o terceiro estado com maior número de casos de febre maculosa, ficando atrás apenas de Santa Catarina e São Paulo.

Além disso, dados do Ministério da Saúde apontam que em média 18 pessoas morrem por ano com essa doença transmitida pelo carrapato estrela.
Como alerta, vale lembrar que quem estiver em locais infestados por carrapatos deve fazer a "cata" o mais rápido possível.

Especialistas sugerem usar uma fita adesiva larga e ir colando e tirando da roupa e dos calçados.
Além disso, olhar pelo corpo e evitar a permanência dos carrapatos por mais de 3 horas.
É o tempo necessário para o parasita transmitir a doença.
Febre alta, dor pelo corpo e na cabeça e falta de apetite são alguns dos sintomas que exigem atenção.
Se você sentir alguns deles e tiver histórico de contato recente com carrapatos, é importante informar isso ao médico.

Programa Ambiente de Paz - 2 meses no B. Santa Cruz em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Quem passava pelo bairro Santa Cruz hoje pela manhã notou um movimento diferente na porta da sede do Programa Ambiente de Paz.
Uma mesa foi montada com drogas, celulares, um revólver e outros materiais apreendidos numa operação policial.

O trabalho foi feito pela equipe do Programa Ambiente de Paz no bairro São Judas Tadeu.
Os policiais foram a duas casas na mesma rua.
Eles encontraram 1 revólver calibre 38 com a numeração raspada, 6 munições do mesmo calibre, 75 pedras de crack, 100 buchas de maconha e 100g da mesma droga, 4 celulares, uma balança eletrônica, 1071 reais e uma nota de um dólar.

Além disso, um binóculo chamou a atenção dos policiais e poderia ser usado para vigiar a movimentação policial no bairro.
Dois jovens foram presos, um de 20 anos e outro de 22.
Eles contaram ter comprado a arma por 1100 reais no bairro Borboleta.

O balanço é positivo dos 2 meses de trabalho do Programa no bairro Santa Cruz.
Foram três operações seguidas.
No dia 11 de agosto, 8 pessoas foram presas no bairro Nova Era II e dois adolescentes apreendidos.
No dia 23, 6 armas de fogo foram apreendidas numa casa no Santa Cruz.

Assassinato na Vila Olavo Costa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Por volta do meio dia, recebemos informação de uma fonte sobre um homem que tinha sido baleado na Vila Olavo Costa, região sudeste de Juiz de Fora.
Fomos ao local e encontramos uma equipe da PM e muitos moradores na rua, ao lado de um homem caído de bruços no chão e sujo de sangue./

Logo em seguida chegaram as ambulâncias do SAMU e do Resgate.
O médico prestou socorro, mas constatou que o homem de 28 anos já estava morto, depois de ser atingido por dois tiros dados pelas costas.
Maicon Fernandes Marques tinha envolvimento com tráfico de drogas, segundo a polícia e a família./

A mãe dele estava no local e conversou com a gente.
Achei estranho o olhar pesaroso, mas sem lágrimas e comecei a conversar com ela, antes de gravar.
Rosângela me disse que não falava com o filho havia alguns anos, porque não concordava com o caminho que ele escolheu.
Como uma mulher que trabalha muito para sustentar a família, ela não conseguiu aceitar a decisão do Maicon./

Diante do corpo do filho, a mãe parecia conformada.
E foi o que disse na entrevista.
Ela afirmou que sabia que um dia passaria por aquele sofrimento, mas que rezava para isso nunca acontecer.
Quem se envolve com o tráfico costuma ter dois caminhos a seguir: a prisão ou o cemitério./

Como ocorre na maioria dos casos de violência em comunidades que temem a represália dos marginais, ninguém admitiu ter visto ou ouvido qualquer coisa relacionada ao crime.
Difícil acreditar que no meio do dia, tiros numa rua movimentada, um baleado... e ninguém sabendo de nada./

Mas, a polícia já se acostumou com essa dificuldade, o que complica e atrasa as investigações e a busca pelos culpados.
O que as comunidades esquecem é que elas têm o poder de mudar a realidade que estão vivendo.
As denúncias podem ser anônimas, pelo telefone 181, e ajudam muito o trabalho dos órgãos de Segurança Pública.