Por Robson Rocha
Todos os dias os telejornais estão recheados de informações e orientações sobre o trânsito, mas basta sairmos da sala e na rua vamos ver vários atos de irresponsabilidade. E o pior é que muitas vezes nós somos os irresponsáveis. Fazemos várias peripécias com a desculpa de que estamos atrasados, ou então, a culpa é do outro motorista. Voltando aos telejornais, vemos os acidentes na TV e ficamos abalados com as mortes no trânsito. Mas, a grande maioria dos casos de imperícia ao volante que vemos no dia-a-dia não é registrada. Como não temos motorista, não dá para fazer imagens. Mas, resolvemos fotografar e, em cada viagem, conseguimos flagrantes.
Nessa foto, tirada na Br 120 entre Visconde do Rio Branco e Viçosa, num dia chuvoso, com asfalto escorregadio, um motorista de um gol ultrapassou na faixa contínua uma saveiro da Apae, sem sinalização adequada e levando dois caronas na carroceria. Se houvesse um acidente, provavelmente os três da carroceria morreriam.
Será que nenhum deles sabe do risco?
Em outra foto na mesma BR 120, outro risco. Uma carroça trafegava no acostamento em uma curva. O motorista de uma carreta longa jogou a frente do veículo na contra mão, para evitar que a traseira atingisse a carroça. Mas, e se viesse um outro veículo grande na pista contrária? Com certeza seria mais um acidente com morte.
Será que o carroceiro não sabia do risco?
Na cidade, a situação também não é diferente e existem algumas agravantes.
Você já imaginou um cavalo vagando na principal avenida de uma cidade de 600 mil habitantes? Por sorte, era um domingo e o trânsito estava quase parado no centro da cidade.
E esse adolescente pegando carona na traseira de um caminhão na avenida Brasil, que é uma via de trânsito rápido? Se ele caísse, poderia ser atropelado. E a culpa cairia nos ombros do motorista do caminhão, que não tinha visão do fato. O rapaz desceu assim que viu nosso carro de reportagem, logo na traseira do caminhão.
A imprudência é generalizada. No centro da cidade, este ciclista não respeita nenhuma lei de trânsito. E se eu por acaso batesse com meu carro nele? No mínimo teria muito trabalho para provar que eu não estava errado. Isso, fora o risco de atropelar um pedestre, pois antes de atravessar as pessoas sempre olham no sentido de onde vem o trânsito.
Mas, na maioria das vezes quando chegamos ao local já encontramos uma cena como essa: um corpo coberto por um lençol. Muitas vezes, foi a vítima que atravessou desatenta, desrespeitando o sinal para pedestres ou sem prestar atenção ao tráfego.
Nas estradas, é quase impossível que alguém assuma que está acima da velocidade, se não houver um radar para provar. Quando registramos flagrantes como este, em que o acidente havia acabado de acontecer, vemos pessoas parando para ajudar, sinalizando, acionando a Polícia Rodoviária e os Bombeiros. Todo mundo fica chocado, mas será que alguém deixa de ser imprudente por isso? Olhando a destruição do carro, a gente imagina logo que é o resultado do abuso de velocidade.
Apesar de várias campanhas acontecendo todos os anos, nós registramos cada vez mais mortes no trânsito brasileiro. Por isso chego à conclusão de que somos todos burros, pois fazemos tudo pra morrer. Nós nunca acreditamos que a tragédia pode acontecer conosco!
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Campeonato Regional recebe equipes para congresso técnico
Por Ricardo Wagner
SERÁ REALIZADO NESTE SÁBADO, DIA 1º DE MARÇO, ÀS 13:00 HORAS, NO CENTRO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR(AV. GETÚLIO VARGAS, 200), PRAÇA ANTÔNIO CARLOS, CENTRO DE JUIZ DE FORA, O CONGRESSO TÉCNICO COM AS EQUIPES DA ZONA DA MATA, VERTENTES E MATIQUEIRA INTERESSADOS EM PARTICIPAR DA COMPETIÇÃO.
O CAMPEONATO REGIONAL VAI COMEÇAR NO MÊS DE MARÇO. NA FASE INICIAL AS EQUIPES SÃO DIVIDIDAS EM CHAVES E FAZEM JOGOS NO SISTEMA DE IDA E VOLTA. A PARTIR DA SEGUNDA FASE AS PARTIDAS SÃO ELIMINATÓRIAS, EM CASA E FORA, NO MODELO DA COPA DO BRASIL. NO ENCONTRO SERÃO REPASSADAS TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE O CAMPEONATO, COMO REGULAMENTO, ANEXOS, COMPROMISSOS, DIREITOS E PARTE PROMOCIONAL. HAVERÁ MUITAS SURPRESAS E NOVIDADES PARA OS TIMES ESTE ANO.
O CAMPEONATO REGIONAL DE FUTEBOL EXISTE HÁ MAIS DE 50 ANOS E CONTA COM A ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO EXCLUSIVA DA LIGA DE FUTEBOL DE JUIZ DE FORA COM APOIO DA FEDERAÇÃO MINEIRA DE FUTEBOL. NO ANO PASSADO, O CAMPEÃO FOI O OPERÁRIO FC(MURIAÉ) COM O 15 DE NOVEMBRO(RIO NOVO) COMO VICE. LIGAS DA REGIÃO E MAIS DE 30 EQUIPES FORAM CONVIDADAS.
MAIS INFORMAÇÕES PODEM SER OBTIDAS NA LIDA DE FUTEBOL, PELO TELEFONE 32-3216-3060 OU PELO SITE: WWW.LIGADEFUTEBOL.COM
SERÁ REALIZADO NESTE SÁBADO, DIA 1º DE MARÇO, ÀS 13:00 HORAS, NO CENTRO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR(AV. GETÚLIO VARGAS, 200), PRAÇA ANTÔNIO CARLOS, CENTRO DE JUIZ DE FORA, O CONGRESSO TÉCNICO COM AS EQUIPES DA ZONA DA MATA, VERTENTES E MATIQUEIRA INTERESSADOS EM PARTICIPAR DA COMPETIÇÃO.
O CAMPEONATO REGIONAL VAI COMEÇAR NO MÊS DE MARÇO. NA FASE INICIAL AS EQUIPES SÃO DIVIDIDAS EM CHAVES E FAZEM JOGOS NO SISTEMA DE IDA E VOLTA. A PARTIR DA SEGUNDA FASE AS PARTIDAS SÃO ELIMINATÓRIAS, EM CASA E FORA, NO MODELO DA COPA DO BRASIL. NO ENCONTRO SERÃO REPASSADAS TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE O CAMPEONATO, COMO REGULAMENTO, ANEXOS, COMPROMISSOS, DIREITOS E PARTE PROMOCIONAL. HAVERÁ MUITAS SURPRESAS E NOVIDADES PARA OS TIMES ESTE ANO.
O CAMPEONATO REGIONAL DE FUTEBOL EXISTE HÁ MAIS DE 50 ANOS E CONTA COM A ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO EXCLUSIVA DA LIGA DE FUTEBOL DE JUIZ DE FORA COM APOIO DA FEDERAÇÃO MINEIRA DE FUTEBOL. NO ANO PASSADO, O CAMPEÃO FOI O OPERÁRIO FC(MURIAÉ) COM O 15 DE NOVEMBRO(RIO NOVO) COMO VICE. LIGAS DA REGIÃO E MAIS DE 30 EQUIPES FORAM CONVIDADAS.
MAIS INFORMAÇÕES PODEM SER OBTIDAS NA LIDA DE FUTEBOL, PELO TELEFONE 32-3216-3060 OU PELO SITE: WWW.LIGADEFUTEBOL.COM
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Campeonato Mineiro - Tupi de técnico novo
Por Michele Pacheco
Durou pouco o medo da torcida de que o Tupi perdesse o rumo no Campeonato Mineiro. O técnico Moacir Júnior anunciou a transferência para o time do Ipatinga nas vésperas do jogo do galo de Juiz de Fora contra o Rio Branco, de Andradas. Parecia o fim de um sonho. Moacir conseguiu montar uma equipe sem grandes estrelas ou salários, mas com garra e seriedade. Os jogadores têm correspondido às expectativas da torcida que vibra com a liderança no Campeonato Mineiro.
O anúncio da saída do treinador dividiu opiniões até entre a imprensa que acompanha o dia-a-dia do Tupi. Alguns jornalistas acham que foi traição e descaso abandonar o time antes do jogo com o Rio Branco. Afinal, o Ipatinga já está mal das pernas e poucos dias não vão fazer diferença no resultado, enquanto que para o Tupi o susto pode significar redução no desempenho em campo. Outros enxergaram a notícia pelo lado profissional. Ninguém resiste a uma boa proposta finaceira (extra-oficialmente estão falando em 60 mil reais de salário e 100 mil de luvas) e profissional (Ipatinga está na primeira divisão do Campeonato Brasileiro).
Menos de dez horas depois do anúncio da transferência, um novo técnico já estava a caminho de Juiz de Fora. O primeiro contato foi feito por amizade. João Carlos, o escolhido, é amigo pessoal do Secretário de Agropecuária e Abastecimento de Juiz de Fora, Marcelo Detoni, e aceitou o convite. O secretário disse que começou a sondar o treinador assim que começaram os boatos de que o Ipatinga estava fazendo propostas ao Moacir.
A diretoria do galo carijó aprovou a escolha. Segundo o presidente do clube, Áureo Fortuna, o nome do técnico estava na lista dos profissionais cotados e o contato rápido agilizou a negociação. O presidente espera que o novo técnico consiga manter o ritmo da equipe que estava embalada na comeptição e acalmar o torcedor. A prefeitura de Juiz de Fora está entre os patrocinadores do Tupi. O prefeito Alberto Bejani comentou em coletiva à imprensa que a rapidez na contração do novo treinador é uma prova da credibilidade do time.
João Carlos da Silva Costa tem 52 anos, é carioca, formado em Educação Física com Pós-graduação em Técnica e Treinamento de Futebol e trabalhou como preparador físico e treinador em times grandes do Brasil, como o Flamengo. Ele foi treinador da selecção Sub 20 em 99 e comandou a seleção da Jamaica em 2005. No ano passado, João Carlos esteve no CRB, de Alagoas. No Japão, treinou por sete anos o Kashima Antlers, o Nagoya Grampus Eight e o Cerezo Ozaka.
Em Juiz de Fora, o treinador assume o Tupi num momento de destaque do time, que é líder do Campeonato Mineiro com a defesa menos vazada. O Carijó tem quatro vitórias e um empate. João Carlos admitiu que conhece pouco o Campeonato Mineiro, mas que espera ajudar a equipe a conquistar a vaga no quadrangular e seguir em frente na disputa pelo título.
Durou pouco o medo da torcida de que o Tupi perdesse o rumo no Campeonato Mineiro. O técnico Moacir Júnior anunciou a transferência para o time do Ipatinga nas vésperas do jogo do galo de Juiz de Fora contra o Rio Branco, de Andradas. Parecia o fim de um sonho. Moacir conseguiu montar uma equipe sem grandes estrelas ou salários, mas com garra e seriedade. Os jogadores têm correspondido às expectativas da torcida que vibra com a liderança no Campeonato Mineiro.
O anúncio da saída do treinador dividiu opiniões até entre a imprensa que acompanha o dia-a-dia do Tupi. Alguns jornalistas acham que foi traição e descaso abandonar o time antes do jogo com o Rio Branco. Afinal, o Ipatinga já está mal das pernas e poucos dias não vão fazer diferença no resultado, enquanto que para o Tupi o susto pode significar redução no desempenho em campo. Outros enxergaram a notícia pelo lado profissional. Ninguém resiste a uma boa proposta finaceira (extra-oficialmente estão falando em 60 mil reais de salário e 100 mil de luvas) e profissional (Ipatinga está na primeira divisão do Campeonato Brasileiro).
Menos de dez horas depois do anúncio da transferência, um novo técnico já estava a caminho de Juiz de Fora. O primeiro contato foi feito por amizade. João Carlos, o escolhido, é amigo pessoal do Secretário de Agropecuária e Abastecimento de Juiz de Fora, Marcelo Detoni, e aceitou o convite. O secretário disse que começou a sondar o treinador assim que começaram os boatos de que o Ipatinga estava fazendo propostas ao Moacir.
A diretoria do galo carijó aprovou a escolha. Segundo o presidente do clube, Áureo Fortuna, o nome do técnico estava na lista dos profissionais cotados e o contato rápido agilizou a negociação. O presidente espera que o novo técnico consiga manter o ritmo da equipe que estava embalada na comeptição e acalmar o torcedor. A prefeitura de Juiz de Fora está entre os patrocinadores do Tupi. O prefeito Alberto Bejani comentou em coletiva à imprensa que a rapidez na contração do novo treinador é uma prova da credibilidade do time.
João Carlos da Silva Costa tem 52 anos, é carioca, formado em Educação Física com Pós-graduação em Técnica e Treinamento de Futebol e trabalhou como preparador físico e treinador em times grandes do Brasil, como o Flamengo. Ele foi treinador da selecção Sub 20 em 99 e comandou a seleção da Jamaica em 2005. No ano passado, João Carlos esteve no CRB, de Alagoas. No Japão, treinou por sete anos o Kashima Antlers, o Nagoya Grampus Eight e o Cerezo Ozaka.
Em Juiz de Fora, o treinador assume o Tupi num momento de destaque do time, que é líder do Campeonato Mineiro com a defesa menos vazada. O Carijó tem quatro vitórias e um empate. João Carlos admitiu que conhece pouco o Campeonato Mineiro, mas que espera ajudar a equipe a conquistar a vaga no quadrangular e seguir em frente na disputa pelo título.
O futuro chegou
Por Robson Rocha
Tudo é informatizado. No lay out apresentado pela Sony, nem o papel resistiu.
A pauta será enviada para um celular. Via blue tools essa “pauta” vai ser armazenada na mídia de gravação que está na câmera em uma pasta que o cinegrafista vai abrir. Por exemplo, pasta “Juiz de Fora”, e gravar todas as imagens dentro dessa pasta.
Deixam de existir as ilhas de edição e passam a haver estações de edição. Isso porque o material é baixado em um servidor e as estações, que são computadores simples vão editar os materiais em baixa resolução que depois de renderizados têm o vídeo editado de baixa resolução “substituído” automaticamente por alta definição. E a pasta onde estão a pauta e as imagens vai estar acessível a todos os profissionais envolvidos e em qualquer máquina. Por exemplo: o editor-chefe em Belo Horizonte na máquina dele acessa o servidor em Juiz de Fora, lê a pauta, vê as imagens, ouve off’s e sonoras e assiste o material editado para avaliar se vai querer que seja enviado ou não.
E voltando às câmeras, tem equipamento que registra imagens em condições extremas de luz, apenas 0,14lux. Isso é praticamente sem luz!
Tem também o novo sensor CMOS que já faz a leitura pixel em dados, o que segundo o fabricante, elimina definitivamente o ruído na imagem quando se usa ganho de vídeo.
Muito bacana a mobilidade do sistema digital, pude ver em um pequeno aparelho de TV o sinal da TV Digital.
Nessa semana foi realizado o Seminário de Tecnologia em Televisão (SET). O evento aconteceu em Belo Horizonte, no Teatro Alterosa e a TV Alterosa foi parceira.
Lá, foram apresentados os caminhos da TV Digital, desde as dificuldades de se organizar o espectro para alocar os novos canais. Em Campinas, por exemplo, as emissoras terão que mudar transmissores analógicos em sua área de cobertura.
Foram mostrados os problemas no transporte dos pacotes de dados. Como é importante o treinamento dos profissionais, pois em algumas emissoras de São Paulo os operadores ainda não conseguem operar o sistema e profissionais de engenharia estão na operação.
Apresentaram as possibilidades de transporte dos sinais. Deu pra perceber a concorrência entre empresas que vendem soluções baseadas no satélite e as baseadas em IP.
Foram mostrados os problemas no transporte dos pacotes de dados. Como é importante o treinamento dos profissionais, pois em algumas emissoras de São Paulo os operadores ainda não conseguem operar o sistema e profissionais de engenharia estão na operação.
Apresentaram as possibilidades de transporte dos sinais. Deu pra perceber a concorrência entre empresas que vendem soluções baseadas no satélite e as baseadas em IP.
Mas, pra mim, o que chamou a atenção foram as plantas de jornalismo apresentadas pela Sony.
Além das novas nomenclaturas: Compressão, Mb / s, Codecs, bit’s, taxas FPS. formas de avaliar o sinal, circulação de conteúdo dentro dos departamentos. Muda também o perfil dos profissionais. Quem não tiver a mínima noção de informática, está fora!
Além das novas nomenclaturas: Compressão, Mb / s, Codecs, bit’s, taxas FPS. formas de avaliar o sinal, circulação de conteúdo dentro dos departamentos. Muda também o perfil dos profissionais. Quem não tiver a mínima noção de informática, está fora!
Tudo é informatizado. No lay out apresentado pela Sony, nem o papel resistiu.
A pauta será enviada para um celular. Via blue tools essa “pauta” vai ser armazenada na mídia de gravação que está na câmera em uma pasta que o cinegrafista vai abrir. Por exemplo, pasta “Juiz de Fora”, e gravar todas as imagens dentro dessa pasta.
Deixam de existir as ilhas de edição e passam a haver estações de edição. Isso porque o material é baixado em um servidor e as estações, que são computadores simples vão editar os materiais em baixa resolução que depois de renderizados têm o vídeo editado de baixa resolução “substituído” automaticamente por alta definição. E a pasta onde estão a pauta e as imagens vai estar acessível a todos os profissionais envolvidos e em qualquer máquina. Por exemplo: o editor-chefe em Belo Horizonte na máquina dele acessa o servidor em Juiz de Fora, lê a pauta, vê as imagens, ouve off’s e sonoras e assiste o material editado para avaliar se vai querer que seja enviado ou não.
E voltando às câmeras, tem equipamento que registra imagens em condições extremas de luz, apenas 0,14lux. Isso é praticamente sem luz!
Tem também o novo sensor CMOS que já faz a leitura pixel em dados, o que segundo o fabricante, elimina definitivamente o ruído na imagem quando se usa ganho de vídeo.
Muito bacana a mobilidade do sistema digital, pude ver em um pequeno aparelho de TV o sinal da TV Digital.
Deu para conversar bastante com a galera da TV Alterosa que estava lá, Aproveitamos para registrar. Na foto Tiago, eu, Andrezinho, João Mário, Rodrigo e Rogério.
Diante de uma tv exibindo imagens em HD ficamos de queixo caído. João Mário e eu ficamos tentando achar defeito e achamos alguns detalhes.
Teve até uma sessão nostalgia e relembramos os equipamentos antigos.Mas o que deu pra perceber é que, ou a gente tenta acompanhar as mudanças que vêm por ai, ou vamos ser atropelados por elas!
Diante de uma tv exibindo imagens em HD ficamos de queixo caído. João Mário e eu ficamos tentando achar defeito e achamos alguns detalhes.
Teve até uma sessão nostalgia e relembramos os equipamentos antigos.Mas o que deu pra perceber é que, ou a gente tenta acompanhar as mudanças que vêm por ai, ou vamos ser atropelados por elas!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Ingratidão - Moacir Júnior troca o Tupi pelo Ipatinga
Por Carlos Ferreira
RadialistaIngratidão é o sentimento do torcedor do Tupi, clube que estendeu a mão e deu ao Senhor Moacir Vieira de Araújo Júnior a oportunidade de, pela primeira vez, dirigir um time na primeira divisão do futebol mineiro. Na Taça Minas foi vice, perdendo todos os jogos fora de casa, com exceção da final, quando vencia por um a zero, faltou ousadia, mexeu errado ao tirar o Robinho, cedeu o empate e perdeu nos penaltis. No mineiro, fazia boa campanha até o jogo contra o Ituiutaba, time que jogou com dez jogadores desde os trinta e oito minutos do primeiro tempo. O Tupi não teve força, coragem e ousadia para vencer o jogo. Quando o torcedor apostava que nenhuma proposta de clube do interior o seduziria, eis que o técnico, que segundo a diretoria, ganhava oito mil reais por mês (está com dinheiro o Tupi para pagar essa quantia a um técnico, até então, desconhecido), vem o Ipatinga, penúltimo colocado no mineiro (se depender de torcida, vai ficar nessa posição até o final) e leva o técnico. Mudança de comando técnico é comum no Brasil, o que incomoda é perder para um time que é penúltimo colocado e, ainda, sem tradição. Que isso sirva de exemplo para a diretoria do Tupi e que quando precisar contratar um técnico, contrate alguém que tenha no currículo alguns títulos de relevãncia. Afinal, campeão do Módulo 2, até o João Batista já foi.
O Ipatinga, novo time do Senhor Moacir Júnior, vai disputar a Série A do futebol brasileiro e tem por hábito seguir as atitudes dos clubes da capital, devido a forte influência que Belo Horizonte exerce na região do Vale do Aço. Os clubes da Capital (Cruzeiro e Atlético) na história recente, não são dirigidos na Série A por técnicos nascidos em Minas, exceção a Carlos Alberto Silva (embora nascido em Bom Jardim de Minas, é radicado em São Paulo) e Procópio Cardoso, que quando assume o Atlético, é para tentar tirar o time da degola, nunca para disputar títulos. Vale lembrar que o Senhor Moacir Júnior é mineiro, nascido na cidade de Curvelo.
Quanto ao time, cessada a idolatria, cabe a eles, jogadores, provarem para a torcida e para eles também, de que o técnico não ganhava sozinho. Aqueles que estão torcendo e patrocinando o fracasso do Tupi estão sorrindo. Com a resposta, em campo, os jogadores, vencer o Rio Branco em Andradas não é impossível. Eu acredito!
Carlos Ferreira
carlosferreirajf@gmail.com
http://carlosferreirajf.blogspot.com/
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Televisão - Reflexo de nós mesmos
Por Robson Rocha
Estou há 11 anos na Alterosa e existe um respeito muito grande com todos que fazem parte da notícia, do artesão de São João Del Rei ao detento do Ceresp e principalmente ao telespectador.
Quando vamos gravar uma pessoa que foi presa, como o sujeito que estava fabricando vacinas clandestinas na casa dele em Juiz de Fora, o repórter cinematográfico preserva a identidade dessa pessoa, pois ela é suspeita e não podemos expô-la publicamente até que seja condenada pela justiça. É um cuidado que foi muito discutido no início e que hoje é um hábito entre os jornalistas da TV Alterosa. E que respeitamos, apesar de nem todos concordarem com essa proteção em alguns casos.
Porém, entre os fatos relatados, existem coisas maravilhosas, o “Coisa Nossa” exibido no Jornal da Alterosa às quartas-feiras, mostra trabalhos lindos. O Nota 10 leva aos telespectadores exemplos de pessoas que são especiais. Mineiros que fazem trabalhos solidários que ajudam às vezes milhares de pessoas. Como a Maria Aparecida da Silva, da Sociedade Beneficente Mão Amiga, aqui em Juiz de Fora, que batalha para conseguir donativos para pessoas carentes. De material escolar a roupa e alimentos.
Outro exemplo bacana, é a Associação dos Cegos de Juiz de Fora. Com trabalhos que vão de como andar nas ruas ao artesanato e do esporte à educação para pessoas com deficiência visual. Como José Luiz que é atleta e agora se formou em história graças ao apoio da Associação. E olhe que ele já tem carteinha nas TV’s de Juiz de Fora.
São exemplos de superação que muitas vezes nos emocionam e que nos dão prazer enorme de fazer matérias com eles.
Mas por que a grande maioria dos telespectadores não se lembram dessas matérias?
Vejo comentários que me chamam a atenção. São sobre a cobertura jornalística dos fatos, dizendo que damos ênfase à cobertura de acontecimentos ruins.
Será um reflexo de nós mesmos?
Não vou falar por outras emissoras, vou falar do Jornal da Alterosa.
As pessoas têm uma visão do jornalista sangüinário, que só está interessado em notícias negativas, mas às vezes não sabem como os dados são trabalhados até chegarem à casa do telespectador. A informação chega para uma área que chamamos de apuração, onde todos os dados são apurados e checados. Daí o material vai para a chefia de reportagem que pede à produção para levantar todos os dados e lados do caso e fazer as marcações. A equipe de reportagem vai para a rua gravar depoimentos, apurar dados adicionais, documentos, etc. A notícia que o telespectador vê na Alterosa é baseada em fatos documentados oficialmente. E o jornalista sério não cria notícia, ele relata os fatos.
Não vou falar por outras emissoras, vou falar do Jornal da Alterosa.
As pessoas têm uma visão do jornalista sangüinário, que só está interessado em notícias negativas, mas às vezes não sabem como os dados são trabalhados até chegarem à casa do telespectador. A informação chega para uma área que chamamos de apuração, onde todos os dados são apurados e checados. Daí o material vai para a chefia de reportagem que pede à produção para levantar todos os dados e lados do caso e fazer as marcações. A equipe de reportagem vai para a rua gravar depoimentos, apurar dados adicionais, documentos, etc. A notícia que o telespectador vê na Alterosa é baseada em fatos documentados oficialmente. E o jornalista sério não cria notícia, ele relata os fatos.
Estou há 11 anos na Alterosa e existe um respeito muito grande com todos que fazem parte da notícia, do artesão de São João Del Rei ao detento do Ceresp e principalmente ao telespectador.
Quando vamos gravar uma pessoa que foi presa, como o sujeito que estava fabricando vacinas clandestinas na casa dele em Juiz de Fora, o repórter cinematográfico preserva a identidade dessa pessoa, pois ela é suspeita e não podemos expô-la publicamente até que seja condenada pela justiça. É um cuidado que foi muito discutido no início e que hoje é um hábito entre os jornalistas da TV Alterosa. E que respeitamos, apesar de nem todos concordarem com essa proteção em alguns casos.
Mas muitos telespectadores criticam essa "proteção" aos suspeitos.
Porém, entre os fatos relatados, existem coisas maravilhosas, o “Coisa Nossa” exibido no Jornal da Alterosa às quartas-feiras, mostra trabalhos lindos. O Nota 10 leva aos telespectadores exemplos de pessoas que são especiais. Mineiros que fazem trabalhos solidários que ajudam às vezes milhares de pessoas. Como a Maria Aparecida da Silva, da Sociedade Beneficente Mão Amiga, aqui em Juiz de Fora, que batalha para conseguir donativos para pessoas carentes. De material escolar a roupa e alimentos.
Outro exemplo bacana, é a Associação dos Cegos de Juiz de Fora. Com trabalhos que vão de como andar nas ruas ao artesanato e do esporte à educação para pessoas com deficiência visual. Como José Luiz que é atleta e agora se formou em história graças ao apoio da Associação. E olhe que ele já tem carteinha nas TV’s de Juiz de Fora.
São exemplos de superação que muitas vezes nos emocionam e que nos dão prazer enorme de fazer matérias com eles.
Mas por que a grande maioria dos telespectadores não se lembram dessas matérias?
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Taça Guanabara 2008
Por Robson Rocha
Lembrei que havíamos feito sonoras com o promotor Julio César sobre o problema desses adolescentes se embriagarem e que em alguns casos isso não termina bem. Como dois casos do ano passado, quando dois jovens morreram em Juiz de Fora.
Fiz imagens, falei com a Michele o que havia gravado e sugeri fazermos uma matéria sobre a falta de controle na venda de bebidas para adolescentes. Ela topou.
Fiz várias imagens onde jovens de 13, no máximo 14 anos já estavam totalmente alterados. E o que me chamou a atenção é que não eram só os garotos. Um grupo de garotas estava bem no meio da rua e não parava de beber. Uma loirinha já estava chapada e fazendo escândalo.
Como disse uma vez o capitão Almir Cassiano, os pais têm que ajudar, mas muitas vezes se um policial apenas disser alguma coisa a um adolescente desses, muitos pais ainda reclamam e, às vezes, oficialmente na PM.
Avaliando tudo isso, vamos nós da imprensa fingir que tudo está normal. Mas, quando um jovem morrer e a bebida alcoólica for um dos pontecializadores do fato, apareceremos todos. Inclusive alguns pais que não têm o mínimo controle sobre os filhos.
Hoje, domingão, para não perder a rima, estávamos de plantão.
Filamos a bóia na casa da minha mãe e fomos trabalhar. Para valorizar mais o dia, choveu, mas choveu muito!
Chegamos na TV e fui revisar os equipamentos, enquanto a Michele ia na redação pegar as pautas.
Chequei câmera, luz, baterias, etc e coloquei no carro. Logo a Michele desceu.
Filamos a bóia na casa da minha mãe e fomos trabalhar. Para valorizar mais o dia, choveu, mas choveu muito!
Chegamos na TV e fui revisar os equipamentos, enquanto a Michele ia na redação pegar as pautas.
Chequei câmera, luz, baterias, etc e coloquei no carro. Logo a Michele desceu.
Fomos gravar onde seria o bar dos botafoguenses, mas a torcida estava toda misturada. Flamenguistas e botafoguenses.
Fomos então para o bairro Alto dos Passos, onde as torcidas de Juiz de Fora se reúnem para comemorar.
Fomos então para o bairro Alto dos Passos, onde as torcidas de Juiz de Fora se reúnem para comemorar.
Comecei a observar a quantidade de adolescentes enchendo a lata, ou melhor esvaziando latas, garrafas, copos. Mesmo havendo polícia e fiscais da prefeitura, os menores bebiam e muito.
Lembrei que havíamos feito sonoras com o promotor Julio César sobre o problema desses adolescentes se embriagarem e que em alguns casos isso não termina bem. Como dois casos do ano passado, quando dois jovens morreram em Juiz de Fora.
Fiz imagens, falei com a Michele o que havia gravado e sugeri fazermos uma matéria sobre a falta de controle na venda de bebidas para adolescentes. Ela topou.
Fiz várias imagens onde jovens de 13, no máximo 14 anos já estavam totalmente alterados. E o que me chamou a atenção é que não eram só os garotos. Um grupo de garotas estava bem no meio da rua e não parava de beber. Uma loirinha já estava chapada e fazendo escândalo.
Em momento algum vi alguém do Juizado de Menores por ali.
E para piorar, em alguns bares os adolescentes eram servidos com cerveja na mesa. Lá na sacada do segundo andar, pra todo mundo ver. E aí, fazer o quê?
Mas vou criticar a quem?
Uma garota, quando percebeu que estava sendo gravada bebendo. Afastou a latinha da boca e tentou esconde-la atrás da colega. E ainda passaram por mim xingando.
Será que os pais não notam nada? O hálito, o comportamento. Ou será que se omitem?
E para piorar, em alguns bares os adolescentes eram servidos com cerveja na mesa. Lá na sacada do segundo andar, pra todo mundo ver. E aí, fazer o quê?
Mas vou criticar a quem?
Uma garota, quando percebeu que estava sendo gravada bebendo. Afastou a latinha da boca e tentou esconde-la atrás da colega. E ainda passaram por mim xingando.
Será que os pais não notam nada? O hálito, o comportamento. Ou será que se omitem?
Como disse uma vez o capitão Almir Cassiano, os pais têm que ajudar, mas muitas vezes se um policial apenas disser alguma coisa a um adolescente desses, muitos pais ainda reclamam e, às vezes, oficialmente na PM.
Avaliando tudo isso, vamos nós da imprensa fingir que tudo está normal. Mas, quando um jovem morrer e a bebida alcoólica for um dos pontecializadores do fato, apareceremos todos. Inclusive alguns pais que não têm o mínimo controle sobre os filhos.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
"Carteiradas" nas cabines do Estádio Municipal de Juiz de Fora
Por Robson Rocha
Como já estava tudo pronto, o jeito era esperar o jogo começar. Enquanto isso, ficamos batendo conversando no corredor. E aproveitamos, pois com alguns colegas são raras as oportunidades de bater um papo, como o Mauro Dioli, diretor de tv da Panorama. Juntando mais a galera da técnica das rádios e com certeza a gente riu muito.
O pessoal das rádios tem que entrar logo para as cabines, porque eles começam a transmitir bem antes do jogo. O Ivan Costa, (assentadinho) e o Ricardo Wagner, da Rádio Globo, nem saem da cabine, a não ser em uma emergência do tipo quando a natureza chama para tirar a água do joelho. A vantagem é que a cabine deles é mais próxima do banheiro.
Logo também temos que entrar para a cabine, mas não é porque o jogo começou. É porque o setor de cabines é a área mais desorganizada que eu já vi. Entra todo mundo e, é muita gente que não deveria estar ali. Se você não marcar seu lugar, dança!
Os torcedores nem chegaram direito e a Michele e eu já estamos em nosso cantinho, pois senão nem cadeira sobra.
No setor das cabines tem "carteirada" de todo tipo. Parentes de sei lá quem, filho, assessor e até pessoas da própria imprensa que não está trabalhando e ainda leva a família inteira. É sacanagem, né?
Hoje, o local parecia uma creche! Tinha um monte de crianças jogando bola no corredor e dá-lhe boladas nas portas.
Ali é local de trabalho, lugar de assistir jogo é na arquibancada!
Arquibancada aliás que foi enchendo aos poucos e se tornou um mar de guarda-chuvas na hora do jogo. Pois São Pedro mandou água com vontade.
Vamos ver se no próximo jogo em Juiz de Fora o time do Tupi joga melhor, que a torcida compareça novamente e que para o setor das cabines do Estádio Municipal de Juiz de Fora só vá quem estiver trabalhando.
Hoje, dia de jogo do Tupi, chegamos um pouco mais cedo no estádio. Como o material teria que ser gerado para Belo Horizonte, o Mário foi como auxiliar para despachar as fitas.
Chegamos em nossa cabine e o Evandro Carvalho já estava lá para fazer imagens para o Tupi. Montamos o equipamento e o Mário levou uma câmera VHS para segundo ele “treinar câmera”. Se depender da vontade que ele tem de aprender, logo logo vai saber operar uma câmera profissional. E ficou gravando igual gente grande, não sei se as imagens ficaram boas, mas ele saiu bem na foto.
Chegamos em nossa cabine e o Evandro Carvalho já estava lá para fazer imagens para o Tupi. Montamos o equipamento e o Mário levou uma câmera VHS para segundo ele “treinar câmera”. Se depender da vontade que ele tem de aprender, logo logo vai saber operar uma câmera profissional. E ficou gravando igual gente grande, não sei se as imagens ficaram boas, mas ele saiu bem na foto.
Como já estava tudo pronto, o jeito era esperar o jogo começar. Enquanto isso, ficamos batendo conversando no corredor. E aproveitamos, pois com alguns colegas são raras as oportunidades de bater um papo, como o Mauro Dioli, diretor de tv da Panorama. Juntando mais a galera da técnica das rádios e com certeza a gente riu muito.
O pessoal das rádios tem que entrar logo para as cabines, porque eles começam a transmitir bem antes do jogo. O Ivan Costa, (assentadinho) e o Ricardo Wagner, da Rádio Globo, nem saem da cabine, a não ser em uma emergência do tipo quando a natureza chama para tirar a água do joelho. A vantagem é que a cabine deles é mais próxima do banheiro.
Logo também temos que entrar para a cabine, mas não é porque o jogo começou. É porque o setor de cabines é a área mais desorganizada que eu já vi. Entra todo mundo e, é muita gente que não deveria estar ali. Se você não marcar seu lugar, dança!
Os torcedores nem chegaram direito e a Michele e eu já estamos em nosso cantinho, pois senão nem cadeira sobra.
No setor das cabines tem "carteirada" de todo tipo. Parentes de sei lá quem, filho, assessor e até pessoas da própria imprensa que não está trabalhando e ainda leva a família inteira. É sacanagem, né?
Hoje, o local parecia uma creche! Tinha um monte de crianças jogando bola no corredor e dá-lhe boladas nas portas.
Ali é local de trabalho, lugar de assistir jogo é na arquibancada!
Arquibancada aliás que foi enchendo aos poucos e se tornou um mar de guarda-chuvas na hora do jogo. Pois São Pedro mandou água com vontade.
Nem no meio do dilúvio o povo arredou pé, de olhos vidrados no campo. Acho que nem sentiram a chuva! E em algumas partes, parecia que havia um monte de camisinhas gigantes.
Pena que o Tupi só empatou. O time mandou bem no primeiro tempo, mas no segundo estava irreconhecível e não seguiu o que o Moacir Júnior insistiu no treino da quinta-feira: a saída rápida.
Pena que o Tupi só empatou. O time mandou bem no primeiro tempo, mas no segundo estava irreconhecível e não seguiu o que o Moacir Júnior insistiu no treino da quinta-feira: a saída rápida.
Vamos ver se no próximo jogo em Juiz de Fora o time do Tupi joga melhor, que a torcida compareça novamente e que para o setor das cabines do Estádio Municipal de Juiz de Fora só vá quem estiver trabalhando.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Moacir Junior - "O Cara"
Por Robson Rocha
Nessa quinta-feira fomos fazer mais uma cobertura do treino do Tupi, líder do Campeonato Mineiro. Que, se nenhum juiz atrapalhar, só o Cruzeiro pode tirar do primeiro lugar.
Mas, chegamos ao Estádio Municipal e a turma da imprensa já estava lá. O assessor de imprensa Renato, do galo carijó, que sofre com tanta gente apressada querendo informação, veio logo avisando: o Moacir não quer que grave as partes do treino que tenham jogadas ensaiadas.
Gravei o aquecimento do time, fiz alguns takes do treino e me juntei a galera da imprensa no banco de reservas.
O jeito foi assistir ao treino e descobri que o Moacir não tem moral só com os jogadores, ele consegue controlar a imprensa também.
A turma ficou toda no banco, assistindo ao treino, contando casos e ninguém arriscou não cumprir as orientações do homem.
Gravei mais alguns takes fechados, isso assentadinho pra não chamar a atenção do técnico. Para gravar a passagem foi de primeira, tabelinha rápida para não correr o risco do treinador nos mandar de volta ao banco de reservas. Também o cara não precisa nem falar, só o olhar já diz tudo e te tira de campo.
O Moacir deixou o Humberto Campos, cinegrafista da Panorama meio apavorado. Ele ficava o tempo todo dizendo que ia gravar, mas que o Moacir iria dar um esbregue nele. E perguntava se eu não ia gravar nada, só que eu quietinho, já estava gravando takes mais fechados que não mostrassem as jogadas.
Por fim, ele conseguiu que o estagiário gravasse uma passagem, pois aí ele conseguiria fazer as imagens que precisava.
Enquanto isso, o pessoal da rádio Globo fazia o programa Globo Esportivo ao vivo do Estádio e as ordens vinham de cima, mas não da direção e sim da cabine, onde o Ricardo Wagner comandava o programa. Ele estava longe, mas quem estava no estádio nem precisou ligar o rádio, pois ele falava tão alto que a gente lá embaixo escutava tudo. Teve gente dizendo que ele treinou com o Baleia, o repórter Fernando Luiz.
Enquanto isso, no gramado, o repórter Marco Aurélio não tinha nenhum jogador, nem ninguém do Tupi para entrevistar e o treino não acabava. Alias, podem falar qualquer coisa do Moacir, menos que ele não treine o time até no limite. Mas aí, sem ter quem entrevistar, veio uma ordem "de cima". E o Marcão começou a entrevistar os jornalistas que estavam ali. Os comentários eram piores do que os do Galvão Bueno.
No final, os comentários pertinentes dos companheiros da imprensa acabaram e o Marco Aurélio encostou em uma placa. Fui perto para conferir se ele estava rezando para o treino acabar ou conversando com o pessoal da cabine. Mas, o que parecia era que se o treino durasse mais dez minutos, ele ia entrevistar a placa. Porque o papelzinho na mão dele não tinha mais nada e ele já estava ficando de cabelo branco.
Brincadeira, ele matou a pau e ainda conseguiu entrevistar a turma, depois do treino.
Depois gravamos com o Marcelo Cruz, goleiro do time e a coletiva do Moacir “O Cara” Junior.Pra encerrar a tarde no Estádio Municipal, Wallace Matos, repórter da Tribuna de Minas, me pediu para tirar uma foto dele com o Marcelo. Não resisti e fiz uma pequena modificação na foto, só para mostrar que se a moda pega... Mas esse cabelo é uma outra história...
Nessa quinta-feira fomos fazer mais uma cobertura do treino do Tupi, líder do Campeonato Mineiro. Que, se nenhum juiz atrapalhar, só o Cruzeiro pode tirar do primeiro lugar.
Mas, chegamos ao Estádio Municipal e a turma da imprensa já estava lá. O assessor de imprensa Renato, do galo carijó, que sofre com tanta gente apressada querendo informação, veio logo avisando: o Moacir não quer que grave as partes do treino que tenham jogadas ensaiadas.
Gravei o aquecimento do time, fiz alguns takes do treino e me juntei a galera da imprensa no banco de reservas.
O jeito foi assistir ao treino e descobri que o Moacir não tem moral só com os jogadores, ele consegue controlar a imprensa também.
A turma ficou toda no banco, assistindo ao treino, contando casos e ninguém arriscou não cumprir as orientações do homem.
Gravei mais alguns takes fechados, isso assentadinho pra não chamar a atenção do técnico. Para gravar a passagem foi de primeira, tabelinha rápida para não correr o risco do treinador nos mandar de volta ao banco de reservas. Também o cara não precisa nem falar, só o olhar já diz tudo e te tira de campo.
O Moacir deixou o Humberto Campos, cinegrafista da Panorama meio apavorado. Ele ficava o tempo todo dizendo que ia gravar, mas que o Moacir iria dar um esbregue nele. E perguntava se eu não ia gravar nada, só que eu quietinho, já estava gravando takes mais fechados que não mostrassem as jogadas.
Por fim, ele conseguiu que o estagiário gravasse uma passagem, pois aí ele conseguiria fazer as imagens que precisava.
Enquanto isso, o pessoal da rádio Globo fazia o programa Globo Esportivo ao vivo do Estádio e as ordens vinham de cima, mas não da direção e sim da cabine, onde o Ricardo Wagner comandava o programa. Ele estava longe, mas quem estava no estádio nem precisou ligar o rádio, pois ele falava tão alto que a gente lá embaixo escutava tudo. Teve gente dizendo que ele treinou com o Baleia, o repórter Fernando Luiz.
Enquanto isso, no gramado, o repórter Marco Aurélio não tinha nenhum jogador, nem ninguém do Tupi para entrevistar e o treino não acabava. Alias, podem falar qualquer coisa do Moacir, menos que ele não treine o time até no limite. Mas aí, sem ter quem entrevistar, veio uma ordem "de cima". E o Marcão começou a entrevistar os jornalistas que estavam ali. Os comentários eram piores do que os do Galvão Bueno.
No final, os comentários pertinentes dos companheiros da imprensa acabaram e o Marco Aurélio encostou em uma placa. Fui perto para conferir se ele estava rezando para o treino acabar ou conversando com o pessoal da cabine. Mas, o que parecia era que se o treino durasse mais dez minutos, ele ia entrevistar a placa. Porque o papelzinho na mão dele não tinha mais nada e ele já estava ficando de cabelo branco.
Brincadeira, ele matou a pau e ainda conseguiu entrevistar a turma, depois do treino.
Depois gravamos com o Marcelo Cruz, goleiro do time e a coletiva do Moacir “O Cara” Junior.Pra encerrar a tarde no Estádio Municipal, Wallace Matos, repórter da Tribuna de Minas, me pediu para tirar uma foto dele com o Marcelo. Não resisti e fiz uma pequena modificação na foto, só para mostrar que se a moda pega... Mas esse cabelo é uma outra história...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O melhor amigo do homem
Por Michele Pacheco
O Robson costuma dizer que quando estou brava eu rosno feito um Pitbull. É maldade dele, claro!
Mas, não posso negar que a minha vida inteira estive ligada aos cães.
Deve estar no sangue, afinal minha mãe, Juçara, é filha de fazendeiro e meu pai, Hélio, é médico veterinário.
Hoje, além de duas Rottweillers, meus pais têm a Juju, uma West Highland White Terrier. Basta ela me olhar com aquele jeitinho de quem está implorando alguma coisa, para me convencer. Meu pai insiste em acreditar que um dia a Juju vai andar branquinha, bem penteada e com lacinhos. Mas, o que ela gosta mesmo é de se fartar no gramado do quintal. Principalmente, depois de tomar um banho!
O Robson costuma dizer que quando estou brava eu rosno feito um Pitbull. É maldade dele, claro!
Mas, não posso negar que a minha vida inteira estive ligada aos cães.
Deve estar no sangue, afinal minha mãe, Juçara, é filha de fazendeiro e meu pai, Hélio, é médico veterinário.
Minha relação com o melhor amigo do homem começou assim que nasci. A minha primeira babá foi um doberman!
Meus pais me colocavam numa cadeirinha para tomar sol no portão da nossa casa e deixavam o Ringo vigiando. Bastava alguém chegar perto, para ele rosnar.
Cresci tendo os cachorros sempre por perto. A Raja foi um caso à parte. Ela perdeu os movimentos de uma das pernas quando tinha três meses de vida. Meu pai queria sacrificá-la, pois dizia que era maldade deixar que crescesse daquele jeito. Um Rottweiller ficaria muito pesado e poderia até deixar de andar em função da perna defeituosa. Mas, eu e minha mãe fomos teimosas e não desistimos da nossa Rajinha. Um veterinário especialista em acupuntura conseguiu devolver a sensibilidade na perna dela e sugeriu natação para fortalecer os músculos. Deu certo. O único problema foi que a Raja passou a considerar a piscina como território dela!
Hoje, além de duas Rottweillers, meus pais têm a Juju, uma West Highland White Terrier. Basta ela me olhar com aquele jeitinho de quem está implorando alguma coisa, para me convencer. Meu pai insiste em acreditar que um dia a Juju vai andar branquinha, bem penteada e com lacinhos. Mas, o que ela gosta mesmo é de se fartar no gramado do quintal. Principalmente, depois de tomar um banho!
Comecei a trabalhar e a minha afinidade com os cães não diminuiu. O Robson vive debochando que por onde passo, um bicho me segue. Quantas vezes já tivemos que espantar algum cão que parou do meu lado bem na hora de gravar a passagem! Uma vez, acompanhávamos a polícia militar numa operação contra drogas, na zona sul de Juiz de Fora. No local, alguns policiais tinham que cercar a casa dos suspeitos. Para isso, teriam que pular o muro da residência ao lado, rápido e em silêncio. Eles não contavam com o cão do vizinho que estava no portão, latindo sem parar. Os policiais já estavam irritados, quando brinquei dizendo que era só pedir com educação que o bicho ficaria quieto. Os policiais me olharam com ar de pouco caso. Para provocar, cheguei perto e falei baixo com o cão que era uma mistura de pastor com alguma raça indefinida. E não é que ele calou a boca?! Claro que tive que agüentar gozações.
Já em Maria da Fé, no sul de Minas Gerais, estávamos fazendo uma reportagem sobre o frio e conhecemos este pastor lindo. Ele pertencia à dona da pousada onde ficamos hospedados e tinha instinto jornalístico. O Robson virava a câmera para um lado e lá estava ele. A gente parava de trabalhar e nosso amigo vinha logo se esfregando à espera de um carinho. Fomos tirar fotos na pousada e lá estava ele de novo. Claro que fiz questão de guardar a recordação.
Em bairros mais carentes, é um problema! Basta olhar para os vira-latas e eles começam a balançar o rabo. O Robson vive resmungado. Um dia, para desgosto dele, um dos meus "amigos" decidiu aproveitar a porta aberta do carro e se alojar. Do lado do Robson, é óbvio! Ficou lá, sossegado, até a gente acabar a matéria. Quando viu o carona, meu querido repórter cinematográfico se encarregou de enxotar o bichinho.
Ele foi, mas os carrapatos e as pulgas nos acompanharam por uns três dias!
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