Por Michele Pacheco
A equipe da 6ª delegacia recebeu uma denúncia de que num sítio
no bairro Floresta funcionava um laboratório para refino de crack e cocaína.
Depois de 45 dias de investigação, os policiais só esperavam
a hora certa de agir.
E ela chegou rápido.
Ontem eles foram informados de que o movimento tinha
aumentado e um carregamento de pasta base tinha sido entregue.
Por volta de dez da noite, os investigadores e o delegado
Carlos Eduardo Rodrigues foram para o local suspeito.
O deslocamento teve que ser cuidadoso, porque o perigo podia
se esconder em qualquer parte da área pouco movimentada.
E no escuro, seria difícil enxergar algum vigia armado perto
do laboratório.
Com cautela, os policiais civis cercaram a casa e agiram rápido.
Dentro da casa, havia poucos móveis, muita sujeira e vários
indícios do refino de drogas.
A Polícia Civil apreendeu 2500 pedras de crack,
300 prontas para a venda, além de meio quilo de maconha que já estava sendo
embalada.
Foram apreendidos também 150g de cocaína sem embalar e 200
papelotes prontos para abastecer os pontos de venda de vários bairros da região
sudeste de Juiz de Fora.
Os investigadores recolheram ainda um quilo de material para
embalagem de drogas, 2 vidros de produtos químicos usados no refino e várias
cartelas de anestésicos e calmantes que eram esfarelados e misturados à cocaína.
Os dois já tinham histórico de prisões e crimes.
Um deles, de 45 anos, estava com um mandado de prisão em
aberto e era considerado foragido da justiça.
Ele foi condenado a 10 anos de prisão por matar a própria
mulher a pauladas.
Os suspeitos tiveram a prisão confirmada e foram para
o Ceresp.
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