A equipe da quinta delegacia distrital de Polícia Civil estourou nessa manhã uma central de fasificação de mídias.Ela funcionava numa rua do bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora.
Em torno de 12 mil cds e dvds foram apreendidos.
O que chamou mais atenção foi o esquema montado um quarto.
Em cima de uma bancada estavam 8 CPUs, com 10 drives cada uma.
Os suspeitos falsificavam 80 cds ou dvds por vez.
O material produzido abastecia bancas no centro de Juiz de Fora e na feira livre da Avenida Brasil.Na cozinha, até o fogão virou suporte para o material copiado.
Dois homens foram presos no local e vão responder por crime contra a propriedade imaterial, ou seja, por infringir os direitos autorais.
Eles foram levados para a 7ª Delegacia Regional.
Um detalhe interessante é que as mídias pirateadas eram vendidas 3 por 10 reais.
A qualidade da impressão das capas chamou atenção.
Os presos explicaram que compram o material para embalagem e as capas em São Paulo.Realmente fica difícil notar a diferença entre os falsos e os originais.
Quando estavam carregando o material apreendido para a caminhonete, os investigadores notaram um veículo passando em frente à casa e reconheceram o motorista como suspeito de falsificação de cerveja.
Ele foi abordado e levava várias caixas de cerveja no porta malas.
O homem acompanhou os policiais até a casa dele.
Na garagem estavam centenas de engradados, garrafas, rótulos e tampinhas.Numa sala da casa, estava uma máquina usada para tirar a tampinha de uma garrafa e colocar em outra.
Segundo os investigadores, a falsificação era simples.
O homem comprava cervejas baratas e trocava os rótulos e as tampinhas por outras de cervejas caras.
As bebidas adulteradas eram vendidas no próprio bairro.O homem preso contou que faturava 8 reais por caixa vendida.
Não foi a primeira vez que a Policia Civil apreendeu bebida falsificada no bairro Linhares e, pelo que foi apurado, não vai ser a última.
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